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Serial Killer

Esse sonho já faz um mês, talvez mais. É bem comprido e eu estava com preguiça de digitar. Acordei bastante assustada. Nesse sonho sou expectadora, com exceção da cena final.

Era uma vez uma criança. Ela andava na rua despreocupada, brincando, pulando. Passava em frente a uma praça, era uma tarde de verão muito agradável.
Então, ela vê uma pessoa dentro de um bueiro enorme. O bueiro era muito antigo, não era mais usado para escoar esgoto, estava seco.

Ela viu esse homem dentro do bueiro e ficou intrigada. Resolveu entrar atrás dele e ver o que tinha lá.
Entrou e se deparou com uma galeria subterrânea, no centro da galeria havia um corpo de mulher. O homem cortava os dedos dessa mulher na área onde havia a unha pra cima e guardava esses pedaços no bolso.
A menina ficou assustadas, mas não gritou. Continuou observado. Ele não sabia que ela estava ali.

Quando ele terminou de cortar, se afastou do corpo e olhou de longe para contemplar. Foi aí que a menina viu que aquela mulher morta era sua mãe. E foi aí que ele viu a menina.

Ela ameaçou correr, mas ele a alcançou. Ela achou que seria a próxima vítima, mas não, ele tirou do bolso os dedos/unhas da mãe dela e mostrou pra ela, ela conseguiu se desvencilhar e saiu correndo para fora do bueiro, enquanto ainda podia ouvi-lo rindo de maneira grotesca.

Quando voltou a praça, estava tudo tranquilo e calmo como era antes. Mas algo havia sido roubado: sua inocência. A despreocupação de criança de que nada de ruim pode acontecer.

Quando chegou em casa, ainda tentando acreditar que aquilo que vira fora um sonho, entrou direto na realidade. Sua vó estava nervosa, havia muitos parentes ali. Ninguém explicava para ela o que estava acontecendo, mas ela não conseguia brincar e ignorar tudo aquilo.
Conseguiu entender que sua mãe havia sumido. E só ela sabia o que tinha acontecido.
O corpo nunca foi encontrado, a história que ela contou foi ignorada, como imaginação infatil. Mas ela sempre soube, e nunca ia esquecer o rosto daquele homem.

Ao longo de sua vida, muitas vezes acordava banhada de suor após ter um pesadelo com aquele homem. Via seu rosto no lugar do corpo de sua mãe.
Durante a adolescência, ela sempre lia os jornais, procurando crimes parecidos: Corpos com as pontas dos dedos mutilados.
E encontrava!

Cada uma dessas vítimas tinha como nome ou sobrenome alguma semelhança com seu próprio nome, e ela sabia que isso era um recado.
Que ele sabia quem ela era, sua única testemunha, e que um dia ele ia voltar para pega-la.

Um dia, ao assistir televisão, viu aquele rosto numa chamada de nova novela. Ficou ali o dia inteiro, esperando rever a chamada da novela e ter certeza de quem ela vira.
E mais uma vez ele estava lá! Sorrindo. Era o novo galã da novela das 8.
Não era possível que o jogo tenha virado dessa forma, agora ela sabia quem ele era e onde poderia encontrá-lo.

Quando chegou a maioridade, a avó que a criara faleceu. Ela se aproveitou dessa situação para sumir no mundo, não tinha mais parentes, nem ninguém. Seu nome era comum e cheio de homônimos.
Nunca mais assinou nada em seu nome, nunca mais deu seu endereço para ninguém. Assinou uma caixa postal para receber correspondências, não tinha telefone, morava numa pensão onde não lhe exigiram nenhum tipo de documento.
Pagava em dinheiro, não tinha conta em banco. Era a única pessoa de se sentir segura: ser totalmente irrastreável.

Agora ela sabia quem ele era, e ele a perdera no mundo.
Depois de todos aqueles anos sendo assombrada por aquele homem, ela jurou vingança, e iria assombrá-lo de volta.

Passou a frequentar as festas da emissora de TV que ele trabalhava. Conseguiu emprego temporário para servir nos buffets, e passou a espiona-lo.
Tinha certeza que era ele, e tinha que faze-lo se mostrar na frente de todas aquelas pessoas.

