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Peter Steele na saida do bar

Esse foi no meio da semana, e eu nao lembro exatamento de todos os detalhes:

Era de madrugada, estava uma noite agradavel, quente. Eu estava vestindo uma saia rodada, preta, estava bem bonita. Eu estava saindo de uma balada ou de um bar. Sai antes dos meus amigos, e estava esperando por eles na porta quando vejo o Peter Steele ali parado tambem.

Eu fico pensando se devo ir falar com ele, afinal aposto que esta sempre cheio de meninas atras dele e tudo o mais. E alem disso, ele pode pensar que sou uma groupie que quer sair com ele e acabar achando que estou dando liberdade para alguma coisa, quando na verdade so quero conversar, e isso me inibe um pouco de ir ate la.

Meus amigos saem da balada e eu aponto e digo que eh o Peter Steele e que estou com vergonha e com medo de ir falar com ele. Entao meus amigos me encorajam a ir, dizendo que eh uma oportunidade unica e que se o clima ficar chato eh so eu ir embora.
Entao eu vou ate ele. Fim.

Haagen Dazs Friday

Eu e uns amigos do trampo marcamos de fazer uma Haagen Dazs Friday, ou seja, um dia que nos encontramos, compramos sorvete Haagen Dazs e comemos que nem loucos ate nao aguentar mais.

Entao, eu, o Edgar e o Gustavo iamos ate a padaria, e la havia apenas um pote de sorvete Haagen Dazs de um sabor que eu nunca tinha visto: Pessego com doce de leite.

Eu achei que seria meio nojento, mas como era o unico sabor, acabamos comprando. Comecamos a tomar, e o sorvete era maravilhoso, uma das coisas mais gostosas que ja comi na vida. Fim.

Novo sabor de Haagen Dazs

Eu ia comprar sorvete da marca Haagen Dazs e havia um novo sabor. Era assim: tinha o formato de um pao de mel, por fora era chocolate, mas quando vc mordia, por dentro tinha sorvete de creme, era bem branquinho. Uma delicia. Fim.

Calote da academia

Eu e o Rê estavamos na academia, haviamos acabado de sair da piscina e íamos fazer musculação.
Então, um dos equipamentos que eu queria usar não estava bem ajustado para mim, e eu chamei o professor.
Ele me explicou que eu teria que ter avisado antes para que o equipamento fosse ajustado, e que era estranho isso não ter acontecido, porque, segundo ele, assim que se entra na academia, o sistema avisa quem está lá e caso haja necessidade de ajustes, eles são feitos automaticamente.

Foi aí que percebi que entramos escondido na academia, que não estávamos pagando a mensalidade. Por isso, desconversei e prometi para mim mesma que enquanto não pagasse direitinho, não ia ficar chamando o professor porque poderiam descobrir que eu estava dando o calote na academia. Fim.

Nus pelo hotel

Estavamos eu e o Reinaldo num hotel muito lindo, cheio de coisas legais para fazer, e tudo funcionava 24 horas.
Era de madrugada e resolvemos descer e passear.

Entramos no elevador, e aí eu percebi: estavamos sem roupa!
Quando olho para o lado, o Rê tinha desaparecido, e só estava eu, sozinha, nua no elevador.

Fiquei super nervosa, com medo do elevador parar em algum andar e alguém me ver lá sem roupa.
Daí a porta do elevador realmente abriu num andar qualquer, eu tentei me cobrir com as mãos, mas para minha sorte não tinha ninguém no andar.

Quando o elevador chegou no térreo, o Reinaldo estava lá me esperando com uma camisa bem comprida, ele colocou em mim, eu rapidamente fechei os botões.
Ele estava vestindo uma calça apenas, e disse que saiu do elevador para procurar uma troca de roupa para nós e achou essa que estavamos dividindo.

Agora vestidos, continuamos passeando pelo hotel, e exploramos todos os cantinhos do lugar, inclusive uma sala deserta que era usada como estoque. Fim.

Invenção de um novo jogo, o Xadrez Express

Devido a lentidão do jogo de xadrez, sonhei com novas regras, criei o Xadrez Express.
Nesse jogo as regras são simples, o tabuleiro começa vazio, e as peças devem ser adicionadas conforme a necessidade.

