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O apartamento dentro do lugar abandonado

Eu estava andando na rua e encontrava umas pessoas que estudei junto no colegial.
Pensei em fingir que não conhecia, mas eles fizeram a maior festa quando me viram e fiquei até me sentindo culpada.
Então, me convidaram para ir na casa de um deles. Acabei indo.
Era um prédio abandonado, caindo aos pedaços. Entramos, fomos para o subsolo, e quando abre a porta, é um apartamento muito louco, de classe média alta, inclusive tinha janela com uma vista legal (apesar de estar no subsolo).
Ficamos lá no lugar um pouco, e o dono da casa tem que sair e deixa os convidados lá. Do nada, todos os convidados sumiram e eu queria ir embora. Daí saí e deixei a chave embaixo do tapete e fui, mas fiquei com medo de alguém entrar e roubar, já que era um lugar muito feio e medonho por fora. Fim.

Gustavo de volta

Estava no trabalho, e um amigo que se encontra de licença não remunerada (o Gustavo) voltava para cá.
Ele ficava lotado no meu setor, junto comigo e com a Lia, e passávamos o dia inteiro falando besteira.
Num desses momentos, eu dizia pra ele:
- Não sei se posso dizer pra você o que penso da sua volta. Porque, por um lado, estou muito feliz que você voltou, pois sentia muito a sua falta, mas por outro, você voltar significa que seus planos não deram certo, então eu deveria me solidarizar e ficar triste.

Daí ele respondeu:
- Pode ficar feliz, também estou feliz de ter voltado e estar aqui com vocês.

Fim.

Engordar

Depois das festas de final de ano, resolvia me pesar... e para a minha surpresa, estava 6kg mais gorda. Resolvia que nunca mais ia me pesar na vida. Fim.

Putada

Eu havia comprado umas coisas no site www.kabum.com.br (inclusive, um site muito legal, nunca me deixou na mao, sempre entrega rapido).
Eu fiz o pedido e dizia que entregava no dia seguinte, que era um feriado. Chegou o dia e, mesmo sendo um feriado, achei que tinha que receber meus produtos e fiquei revoltada porque nao tinha vindo.

Liguei pra eles, e quando atenderam eu disse o seguinte:
- E ai putada... cade meus kabuns?
Do outro lado vem a seguinte resposta:
- Devido ao uso da palavra "putada", nao poderemos mais entregar seus produtos.
Respondi:
- Mas vcs sao uma putada mesmo. Eu quero meus kabuns.
- Entao a senhora vai precisar assinar um termo que comprova que a senhora nao vai nunca mais falar "putada", e ainda vou precisar de copia do rg e do comprovante de residencia. E se a senhora voltar a falar "putada", nunca mais vai poder comprar na internet.
Assim que enviar os documentos, teremos um prazo de 10 dias uteis para avaliar se sua encomenda vai ser entregue mesmo ou cancelada. Fim.

Promoção

Eu entrava num site com uma lista de promoções culturais pra participar. E só tinha promoções muito boas, eu resolvia participar de tudo e tinha certeza que ia ganhar, ficava contente pois ia ganhar um monte de prêmios super legais. Fim.

Melhor lugar para se proteger de um ataque de zumbis

Ocorria o apocalipse zumbi no mundo. Eu juntava minhas coisas e decidia que iria para um lugar onde tivesse tudo: água, gasolina, local cercado.
Vamos para uma refinaria de petróleo.
Lá, além de espaço, tem muita gasolina e gás, produz sua própria energia elétrica, e também tem sua própria água.

Chegamos lá e tem poucos zumbis lá dentro. Explodimos suas cabeças, e começamos a reforçar o lugar.
Chegamos num lugar que parecia um trepa trepa gigantesmo. É como se o parque industrial fosse um parquinho de diversões.
Usamos essa instalação para subir e observar o local melhor.
Em algum momento estávamos num lugar que parecia um terminal de ônibus, e meu amigo Lucas estava fortemente armado com rifles e metralhadoras. Fim.