Passou a escrever bilhetes anônimos, dizendo que sabia quem ele era e o que ele tinha feito. Numa entrega de prêmios da televisão onde ele foi premiado, fez questão de aparecer na primira fileira com um vestido vermelho sangue. Ele a viu, mas não podia fazer nada... tinha que dar seu discurso.
Quando terminou o discurso, teve que tirar fotos, cumprimentar, puxar o saco. Quando se voltou para onde ela estava, já havia sumido.

E foi assim por um bom tempo, sua única diversão era assombrá-lo.
Fez muitas amizades no meio artístico, amizades verdadeiras. Entre eles, arrumou até um namorado. Para esses amigos, ela contou a verdade e eles acreditaram nela, prometeram ajudar a desmascarar aquela farsa.
Lembraram do caso do Guilherme de Padua, que matou a atriz Daniela Perez, e juraram que não deixariam isso acontecer novamente.

Num dia, ela recebe uma carta, sem destinatário. Nessa carta tinha um convite para uma festa muito exclusiva de celebridas, e junto uma unha.
Ela entendeu na hora de quem era, chamou seus amigos e todos resolveram ir a festa juntos para pegar aquele safado.

Passou uma boa parte da festa, e ele não tinha chegado. No salão principal havia um chafariz enorme, lindo, e descendo as escadas atrás do chafariz era a entrada para o banheiro.
Quando ela foi ao banheiro, chegando ali atrás do chafariz, havia um corpo de uma atriz muito famosa, muito bonita. Estava boiando na água e os sinais estavam ali: faltavam a ponta dos dedos, bem onde estavam as unhas.

Ela saiu correndo para o salão, e lá não tinha mais ninguém! Ele deu um jeito de esvaziar a festa!
Ele estava na rua e o que separava o salão da rua era uma grande porta de vidro.

Então, ela foi até a porta correndo, sabendo que tinha alguma armadilha lá dentro para extermina-la. Quando ela chega na porta, que estava aberta, ele estava com uma tesoura na mão e foi entrando salão a dentro, tesoura em punho pronto para "esfaquea-la" com a tesoura.

O que ele não esperava é que ela fechou a porta com tudo na cara dele, e ele ficou meio nocauteado.
Quando tentou entrar novamente, ela deixou entrar um pouco da cabeça, e fechou a porta novamente, bem no pescoço, e ficou abrindo e fechando, várias vezes, com a força enorme que só a raiva acumulada por tanto tempo poderia ter.

Ele foi decapitado. Dentro de seus bolsos, havia os pedaços dos dedos da atriz morta no chafariz, o suficiente para ser identificado como o assassino.
E as fitas de segurança provariam a legítima defesa.
Quem ri por último, ri melhor. Fim.

Regressão

Eu estava no corredor de um prédio na Avenida Paulista, e não queria bater na porta do apartamento.
As pessoas que estavam comigo me pressionavam para entrar, diziam que não teria nenhum problema.

Entramos no apartamento, tinha mais gente lá dentro. Queriam fazer uma regressão.
Eu dizia que não acreditava nessas coisas e que não iria fazer.
Por fim, me convenceram de que se eu não acredito, não tinha problema em fazer que não ia dar em nada.

Sentei no sofá e começaram a tal regressão. Eu dormi de tão entediada, porque não acontecia nada.
Quando acordei, não quiseram me contaro que aconteceu, fique com raiva e fui embora sozinha. Fim.

Fim do mundo

Acontecia algum tipo de fim do mundo na Terra, mas o mundo não acaba de vez, ele ia acabando aos poucos.
Eu estava com outras pessoas, andando por aí, procurando um lugar para ir ou ficar. Não havia mais governo, nem organização, nem infra estrutura básica (energia elétrica, água encanada, meios de comunicação, etc).

Era final de tarde. Andamos até um lugar onde haviam trilhos de trem. Eram vários trilhos, mais de 10. Ficamos pensando em como fazer um trem funcionar, e vimos que haviam um tipo de plataforma de carga andando bem devagar no último trilho.
Talvez essa plataforma funcionasse a partir de algum tipo de energia mecânica, como aquelas alavancas para mover carrinhos em trilhos.