O objetivo ainda é o mesmo, matar o rei. E essa é a primeira peça que deve ser colocada.
A rainha, por ser muito eficiente, só pode ser inserida a partir da quinta rodada.
As peças devem ser colocadas no lugar certo, como no jogo original.
Assim, as partidas de xadrez duram apenas alguns minutos e se tornam muito mais dinâmicas. Fim.

"I aim to misbehave"

Esse sonho já faz um tempinho:

Eu ligo a TV e vejo o Justin Bieber, então quando vou prestar atenção no que ele esta vestindo, é uma camiseta com a frase "I aim to misbehave", usada na serie de ficção científica Firefly (que por acaso é a melhor série de sci fi de todos os tempos).

Então eu fico espantada com aquilo, e fico imaginando se Firefly vai se popularizar, ou se Justin Bieber ao menos sabe de onde vem a frase. Fim.

Deja Vu e ciúme

Era um restaurante/lanchonete amplo, igual daqueles de paradas rodoviárias.
Eu estava com o Rê e lá encontramos mais umas pessoas, que por acaso eu não conhecia ninguém, mas ele sim.

Esse outro grupo estava centrado numa menina, e o Rê ficou encantado com ela. Eu comecei a ficar com ciúme, obviamente, principalmente pelo jeito que ele a tratava.
Então, comecei a ter deja-vus do que ia acontecer... de coisas que ele ia falar e fazer pra ela que eu não ia gostar... e acontecia!

Fiquei muito irritada, e não sabia o que fazer, e os deja-vus ficavam cada vez piores. Então, eu peguei e falei abertamente, que eu queria ir embora, e quando me olharam estranho, eu disse:
"Eu sei que vocês devem achar que sou chiliquenta, mas eu não me importo. Não estou me sentindo a vontade com o que vi até agora, e eu sei exatamente o que está por vir, e por isso mesmo prefiro me retirar do que ficar aqui".

Eu achei que mesmo assim as pessoas iam continuar achando que eu era doida ou exagerada, mas todo mundo entendeu e toda aquela cegueira quase que mágica que estava rolando se quebrou, e as pessoas perceberam que estavam agindo como idiotas e todo mundo se dispersou. Fim.

Buquê de rosas

Esse foi há algum tempo:

Eu estava sentada no meu computador do trampo, quando me chamam para entregar uma Portaria. A Portaria é um documento publico onde se faz um ato administrativo.
Eu recebia uma Portaria me designando a ocupar um certo cargo, onde eu receberia o mesmo, trabalharia exatamente igual, a única diferença seria receber todos os meses um buquê de rosas.

Eu acho aquilo bizarro, e vou perguntar para a diretora o porquê disso. Ela me explica que eu ganhei a portaria pois as pessoas gostam muito de mim, e ela me parabenizou, dizendo que fazia muito tempo que ninguém recebia esse tipo de portaria.

Então, eu pergunto quem paga pelas flores, e ela diz que é retirado do salário de certos cargos, eu digo que é injusto, e ela diz que não, que está nas atribuições dos cargos, e me mostra a lei que criou aqueles cargos e realmente está lá.

Quando eu saio da sala dela, esta acontecendo uma festa de aniversário num setor e me convidam para entrar e comer o bolo. Eu entro e a parede está com a pintura descascando. Eu começo a cantar uma música da minha infância que diz assim:

"Desencosta da parede, que a parede solta pó
Pega logo no meu braço, que essa noite eu durmo só"

E por fim, eu começo a lamber a parte da parede que está caindo pozinhos, e tem gosto de abacate.

Minha mãe no curso

Ontem fui fazer um curso a trabalho e tive o seguinte sonho:

Eu estava me arrumando para ir para o curso, e minha mãe começa a se arrumar também. Ela diz que vai fazer o curso comigo.
Fico um pouco sem jeito, querendo falar e sem saber como, então eu tomo coragem e digo que o curso é pago pela Câmara e que provavelmente ela não vai poder fazer, já que o nome dela não está na lista, e ela diz que vai mesmo assim e que dá um jeito na hora.
Por fim, eu pergunto "e se você não puder entrar, vai fazer o que?" e ela respondeu "volto para casa". Fim.