O Pai - As aventuras de Scarleth Werewolf

Conto: O Pai
Coleção: As Aventuras de Scarleth Werewolf


Era uma sala de reunião. Uma mesa muito comprida, as paredes brancas, a luz fria. Estávamos quase todos lá, velhos, cansados. Até o Jorginho estava lá. Jorginho só no nome, pois era o mais velho de todos, muito mais idoso que todo mundo.
Fazia tempo que não nos reuníamos, a irmandade se acabou e a força também.
Eu presidia a reunião, mas ela ainda não tinha começado, estávamos esperando os últimos chegarem... e foi durante esse tempo que fui lembrando como nos conhecemos e porque estávamos nos reunindo ali.

Era uma tarde de sol bem quente o dia que conheci o Jorginho. Ele era dono do Mercado do Jorginho, um mercadinho de bairro de tamanho médio. Trabalhava no balcão de atendimento ao consumidor e supervisionada os outros funcionários. Ele tinha uns 45 anos na época, mas os cabelos brancos já eram abundantes.
Eu estava na rua do mercado, correndo, desesperada. Foi a primeira vez que aconteceu, eu não sabia o que era e por isso meu desespero. Corria, mas não tinha destino, apenas corria como se fosse possível deixar tudo pra trás, desfazer a realidade, igual quando a gente acorda de um sonho.
Não sei como ele soube, talvez por causa dos cachorros do estacionamento, que não eram bem cachorros e começaram a latir para mim. Ele saiu do mercado, e me parou. Jorginho usava o colar com aquele símbolo azul, e ele brilhava muito.
Ele me acalmou, me fez entrar, e me levou para uma salinha nos fundos. Sua esposa e seus filhos estavam lá, mais alguns funcionários. Todos usavam um colar com o mesmo símbolo.
Entrei, não entendia o que estava acontecendo, mas estava tão perdida que aquela reunião de pessoas desconhecidas fazia mais sentido do que o que acabara de me acontecer. Eu havia virado um cão.
Um cofre foi aberto, tiraram um colar idêntico e foi colocado em volta do meu pescoço. Na hora, voltei a ser pessoa. Todos me felicitaram, com abraços e apertos de mão, e então Jorginho, que parecia o líder daquelas pessoas, me disse “Parabéns, você é um lobisomen”.

Uma coisa que não mudou em Jorginho foram os cabelos brancos, desde aquela época só aumentaram. Agora sua cabeça foi praticamente toda tomada pelos fios dourados. O que mudou, no entanto, é que ele não usava mais o colar, e também não era mais o chefe do grupo.
Quem se senta agora na ponta da mesa sou eu, e também fui eu quem o convocou. Não tenho essa posição por que quero, apenas porque sobrou para mim depois que Jorginho foi embora sem dar explicação. O lugar ficou muito tempo vago, ninguém se atrevia a tomar seu lugar, nem eu. Nossa organização desmoronou, o poder subiu a cabeça de muitos de nós, sem um guia para nos liderar a coisa foi tomando proporções maiores, onde ninguém se respeitava.
Também cheguei a abandonar a matilha, achava que era a coisa certa, afinal foi o que Jorginho fez. Quantas noites me debati com o fato de não saber porque ele nos abandonou, e que o motivo deveria estar na nossa cara, porém me sentia idiota por não enxergar.
Até o fatídico dia que entendi que eu tínhamos que nos unir, que éramos muito mais do que a vontade de um líder, e que se ninguém se dispunha a ficar no lugar que Jorginho outrora ocupou, eu tinha a responsabilidade moral de encarar esse desafio.