Avançamos por sobre os trilhos, havia algumas crianças com o grupo. Eu reparei que eles tentavam passar por baixo dos trilhos, corri até elas e as impedi de fazer isso.
Mostrei que iriam ficar esmagados lá embaixo conforme as pessoas passassem por cima, e enquanto falava isso e mostrava, vimos pedaços de dedos de mãos humanas naquele local, como se alguém tivesse colocado a mão ali e perdido os dedos.
As crianças se assustaram e obedeceram.

Continuamos andando em direção aos trilhos, quando chegamos, todos sentaram na plataforma. Eu fiquei bem na frente, queria ver para onde iríamos.
O trilho continuava um pouco mais a frente ainda em terra, e depois era elevado e passaríamos por cima da cidade. Isso nos daria uma noção maior do que acontecia.

Então o Rê me disse que queria ficar lá atrás, que queria descansar e que haviam colchonetes no final. Eu disse que ele podia ir, mas eu queria ficar na frente, vendo tudo. Ele acabou ficando comigo e dormiu de maneira desconfortável ali mesmo.

Enquanto a plataforma andava, víamos pessoas maltrapilhas lá embaixo, andando de um lado para o outro, procurando no lixo algo que pudessem usar. E havia muito lixo. As lojas foram todas saqueadas, casas invadidas, janelas quebradas, portas arrombadas.
A visão era muito deprimente, e torci para que ninguém tivesse vendo. Quando olhei para trás, vi que a maioria das pessoas estavam dormindo, de tão cansadas, e fiquei feliz por eles não terem visto aquilo.

A plataforma continuou em movimento por mais um bom tempo, muitas e muitas horas, era noite. A paisagem foi mudando, da cidade foi indo para o interior, e vi que estavamos descendo a serra. Passamos por sobre a mata atlântica, e aos poucos pude avistar a praia.

Quando chegamos na praia, já era de manhã. Acordei a todos, a visão era promissora. Não havia pessoas, nem desgraça. Era apenas a praia, deserta, paradisíaca.
O trilho voltou a andar direto no chão, e percebemos que depois que chegasse na areia, ele ia subir de novo até o meio do mar... e dali não sabíamos para onde ia, se é que havia uma continuação nos trilhos.

Resolvemos descer na praia e acampar por ali. Mar e floresta significa comida, peixes e plantas. Vimos até um rio que desaguava no mar, onde poderíamos beber água.
Descemos da plataforma enquanto ela continuou a andar vagarosamente em direção ao mar.

Todos se ajeitaram na terra firme, e resolveram montar acampamento. Eu queria ficar longe de água, com medo da maré subir e levar todas as nossas coisas, mas o Rê me chamou para uma área da praia e disse: vamos por nossa barraca aqui.

Eu expliquei o que achava sobre acampar ali na areia, e ele disse: Aqui não vem a maré alta. Olha só!

E quando olhei, tinha uma planta do lado de onde ele deixou as coisas, e essa planta dava frutos: morangos!
Fiquei tão contente de ver morangos frescos depois de tanto tempo. Peguei um na hora e mordi, ele sorriu pra mim, me abraçou e disse: sabia que você ia gostar dos morangos.
E ficamos ali, abraçados, vislumbrando uma nova era. Fim.

Amante, marido e chefe

Eu estou com um cara, gosto muito dele, ele é muito bonito e tudo o mais. Estamos juntos quando ouvimos um baraulho. Ele se esconde e no recinto entra um outro homem, que no caso era meu marido.

Nessa hora percebo que estava com o amante, e agora chegou o marido, e eles eram a mesma pessoa.
Então, o marido diz para irmos para a festa da empresa, e quando chegamos lá, encontro meu chefe que também era chefe do marido.

Ele pagava absurdamente bem para nós dois, muito mais do que deveríamos ganhar. E esse chefe também era a mesma pessoa que o marido e o amante. Fim.