Segunda Tirinha

Hoje eu ja voltei a dormir melhor :)

Vou postar minha segunda tirinha.
Quando tiver sonhos eu posto novamente.


Bloqueio de sonhos e tirinhas

Então, faz umas semana que não posto nada pois estou com um bloqueio de sonhos, não sei exatamente.
Tive uns 2 ou 3 sonhos nesse meio tempo, no máximo, e depois não tive mais!
Não sei o que está acontecendo, tenho sonhos sem sentido, apenas imagens e somem muito rápido da minha memória... sem contar que não estou conseguindo dormir profundamente nem descansar tão bem nessas últimas semanas também.
Não sei o que está acontecendo, acredito que seja uma fase.

Já já vai passar e vou ficar boa e presentea-los com meus sonhos malucos novamente!

Enquanto isso, eu continuo com meu "day dream", em português, sonhando acordada.
Eu invento narrativas, personagens, situações, tudo na minha cabeça.

Resolvi escreve-las em forma de tirinhas, não são absurdamente engraçadas, então queridos leitores, se é que vocês existem, favor não ir com muita sede ao pote.
Mas dá pra dar uma risadinha leve, daquelas que você só ri com o ombro e o cantinho da boca.
Ah, e como não sei desenhar, eu tô fazendo num site que cria o fundo e os bonequinhos pra mim, então eles não tem movimento nem expressão, o que importa é o textinho mesmo.
Quem não tem cão caça com gato :P
O link do site é o seguinte:
Witty Comic


Vou postando aqui minhas tirinhas enquanto meus sonhos não voltam.

Enjoy! (ou enjoe)



Clica na tirinha pra ver em tamanho decente, aqui fica difícil de ler, e apesar de estar fuçando há algumas horas, não manjo o suficiente de html pra colocar de maneira legível.

Fim.

Serial Killer

Esse sonho já faz um mês, talvez mais. É bem comprido e eu estava com preguiça de digitar. Acordei bastante assustada. Nesse sonho sou expectadora, com exceção da cena final.

Era uma vez uma criança. Ela andava na rua despreocupada, brincando, pulando. Passava em frente a uma praça, era uma tarde de verão muito agradável.
Então, ela vê uma pessoa dentro de um bueiro enorme. O bueiro era muito antigo, não era mais usado para escoar esgoto, estava seco.

Ela viu esse homem dentro do bueiro e ficou intrigada. Resolveu entrar atrás dele e ver o que tinha lá.
Entrou e se deparou com uma galeria subterrânea, no centro da galeria havia um corpo de mulher. O homem cortava os dedos dessa mulher na área onde havia a unha pra cima e guardava esses pedaços no bolso.
A menina ficou assustadas, mas não gritou. Continuou observado. Ele não sabia que ela estava ali.

Quando ele terminou de cortar, se afastou do corpo e olhou de longe para contemplar. Foi aí que a menina viu que aquela mulher morta era sua mãe. E foi aí que ele viu a menina.

Ela ameaçou correr, mas ele a alcançou. Ela achou que seria a próxima vítima, mas não, ele tirou do bolso os dedos/unhas da mãe dela e mostrou pra ela, ela conseguiu se desvencilhar e saiu correndo para fora do bueiro, enquanto ainda podia ouvi-lo rindo de maneira grotesca.

Quando voltou a praça, estava tudo tranquilo e calmo como era antes. Mas algo havia sido roubado: sua inocência. A despreocupação de criança de que nada de ruim pode acontecer.

Quando chegou em casa, ainda tentando acreditar que aquilo que vira fora um sonho, entrou direto na realidade. Sua vó estava nervosa, havia muitos parentes ali. Ninguém explicava para ela o que estava acontecendo, mas ela não conseguia brincar e ignorar tudo aquilo.
Conseguiu entender que sua mãe havia sumido. E só ela sabia o que tinha acontecido.
O corpo nunca foi encontrado, a história que ela contou foi ignorada, como imaginação infatil. Mas ela sempre soube, e nunca ia esquecer o rosto daquele homem.