Era uma manhã de inverno com sereno. Não nos reuníamos mais naquela época, o mercadinho estava fechado e nosso ponto de encontro era um terreno baldio na cidade. Isso dizia muita coisa sobre nós, antes organizados num comércio, agora jogados num lugar que não servia para nada, assim como nossa matilha.
Fomos todos para lá, mesmo sem uma convocação formal. Era o certo a fazer, e pelo menos isso nós nunca esquecemos. Saiu na capa do jornal: um jovem apareceu morto, decapitado, com marcas de garras pelo corpo, como se tivesse sido atacado por uma besta.
Nós sabíamos o que eram as marcas, e que não fora um assassinato, e sim um suicídio. Nos sentimos culpados por não termos acolhido o garoto. A mudança é difícil, confusa, e não havia mais uma organização ou qualquer pessoa disposta a guiar o novato pela transformação.
Todos foram para o mesmo local por luto, por medo, ao mesmo tempo para atacar uns aos outros, culpar alguém pela tragédia, e no fundo esperando que alguém nos culpasse, que isso fosse um tranco que fizesse esse motor parado finalmente pegar.
Ele morreu sem ao menos receber uma explicação, ninguém se deu ao trabalho de contar o que acontecia e ninguém achou que ele tivesse valor o suficiente para ganhar o colar azul. E isso era o que mais doía: todas essas atitudes na verdade não diziam nada sobre o garoto, e sim sobre nós.
Foi então que tomei as rédeas, depois de tantos anos sem ninguém sentado àquela cadeira. Toda e qualquer matilha tem um líder, e por isso mesmo sem um líder não éramos mais uma matilha, éramos nada.

Nenhuma mudança é simples, e demorou para que eu fosse aceita. Nunca tive a intenção de substituir Jorginho pelo que ele foi e representou para todos nós. E foi com essas palavras que iniciei a reunião. Estavam todos surpresos e alegres de ver nosso antigo líder ali, e desconfortável pelo fato de sentar numa cadeira de convidado e não de líder. Quem mais se sentia desconfortável era eu, mas nunca deixaria isso abalar o que havíamos conquistado até agora.
Jorginho e sua família foram chamados até essa sala, não como desertores, não como membros da matilha. E sim para ouvirem uma oferta. Os membros antigos estavam todos lá, muitos rostinhos novos também, principalmente de jovens que tiveram a transformação recentemente e, graças a nova força da matilha, não tiveram o mesmo destino do garoto que estampou os jornais anos atrás.
A oferta, na verdade, eram duas. A primeira, oferecemos seus colares azuis de volta. São com esses artefatos misteriosos que conseguimos nos comunicar, nos reconhecer e nos ajudar. Nenhum lobo pode ter uma vida completa sem ele, é muito mais do que um símbolo da matilha, é um símbolo da própria raça.
A segunda oferta foi a palavra. Ninguém pode falar sem que o líder permita, e com tanto tempo sem um líder quase perdemos a nossa comunicação. A palavra foi oferecida a Jorginho e sua família. Jorginho se levantou e a segunda oferta também foi aceita. O pai pródigo a casa retornou.
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Baseado num sonho que tive há algum tempo.

Arena RPG

Era um jogo de RPG real, onde eu e meus amigos participavamos de um jogo com realidade virtual.

Começa com uma arena, de um lado os inimigos, seres mitológicos com armaduras medievais e poderes próprios, como magias e coisas assim.
Do nosso lado, aparecia um baú, com armas atuais, mais ou menos como no jogo Counter Strike.

Nos armamos, e a divisão entre os dois lados da arena desaparece. Começa a batalha.
No começo é bem divertido "chutar uns traseiros", porém quando os monstros começam a me acertar, a dor é real. Eu não aguento e me desconecto. Não achei que a diversão compensava a dor.

Fora do jogo, eu podia observar meus amigos jogando.
Eles estavam nessa arena que parecia um pouco com uma quadra de tênis, onde os times estavam divididos um de cada lado. Meus amigos conseguem derrotar as criaturas usando as armas, e então a parede se abre e eles são liberados para a segunda fase.

Nessa próxima fase, eu posso enxergar por cima todo o mapa do lugar. É uma espécie de labirinto, onde eles devem encontrar um novo baú com tesouros e armas novas, porém o labirinto também esconde um monte de novos inimigos, entre eles um grande dragão super poderoso.