Cara estranho no trem

Eu estava num trem, voltando para casa.
Era bem tarde da noite já, e eu não estava a fim de conversar com ninguém. Estava sozinha e um pouco apreensiva com que tipo de pessoa que talvez eu me deparasse no trem aquele horário.

Estava procurando um lugar para sentar e achei. Nessa procura, andei por metade do vagão, e um cara todo tatuado, meio sujão e mal vestido, mal encarado, veio atrás de mim.

Ele sentou do meu lado e começou a conversar, eu não queria muito conversar mas achei melhor ser educada do que irritá-lo, afinal, além de não parecer boa coisa, estava acompanhado.

Conversamos um pouco até que chegamos na estação final, onde todos iriam descer. Aproveitei a aglomeração e me livrei do cara. Fim.

Pássaro na coleira

Eu estava visitando o meu ex prédio, e constatava como tudo estava tão diferente.
Então, pela janela da sala eu via um passarinho numa coleira.
Vi que era de uma menininha alguns andares abaixo. Ela me dizia que não queria deixar o pássaro preso, mas se soltasse ele iria fugir, então, ela deixava ele numa coleira, e ele podia voar por aí, mas sempre voltava para casa.
Eu fiz carinho no pássaro, no começo achei que ele ia me bicar, mas ele era manso. Fim.

Doente em casa

Eu estava indo trabalhar, mas acaba me sentindo mal e ia para a casa dos meus pais.
Minha mãe estava lá, perguntava o que eu tinha, eu disse que não estava muito bem e não queria ficar sozinha, então eu deitava na cama e ficava quietinha e ela arrumava algo para eu comer.

Apesar de estar em casa doente, aproveitei o tempo livre para fazer uns cálculos que estavam atrasados, e passei a tarde calculando coisas... parecia algum tipo de contabilidade de custos.

Daí minha mãe diz que quando meu pai chegar do trabalho, ele busca meu carro e me leva para casa a noite depois da janta. Então eu volto a dormir. Fim.

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Foi a primeira vez que eu sonhei com minha mãe viva como se fosse na época atual, mais ou menos como poderia ser se ela ainda estivesse por aqui.

O engraçado é que, nesse sonho, não brigavamos, mas também não tínhamos uma relação muito calorosa.
Acordei com saudade dela.

Desistindo de ir para a aula

Acordava atrasada, e tinha muita preguiça de levantar. Lembrava que tinha uma aula para ir, e que eu precisava MESMO ir na aula, senão ia repetir de ano.
A preguiça era tanta que eu resolvi que ia desistir de estudar, e não iria para a aula nunca mais. Fim.

Serial killer estripador

Não era Jack, o Estripador. Mas era um seria killer, e ele estripava, ou seja, cortava a barriga e colocava as "tripas" pra fora.
Ele matava bonecos de palito de madeira cor marrom envernizado. E mesmo os bonecos sendo de madeira, saíam tripas de verdade com sangue vermelho. Fim.

Perdida no Brás

Esse sonho já faz algum tempo, mas tinha esquecido de postar.

Eu estava no Brás procurando um vestido, comecei a entrar nas ruas, andar pra lá e pra cá, até que me perdi.
Como estava perdida, resolvi que ia continuar procurando até encontrar o vestido, e depois achava a saída.

Entrei numa rua onde haviam várias tendas com panos coloridos em volta, e num deles tinha o vestido que eu procurava. Comprei o vestido, perguntei como fazia para sair dali e me mostraram.
Tinha apenas que dobrar a rua e já estava onde eu queria chegar. Fim.

Tarado no trem e minha vingança com super bonder

Eu estava num trem, segurando nos balaustres mais altos, e o mais estranho é que era um trem avião, porque pela janela eu podia ver o céu.
Só tinha eu e um cara nesse trem.

E algo me disse que ele era tarado, e que ia me passar a mão. Então, ao invés de esperar pelo pior, eu peguei na bolsa um super bonder e comecei a passar por todo o trem entre eu e ele, mas ele não viu.