Ao longo de sua vida, muitas vezes acordava banhada de suor após ter um pesadelo com aquele homem. Via seu rosto no lugar do corpo de sua mãe.
Durante a adolescência, ela sempre lia os jornais, procurando crimes parecidos: Corpos com as pontas dos dedos mutilados.
E encontrava!

Cada uma dessas vítimas tinha como nome ou sobrenome alguma semelhança com seu próprio nome, e ela sabia que isso era um recado.
Que ele sabia quem ela era, sua única testemunha, e que um dia ele ia voltar para pega-la.

Um dia, ao assistir televisão, viu aquele rosto numa chamada de nova novela. Ficou ali o dia inteiro, esperando rever a chamada da novela e ter certeza de quem ela vira.
E mais uma vez ele estava lá! Sorrindo. Era o novo galã da novela das 8.
Não era possível que o jogo tenha virado dessa forma, agora ela sabia quem ele era e onde poderia encontrá-lo.

Quando chegou a maioridade, a avó que a criara faleceu. Ela se aproveitou dessa situação para sumir no mundo, não tinha mais parentes, nem ninguém. Seu nome era comum e cheio de homônimos.
Nunca mais assinou nada em seu nome, nunca mais deu seu endereço para ninguém. Assinou uma caixa postal para receber correspondências, não tinha telefone, morava numa pensão onde não lhe exigiram nenhum tipo de documento.
Pagava em dinheiro, não tinha conta em banco. Era a única pessoa de se sentir segura: ser totalmente irrastreável.

Agora ela sabia quem ele era, e ele a perdera no mundo.
Depois de todos aqueles anos sendo assombrada por aquele homem, ela jurou vingança, e iria assombrá-lo de volta.

Passou a frequentar as festas da emissora de TV que ele trabalhava. Conseguiu emprego temporário para servir nos buffets, e passou a espiona-lo.
Tinha certeza que era ele, e tinha que faze-lo se mostrar na frente de todas aquelas pessoas.

Passou a escrever bilhetes anônimos, dizendo que sabia quem ele era e o que ele tinha feito. Numa entrega de prêmios da televisão onde ele foi premiado, fez questão de aparecer na primira fileira com um vestido vermelho sangue. Ele a viu, mas não podia fazer nada... tinha que dar seu discurso.
Quando terminou o discurso, teve que tirar fotos, cumprimentar, puxar o saco. Quando se voltou para onde ela estava, já havia sumido.

E foi assim por um bom tempo, sua única diversão era assombrá-lo.
Fez muitas amizades no meio artístico, amizades verdadeiras. Entre eles, arrumou até um namorado. Para esses amigos, ela contou a verdade e eles acreditaram nela, prometeram ajudar a desmascarar aquela farsa.
Lembraram do caso do Guilherme de Padua, que matou a atriz Daniela Perez, e juraram que não deixariam isso acontecer novamente.

Num dia, ela recebe uma carta, sem destinatário. Nessa carta tinha um convite para uma festa muito exclusiva de celebridas, e junto uma unha.
Ela entendeu na hora de quem era, chamou seus amigos e todos resolveram ir a festa juntos para pegar aquele safado.

Passou uma boa parte da festa, e ele não tinha chegado. No salão principal havia um chafariz enorme, lindo, e descendo as escadas atrás do chafariz era a entrada para o banheiro.
Quando ela foi ao banheiro, chegando ali atrás do chafariz, havia um corpo de uma atriz muito famosa, muito bonita. Estava boiando na água e os sinais estavam ali: faltavam a ponta dos dedos, bem onde estavam as unhas.

Ela saiu correndo para o salão, e lá não tinha mais ninguém! Ele deu um jeito de esvaziar a festa!
Ele estava na rua e o que separava o salão da rua era uma grande porta de vidro.

Então, ela foi até a porta correndo, sabendo que tinha alguma armadilha lá dentro para extermina-la. Quando ela chega na porta, que estava aberta, ele estava com uma tesoura na mão e foi entrando salão a dentro, tesoura em punho pronto para "esfaquea-la" com a tesoura.

O que ele não esperava é que ela fechou a porta com tudo na cara dele, e ele ficou meio nocauteado.
Quando tentou entrar novamente, ela deixou entrar um pouco da cabeça, e fechou a porta novamente, bem no pescoço, e ficou abrindo e fechando, várias vezes, com a força enorme que só a raiva acumulada por tanto tempo poderia ter.