O labiritindo é feito de ruas normais, algumas sem saída, outras com cruzamento. No lugar das casas, temos galpões grandes e abandonados que não dá para entrar.
Fico observando meus amigos andarem nessas ruas, alguns deles estão machucados da batalha anterior. Ao longo do caminho, encontram seres inimigos e há luta, onde estão vencendo sempre, embora os já machucados vão ficando cada vez mais lentos.

Eles estão todos juntos, e entram numa bifurcação, onde de um lado há um baú de tesouro com armas mais fortes. Do lado oposto, vem o dragão enorme ataca-los. Eu penso que faria a seguinte estratégia:
Sacrificaria os mais fracos lutando com o dragão, enquanto os mais fortes pegariam as armas e então matariam o dragão. Sei que assim que a fase termina, os que "morreram" voltam com suas energias renovadas, embora sem suas armas. Mas nesse caso, os mais fortes teriam novas armas e não perderiam as antigas, então os amis fracos teriam com o que lutar.

No entanto, eles fazem diferente, e vão todos enfrentar o dragão juntos. O dragão é forte, e tem muitas magias e ataques que afetam uma área inteira ao invés de só um oponente, e eles estão quase morrendo todos e perdendo o jogo. Fim.

Jabba the Hut

Ontem fiz uma endoscopia, e a anestesia me deixou lesada.
Em algum momento eu vi o Jabba the Hut (do Star Wars), usando um vestido laranja. Porém, nesse sonho, ele não se chamava Jabba, e sim Boba Fat (escrito exatamente dessa forma errada). Fim

Tatuagem no Braço

Eu ia num estudio de tatuagem e pedia pra fazerem um certo desenho. Não doia nada, e saia de lá com um desenho no braço, enorme, de um castelo e um céu meio nublado.
O desenho era bonito mesmo, mas assim que sai de lá me arrependi, e fiquei pensando: por que eu fiz isso? Sei que o desenho é bonito, mas ele não significa nada pra mim, e ainda fiz no braço... nem vou poder esconde-lo, é um lugar que eu nunca pensei em fazer uma tattoo.
Saio desapontada comigo mesma. Fim.

Apartamento antigo

Eu e o Rê resolviamos fazer uma despedida tardia do apartamento antigo, nós entravamos e iamos dormir lá sem avisar ninguém.
Então, tarde da noite a nova dona chega e nos pega lá. Eu explico que estavamos com saudade do apartamento, e ficamos conversando e ela me diz que eu não posso ficar indo lá. No fim, vamos embora para a casa nova. Fim.

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Foi difícil me despedir do apartamento, mesmo sabendo que estou indo pra um lugar melhor, fica sempre a saudade de todos os bons momentos que passamos lá.

Casa sem pai

Estava na casa onde cresci com minha mãe.
Eu mexia nas coisas do meu pai com muita saudade, mas não dava para entender se ele havia morrido ou apenas ido embora.
Conversava com minha mãe, e ela dizia coisas como "agora que seu pai não está mais aqui...".
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Agiamos como se ele tivesse morrido, mas não parecia que ele não voltaria.
Era uma sensação estranha, eu sentia saudade daquela pessoa que ele foi, mas ao mesmo tempo era nítido o fato de que hoje ele não é mais a mesma pessoa.
O mais bizarro é que quem morreu foi minha mãe e não meu pai.

Degradê

Eu tinha uma caixa.
Quando abria, via um monte de coelhinhos... no canto esquerdo tinha um coelho branco e no direito um coelho preto, que era o Negão.
Os coelhos do meio eram mescladinhos de preto com branco, e estavam dispostos de um jeito que formavam um degradê. Fim.
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Fiz um curso de photoshop e aprendi a mexer um pouco. Consegui "desenhar" esse sonho com imagens da internet, depois posto aqui.

Daydream - coisas que eu devia postar

Estava pensando que eu devia postar meus daydreams tambem, que sao, nada mais nada menos, que meus sonhos acordada. (nao bastasse eu sonhar dormindo, tambem sonho acordada!)