Daí cheguei perto dele e joguei no ar também, entre nós dois.
Enquanto eu me afastava, ele resolveu ir atrás de mim e o super bonder no ar grudou nele e ele ficou todo grudado, e todo lugar que ele se enconstava para se apoiar, acaba se grudando também.

Eu ficava do outro lado do vagão dando risada. Fim.

Ganhando um MTV Awards e virando alimento

Eu estava numa festa de gala em NY, com o Re e mais umas pessoas. Eu estava assistindo a uma premiação, provavelmente um MTV Awards, e então sou chamada como ganhadora de um prêmio.
Eu não esperava ganhar, apenas o fato de estar lá e ter sido indicada já era prêmio suficiente pra mim.

Levanto e recebo meu prêmio, muitos abraços, elogios e tal. Volto para o meu lugar, mas a festa está muito chata e eu estava esperando mesmo a premiação da categoria que estava concorrendo para sair e ir curtir a cidade.
Então eu e o Rê nos levantamos discretamente e vamos indo para a saída. Nisso, um senhor de idade gordão com um jeito meio "saposo" (forma que costumo chamar pessoas que se parecem o senador Heráclito Fortes), que estava sentando na fileira atrás de mim, resolve levantar também e ir até a saída com a gente.

Essa festa estava acontecendo no salão de festas de um hotel chique. E quando saímos, o senhor disse que conhecia meu trabalho, disse que queria me fazer uma proposta e para irmos no último andar do hotel onde ele estava hospedado.
Daí ele subiu na frente, e eu e o Rê fomos atrás.

Pegamos o elevador e subimos. Quando chegamos, tinha apenas uma porta com uma campainha. Tocamos a campainha, e uma voz veio de dentro dizendo para só eu entrar.
Eu disse pro Rê esperar ali mesmo, e peguei meu óculos que estava em seu bolso.

Entrei, a porta se fechou e na minha frente não tinha nada. Algo me disse para soprar com bafo quente, igual a gente faz para o vidro do carro ficar "suado" e podermos desenhar nele, ntão apareceu uma porta de segurança a laser.

Fiquei esperando, e a porta foi aberta. Entrei e a porta se fechou atrás de mim, e outra estava na minha frente (fiz de novo o truque anterior para ver). Então ela se abriu e um mordomo meio jovem estava me esperando.

Eu perguntei para ele em inglês onde seria a reunião, ele não me respondeu. Então eu percebi que peguei os óculos errados, estava com os óculos do Rê e não com os meus. Pedi em inglês para que ele fosse na porta entregar o óculos, mas ele respondeu em mímicas que não entendia o que eu estava dizendo.

Daí falei em portunhol para ele entregar o óculos, e ele disse em espanhol que não fala "colombiano". Eu disse que não era colombiana, e estava tentando falar em espanhol, e que se ele tivesse boa vontade de compreender ele ia entender perfeitamente.

Então, o homem saposo chegou e pediu para eu ir até uma sala. Eu fui, mas quando olhei pro mordomo, percebi que ele havia entendido em inglês, e percebi que ele estava assustado. Provavelmente o patrão dele não permitia que ele falasse com as pessoas, e achei aquilo horrível e quis ir embora.

Quando entrei na tal sala, percebi que era um quarto. Tinha uma cama de solteiro e o velho disse que eu podia dormir e descansar e conversariamos no dia seguinte. Eu não cheguei a entrar completamente sala a dentro, porque percebi na porta que tinha um tipo de equipamento igual eu vira antes nas portas laser e fiquei com medo de ficar presa ali, e enquanto eu estivesse no meio da porta ninguém iria acionar aquilo.

Eu disse para o velho que não ia dormir, que era minha primeira vez em NY e que eu sai da festa para conhecer a cidade, e que se ele fosse tomar muito do meu tempo, eu preferia voltar outro dia.
Então, ele disse que eu era boba, e que não tinha percebido ainda o que estava acontecendo. Que as portas a laser precisavam de "ar" (mas ele pronunciou de uma forma estranha essa palavra).

Daí eu disse "como assim ar?", e ele jogou um livro bem velho pra mim, eu peguei no ar e li o título, que dizia algo como "Laser alimentado por ARHS". E na linha de baixo explicava que ARHS era a sigla para "Pele, sangue e entranhas humanas" (só não sei em qual lingua isso é uma sigla, mas na hora fazia sentido).