Ele foi decapitado. Dentro de seus bolsos, havia os pedaços dos dedos da atriz morta no chafariz, o suficiente para ser identificado como o assassino.
E as fitas de segurança provariam a legítima defesa.
Quem ri por último, ri melhor. Fim.

Regressão

Eu estava no corredor de um prédio na Avenida Paulista, e não queria bater na porta do apartamento.
As pessoas que estavam comigo me pressionavam para entrar, diziam que não teria nenhum problema.

Entramos no apartamento, tinha mais gente lá dentro. Queriam fazer uma regressão.
Eu dizia que não acreditava nessas coisas e que não iria fazer.
Por fim, me convenceram de que se eu não acredito, não tinha problema em fazer que não ia dar em nada.

Sentei no sofá e começaram a tal regressão. Eu dormi de tão entediada, porque não acontecia nada.
Quando acordei, não quiseram me contaro que aconteceu, fique com raiva e fui embora sozinha. Fim.

Fim do mundo

Acontecia algum tipo de fim do mundo na Terra, mas o mundo não acaba de vez, ele ia acabando aos poucos.
Eu estava com outras pessoas, andando por aí, procurando um lugar para ir ou ficar. Não havia mais governo, nem organização, nem infra estrutura básica (energia elétrica, água encanada, meios de comunicação, etc).

Era final de tarde. Andamos até um lugar onde haviam trilhos de trem. Eram vários trilhos, mais de 10. Ficamos pensando em como fazer um trem funcionar, e vimos que haviam um tipo de plataforma de carga andando bem devagar no último trilho.
Talvez essa plataforma funcionasse a partir de algum tipo de energia mecânica, como aquelas alavancas para mover carrinhos em trilhos.

Avançamos por sobre os trilhos, havia algumas crianças com o grupo. Eu reparei que eles tentavam passar por baixo dos trilhos, corri até elas e as impedi de fazer isso.
Mostrei que iriam ficar esmagados lá embaixo conforme as pessoas passassem por cima, e enquanto falava isso e mostrava, vimos pedaços de dedos de mãos humanas naquele local, como se alguém tivesse colocado a mão ali e perdido os dedos.
As crianças se assustaram e obedeceram.

Continuamos andando em direção aos trilhos, quando chegamos, todos sentaram na plataforma. Eu fiquei bem na frente, queria ver para onde iríamos.
O trilho continuava um pouco mais a frente ainda em terra, e depois era elevado e passaríamos por cima da cidade. Isso nos daria uma noção maior do que acontecia.

Então o Rê me disse que queria ficar lá atrás, que queria descansar e que haviam colchonetes no final. Eu disse que ele podia ir, mas eu queria ficar na frente, vendo tudo. Ele acabou ficando comigo e dormiu de maneira desconfortável ali mesmo.

Enquanto a plataforma andava, víamos pessoas maltrapilhas lá embaixo, andando de um lado para o outro, procurando no lixo algo que pudessem usar. E havia muito lixo. As lojas foram todas saqueadas, casas invadidas, janelas quebradas, portas arrombadas.
A visão era muito deprimente, e torci para que ninguém tivesse vendo. Quando olhei para trás, vi que a maioria das pessoas estavam dormindo, de tão cansadas, e fiquei feliz por eles não terem visto aquilo.

A plataforma continuou em movimento por mais um bom tempo, muitas e muitas horas, era noite. A paisagem foi mudando, da cidade foi indo para o interior, e vi que estavamos descendo a serra. Passamos por sobre a mata atlântica, e aos poucos pude avistar a praia.

Quando chegamos na praia, já era de manhã. Acordei a todos, a visão era promissora. Não havia pessoas, nem desgraça. Era apenas a praia, deserta, paradisíaca.
O trilho voltou a andar direto no chão, e percebemos que depois que chegasse na areia, ele ia subir de novo até o meio do mar... e dali não sabíamos para onde ia, se é que havia uma continuação nos trilhos.