Quando estou meio dormindo, ou meio chateada, deixo minha mente livre pra criar historias e as vezes saem umas coisas bem legais. Tambem as vezes tenho sonhos que sao so tipo uma cena de alguma coisa que poderia ser maior, e eu fico pensando num contexto maior para essa cena.

Tenho algumas coisas que ja comecei com alguns esbocos... uma delas eh uma historia de zumbi com a Scarleth Slaysdead que eu sonhei uma vez. E outra eh um conto de fadas (sim, com fadas de verdade) onde os protagonistas sao a banda 69 eyes.

Mais uma que me lembrei foi quando li os livros do Forgotten Realms, e sonhei acordada com uma heroina que cavalgava coelhos gigantes e lutava contra zumbis, tudo isso no mundo fantastico-medieval de forgotten realms.

Ah, e tem tambem a Torre Negra... eu tenho uma versao alternativa para a infancia e adolescencia de Roland, o pistoleiro.

Quem sabe um dia voces serao contemplados com minhas psicodelias.

Eu devia escrever meus sonhos melhor tambem, mas eu acho que sou muito preguicosa pra isso. Sera que um dia vou amadurecer o suficiente para fazer um trabalho mais denso e bem feito? Espero que sim.

Briga com meus pais

Eu decidia que ia mobiliar meu quarto de uma certa forma, quando conto aos meus pais (minha mae estava viva), eles nao gostam e passam a discutir comigo, dizendo que nao deixariam.
Eu passo a ter aquela sensacao horrivel de que outras pessoas decidem as coisas na minha vida, e fico com uma raiva absurda deles. Quero brigar e quebrar tudo, mas so consigo chorar.

Entao... eu me lembro! Eu nao moro com eles, eu tenho minha propria casa e pago minhas proprias contas! Ninguem tem nada que se meter na minha vida e naquilo que quero fazer no meu proprio quarto. Eu relembro eles disso, e entao eles ficam sem ter o que falar, e eles passam a ficar distantes e sem cor, e desaparecem.

Eu fico sozinha, ao mesmo tempo feliz por ser soberana sobre mim mesma, e ao mesmo tempo triste por perceber que eles nao sao mais importantes na minha vida. Fim.

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Terrivel que toda vez que sonho sobre minha mae eh assim, com a gente brigando.
Claro, sao as lembrancas mais fortes e frequentes que tenho dela, afinal a gente brigava todo o tempo... mas eh triste mesmo assim.

Stalker

Eu morava com uma amiga do trabalho, diviamos um apartamento. Depois de um tempo, passamos a ser perseguidas por um homem desconhecido. Primeiro, coisas meio bestas como telefonemas estranhos, depois coisas mais bizarras como cartinhas e aquela sensacao desagradavel de que tem alguem te observando.

Com o tempo, a coisa foi piorando de uma forma que tinhamos certeza que o cara chegava a entrar em casa quando nao estavamos. Chegou a ser intoleravel, e decidimos que iamos encontra-lo, de alguma forma, e dar uma licao nele.

Nao ia adiantar chamar a policia. Ele nao nos ameacava diretamente, e mesmo em casos de violencia eles ja nao faziam nada, imagina nesse caso?
Mas tinhamos que fazer algo, pois nao conseguiamos nem dormir direito mais... enquanto uma dormia, a outra ficava de guarda. Nunca saimos sozinhas, e quando entravamos em casa, faziamos um varredura, com medo do cara estar la.

Demos uma de investigador, e acabamos descobrindo quem ele era. Fizemos um plano infalivel, uma de nos iria aborda-lo e dizer que sabia quem ele era, que estava lisonjeada pela obsessao que ele tinha e o convidaria a entrar.
Nisso, dariamos algo para ele beber com drogas que o fizessem desmaiar, e entao dariamos uma licao nele para que ele nunca mais fosse atras de nos e de mais ninguem.

Ocorreu tudo conforme planejado, nos o amarramos bem forte numa cadeira e pusemos num quarto isolado da casa. E entao chegamos a um impasse: o que fazer com ele?