Foi nessa hora que percebi que ia virar alimento de lasers! Por uns instantes me perguntei porque eu, entre tanta gente. E porque ele ia se arriscar em pegar uma pessoa que acabara de ganhar um MTV Awards e não um desconhecido qualquer. Fiquei com medo do que fariam com o Rê quando ele fosse atrás de mim, já que deveriam ser pessoas muito poderosas para se arriscar tanto. E também conclui que devia ser por algum motivo genético que eu fui escolhida.

Derrubei o livro no chão, e corri pra fora do quarto. Percebi que havia um tipo de área de serviço no apartamento, e lá tinha uma janela basculante de uma folha só sem nenhum tipo de grade ou segurança.

Corri até lá, subi nos móveis até alcançar a janela e me coloquei para fora. Quando vi, estava no último andar daquele prédio enorme. Mas eu preferia me jogar dali do que ser alimento de lasers.
Principalmente porque ali haveria um corpo, uma investigação, testemunhas.
Se meu corpo sumisse, ninguém saberia onde procurar.

Dentro do apartamento tinha um varal desses de teto, e ele tinha aquelas cordas de varal. Pensei em arriscar, já que não tinha outra opção mais segura, iria me pendurar nas cordas e tentar me jogar pro andar de baixo, onde havia uma varanda no apartamento.

Eu me pendurei, não cai. Balancei uma, duas, e me joguei na varanda.
Estava muito assustada, vi que dentro do apartamento tinha um homem, loiro, bonito. Ele estava terminando de se arrumar, e rapidamente saiu do quarto. Vi que não tinha mais ninguém, e entrei no quarto e sai pela porta também.

Enquanto saía, fiquei pensando em resgatar o Rê lá no andar de cima, e como eu iria fazer para denunciar o homem velho e libertar seu mordomo escravo. Fim.

Dirigindo sobre o rio Tietê

Eu tenho a impressão que já tive esse sonho antes, assim meio parecido... pode até ser.

Eu estava dirigindo sobre um viaduto em cima do rio Tietê. Mas não em cima que atravessasse o rio, e sim exatamente em cima do leito do rio.
O cheiro era horrível, no carro haviam mais pessoas comigo.

Então, enquanto andava o viaduto comecou a ficar cada vez mais baixo, cada vez mais baixo, até que estava dirigindo em cima do rio. Era bem raso, mas muito fedido.
A água começou a entrar no carro, infestar nossas roupas e alguns pingos caiam na minha boca. O gosto era tão ruim quanto o cheiro. Fim.

Show do Stratovarius

Nos iamos no show do Stratovarius, eh uma banda de metal que eu nem gosto muito, mas no sonho eu amava e conhecia muitas musicas.
Chegavamos cedo, e pegavamos um lugar bom, ainda estava meio vazio. O chao tinha escadinhas, assim facilitava as pessoas de enxergarem o show.

Ficavamos num lugar bom, encostados na parede do lugar, num lugar bem alto. Sentavamos no chao para aguardar o show. Encontravamos varias pessoas que conheciamos e tal.

Entao, eu estava morrendo de fome, por algum motivo eu esqueci que ia sentir fome  e ainda era muito cedo, estava claro e o show so ia comecar de noite. Quando olhei para tras, vi que um amigo meu estava comprando comida dos Camelos la de fora atraves do muro. Ele jogava o dinheiro e eles icavam a comida.

Pedi que ele comprasse algo para mim, ele me deu uma coxinha que ele havia comprado para ele. Comi e ainda estava com fome, e pedi que ele pedisse pro cara um hot dog. Ele pediu e disse que o cara era primo dele, mas quando perguntei o nome do cara, ele disse que nao sabia, tinha esquecido.

Quando ia comecar o show, eu fui mais pra frente porque era mais facil de enxergar. Comecou a passar um DVD que eles gravaram no Brasil, e as musicas tinham legenda. Estranhamente eu conhecia as musicas, e elas falavam algo sobre o Papa Bento XVI, e num outro trecho falava sobre casamento.