Resolvemos descer na praia e acampar por ali. Mar e floresta significa comida, peixes e plantas. Vimos até um rio que desaguava no mar, onde poderíamos beber água.
Descemos da plataforma enquanto ela continuou a andar vagarosamente em direção ao mar.

Todos se ajeitaram na terra firme, e resolveram montar acampamento. Eu queria ficar longe de água, com medo da maré subir e levar todas as nossas coisas, mas o Rê me chamou para uma área da praia e disse: vamos por nossa barraca aqui.

Eu expliquei o que achava sobre acampar ali na areia, e ele disse: Aqui não vem a maré alta. Olha só!

E quando olhei, tinha uma planta do lado de onde ele deixou as coisas, e essa planta dava frutos: morangos!
Fiquei tão contente de ver morangos frescos depois de tanto tempo. Peguei um na hora e mordi, ele sorriu pra mim, me abraçou e disse: sabia que você ia gostar dos morangos.
E ficamos ali, abraçados, vislumbrando uma nova era. Fim.

Amante, marido e chefe

Eu estou com um cara, gosto muito dele, ele é muito bonito e tudo o mais. Estamos juntos quando ouvimos um baraulho. Ele se esconde e no recinto entra um outro homem, que no caso era meu marido.

Nessa hora percebo que estava com o amante, e agora chegou o marido, e eles eram a mesma pessoa.
Então, o marido diz para irmos para a festa da empresa, e quando chegamos lá, encontro meu chefe que também era chefe do marido.

Ele pagava absurdamente bem para nós dois, muito mais do que deveríamos ganhar. E esse chefe também era a mesma pessoa que o marido e o amante. Fim.

Cara estranho no trem

Eu estava num trem, voltando para casa.
Era bem tarde da noite já, e eu não estava a fim de conversar com ninguém. Estava sozinha e um pouco apreensiva com que tipo de pessoa que talvez eu me deparasse no trem aquele horário.

Estava procurando um lugar para sentar e achei. Nessa procura, andei por metade do vagão, e um cara todo tatuado, meio sujão e mal vestido, mal encarado, veio atrás de mim.

Ele sentou do meu lado e começou a conversar, eu não queria muito conversar mas achei melhor ser educada do que irritá-lo, afinal, além de não parecer boa coisa, estava acompanhado.

Conversamos um pouco até que chegamos na estação final, onde todos iriam descer. Aproveitei a aglomeração e me livrei do cara. Fim.

Pássaro na coleira

Eu estava visitando o meu ex prédio, e constatava como tudo estava tão diferente.
Então, pela janela da sala eu via um passarinho numa coleira.
Vi que era de uma menininha alguns andares abaixo. Ela me dizia que não queria deixar o pássaro preso, mas se soltasse ele iria fugir, então, ela deixava ele numa coleira, e ele podia voar por aí, mas sempre voltava para casa.
Eu fiz carinho no pássaro, no começo achei que ele ia me bicar, mas ele era manso. Fim.

Doente em casa

Eu estava indo trabalhar, mas acaba me sentindo mal e ia para a casa dos meus pais.
Minha mãe estava lá, perguntava o que eu tinha, eu disse que não estava muito bem e não queria ficar sozinha, então eu deitava na cama e ficava quietinha e ela arrumava algo para eu comer.

Apesar de estar em casa doente, aproveitei o tempo livre para fazer uns cálculos que estavam atrasados, e passei a tarde calculando coisas... parecia algum tipo de contabilidade de custos.

Daí minha mãe diz que quando meu pai chegar do trabalho, ele busca meu carro e me leva para casa a noite depois da janta. Então eu volto a dormir. Fim.

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Foi a primeira vez que eu sonhei com minha mãe viva como se fosse na época atual, mais ou menos como poderia ser se ela ainda estivesse por aqui.

O engraçado é que, nesse sonho, não brigavamos, mas também não tínhamos uma relação muito calorosa.
Acordei com saudade dela.

Desistindo de ir para a aula

Acordava atrasada, e tinha muita preguiça de levantar. Lembrava que tinha uma aula para ir, e que eu precisava MESMO ir na aula, senão ia repetir de ano.
A preguiça era tanta que eu resolvi que ia desistir de estudar, e não iria para a aula nunca mais. Fim.