Agora que a situacao realmente se tornou realidade, passamos a pensar de forma mais pragmatica.
Ora, se nos o torturassemos, das duas uma: ou ele iria para a policia e seriamos presas, ou ele se voltar contra nos e nos matar qualquer dia.
So o soltassemos, ele iria vir atras de nos tambem,
O unico jeito seria mata-lo para nos livrar dele!
Mas... e ai, qual seria a graca disso?
Depois de tudo que ele nos fez passar, ele tinha que sofrar.
Entao, resolvemos que primeiro nos iriamos tortura-lo, e depois mata-lo. Fim.

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Sonho mais bizarro do mundo.
Acho que ando um pouco perturbada, tendo esses sonhos sobre matar pessoas, mas eh muito pior quando a protagonista do sonho sou eu, eh mais facil quando sou espectadora apenas.

Claro que nao vou matar ninguem na vida real, acredito que esses sonhos de vinganca e morte na verdade sao na verdade uma sensacao de acabar com algo ruim da minha vida, sabe, tipo levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima.

E nao posso negar que minha vida esta muito baguncada nesse momento, e tem muitas coisas que eu preciso mudar, embora nao tenha muita expectativa de muda-las a curto prazo. E tambem muitas das coisas ruins que veem me acontecendo sao coisas pelas quais eu nao tenho controle e nem sou diretamente responsavel.

Acho que so nesses sonhos sombrios tenho conseguido ter a sensacao de controle sobre as coisas... quer sensacao de controle maior do que sobre a vida e a morte?

Doce Vingança

Esse foi um pesadelo que tive, parece um pouco o filme Doce Vingança, é bem pesado, então aconselho quem for meio fraco a não ler.

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Era uma vez uma menina pobre, nao devia ter muito mais do que 13 ou 14 anos. Ela estava andando na beira da estrada, sozinha. Logo a frente parou um ônibus de excursão, era de um clube de meninos ricos.

Eles descem e a estupram, um por um, todos eles. O único adulto era um senhor de meia idade, que aparentemente organizou e instigou o ataque.

Uma coisa cheia de violência e tal.

Por fim, sobem todos organizados no ônibus, com a mesma organização com que fizeram fila para abusar da garota. Foram embora.

Ela fica ali, na beira da estrada, sozinha. O mundo totalmente alheio ao que aconteceu a ela, mas nela, junto aos hematomas e à humilhação, alguma coisa mudou.

Chega em casa, uma especie de cortico, onde ninguem se importa muito com ela. Ela arruma as poucas coisas que tem num saco plastico, e antes de sair pega tambem uma lista telefonica.

Comeca a andar na cidade e maquinando seu plano de vinganca. Encontra um lugar escondido para dormir, e passa boa parte da noite procurando na lista aquele simbolo que estava nos lindos uniformes dos meninos, uniformes tao limpos e organizados que escondiam a imundicie de suas almas.
Encontrou, arrancou a pagina que tinha o nome e endereco do local, colocou no bolso e dormiu o sono dos justos, usando a lista telefonica como travesseiro.

No dia seguinte, procurou um emprego. Precisava de dinheiro para comer e dormir num lugar antes de comecar efetivamente seu plano. Nao podia ser um emprego qualquer tambem, teria que ser um em que ela aprendesse a se misturar na alta sociedade como se dela pertencesse. Teria que saber falar e agir de maneira apropriada. Ela so ia conseguir sua vinganca se cortasse o mal pela raiz.

Ela foi crescendo, trabalhando em restaurantes e lojas de roupa, sempre observando e aprendendo, e com seu cuidado em parecer uma pessoa refinada, acabava valorizando ainda mais seu trabalho e conseguindo melhores posicoes, se passando principalmente por adolescente de classe media procurando emprego eventual de ferias. Ao mesmo tempo, pesquisou tudo que havia para saber sobre sobre o clube.