No DVD mostravam varios fas brasileiros da banda, entre eles uma menina que tinha a capa do ultimo CD deles tatuado nas costas, e ela ficava mexendo assim os ossos e musculos das costas enquanto filmavam para parecer bizarro, e falava que ela fazia parte do fa clube Stratovarius Girls, onde todo mundo fazia algo bizarro em nome da banda.
No fim, eu olhava o flyer do show e descobria que ia tocar outras bandas ainda de abertura, entre elas um cover de Sepultura. Fim.

Mudanca de Funcao

Eu estava no servico, e me avisaram que eu mudaria de departamento.
Fui, achando que ia ser ruim.
Mas ate que era divertido, tinha varias festas e eu podia comer as comidas que os buffets levavam, e tambem como tinha que me vestir meio social para os eventos, acaba me vestindo melhor assim no geral e ficava feliz por isso, porque normalmente sou muito desleixada.
Alem disso, nao precisava mais acordar cedo e ainda me deram um aumento. Fim.

Trocando as Bolas

O jogo do Brasil contra a Holanda da Copa do Mundo estava para comecar, entao eu entro no estadio correndo e mostro para o Dunga um documento, que dizia que a bola Jabulani tinha angulos diferentes e errados na hora de chutar.

O documento inclusive acompanhava um video, onde mostrava que uma maquina chutando bolas diferentes faziam com que elas sempre fossem para o mesmo lugar, com excecao da Jabulani que fazia outra trajetoria.

Assim, conseguiram mudar a bola e o Brasil ganhou o jogo e depois a Copa. Fim.

Coisas estranhas que acontecem no Metrô

Eu estava numa estação de metrô que interligava todas as linhas de metrô.
Era enorme, muito maior que a estação Sé.
Tinha muitos andares subterrâneos, e cada andar passava uma linha diferente.

Enquanto descia uma imensa escada rolante com uns amigos, nós comentavamos que vimos no jornal sobre uma menina louca, bem alta e magra de cabelos castanhos, que encontrou um buraco entre os dois andares mais baixos. E que esse buraco no penultimo andar, dava justo em cima de um laguinho que havia no ultimo andar.
E a menina sabendo disso, pulou pra cair lá na água e molhar todas as pessoas em volta e tinha saído dando risada.
Nós comentamos que era absurdamente estúpido isso, porque estava muito frio.

Então, ao chegar ao fim da escada rolante, meus amigos foram para um lado e eu e o Rê fomos para outro. Descemos mais uma escada rolante que nos levava ao penultimo andar.
Quando terminamos de descer e nos direcionamos a plataforma, vimos uma menina baixinha e loira descendo as escadas rolantes correndo e se jogando no tal buraco.

Ficamos olhando pasmos com aquilo.
E quando ela caiu, ela quicou e voltou a subir e cair novamente.
Daí ela finalmente ficou lá embaixo, fomos todos ver e ela havia quicado porque estava tão frio que o laguinho estava com uma camada de gelo.

Novamente a plataforma do último andar foi inundada com água, e nisso apareceu a menina que apareceu no jornal como a primeira a fazer isso, junto com a loira, tirando fotos e dando risada, elas estavam juntas.
Quando olhamos para a nossa plataforma, do penultimo andar, estava com água vindo também nos trilhos.

E então vimos a loira sendo escoltada estação a cima pelos guardar do lugar, ela e a morena. E ela gritava para os guardas "não sei porque vocês estão reclamando tanto que eu molhei tudo, olha a água vindo nos trilhos, está tendo enxente na Barra Funda e a stação vai ficar toda molhada de qualquer forma".

Ela olhou para mim e gritou "Vocês estão em achando estranha porque me joguei no laguinho, mas assim que vocês entrarem no metrô e ele alagar, vocês vão ficar tão molhados quanto eu! E vão morrer afogados! Isso que estou fazendo é um protesto!".
Nisso, eu e o Rê nos olhamos e resolvemos pegar a linha da Paulista e ir para outro lugar, com medo de nos molharmos. Fim.