Descobriu que o tal senhor de meia idade era o dono do clube, e tambem o dono de quase toda a cidade, um milhonario, que vamos indentificar como sr. X. Os socios do clube estavam entre os filhos das familias mais ricas do local, entre eles o filho do sr. X.

Juntava tudo que podia de seu dinheiro, morava num quartinho, comprava roupas de grife sempre usadas em brechos. Com o que tinha em dinheiro, se infiltrava nos mesmos lugares que as pessoas ricas iam, la se sentiam a vontade e estavam com a guarda abaixada, de forma que fazia muitos amigos, pois pensavam que ela era como eles.

Entao, o destino sorriu pra ela, e ela nao apenas conheceu o filho do sr. X, como ele ficou totalmente impressionado por sua beleza e educacao e acabou correndo atras dela. Ela se fez de dificil, e ele, como acostumado a ter tudo o que quer, encontrou nela um desafio... em pouco tempo estavam namorando serio e com casamento marcado. Seu plano estava se encaminhando.

Casaram-se, e ela se tornou esposa do unico herdeiro do sr. X, sendo ela indiretamente herdeira de tudo aquilo que jurou destruir. Moravam todos na mansao do sr. X, e todos os dias tomavam cafe da manha juntos.
Ela fazia questao de descer antes de todos e ajudar os empregados a arrumar o cafe da manha, de forma que podia colocar um certo liquido no cafe especial do sr. X, que em pequena quantidade nao mata, mas tomado todos os dias, logo o levaria a um ataque cardiaco.

O fatidico dia chegou, estavam apenas os dois em casa quando ele caiu no chao com a mao no peito. Ela fechou a porta do comodo em que estavam, foi ate o chao, ajoelhou-se ao lado do sr X e ficou olhando enquanto ele agonizava, para ter certeza que ele morreria ali. Quando ele estava prestes a dar seu ultimo suspiro, ela o relembrou quem ela era e que a justica estava sendo feita.
Ele caiu duro com o semblante mais surpreso que alguem poderia ter, e so entao ela saiu gritando pela ajuda dos empregados.

O sr X estava morto, e so faltava ela acabar com seu filho para ser a dona de tudo, e poder cacar com tranquiladade um por um de seus agressores.
Seu marido, filho do sr X, estava muito transtornado com a morte do pai e por isso ela inventou uma viagem, a ser feita assim que o inventario do sr X fosse resolvido.
Seu marido escolheu o local, iriam para a casa de campo da familia, onde la ele teria uma surpresa para ela.

O inventario foi feito, tudo se tornou deles, e eles foram fazer a tal viagem. Chegando la, ele disse que ela precisava conhecer um lugar ali perto, onde havia um segredo da familia.
Nesse meio tempo, ela ja havia preparado tudo para o acidente que tiraria a vida de seu marido, tornando-a uma viuva rica, seria no fim do dia seguinte.
De manha, foram ao tal lugar que havia um segredo. Ela ate riu consigo mesmo, que nada seria maior que seu proprio segredo.
Eles se adentraram a algum tipo de hospital psiquiatrico-fazenda, e la dentro ele dizia que na verdade tinha um irmao gemeo, que acabara ficando louco. Ele disse que se sentia muito mal pela historia, pois pouca gente sabia que eles eram irmaos gemeos, afinal ele era o gemeo doente, e ate uma certa idade, devido a certas alergias, mal saia de casa.
Seu irmao, no entanto, era muito proximo de seu pai, e num passeio do clube acabou voltando transtornado e desse dia em diante enlouqueceu. Ele nunca soube o verdadeiro motivo. Mais ou menos naquela epoca, foi inventada uma cura para seu problema de saude, e ao mesmo tempo que seu irmao ficava recluso, ele passava a ter uma vida normal.
Devido a loucura de seu irmao, ele nunca quis participar do clube, e as pessoas nunca pareceram notar que os filhos do sr. X foram trocados. A familia tambem pagou a imprensa para manter embaixo dos panos qualquer suspeita, e o filho problematico foi internado com um nome falso.

Quando entraram no hospital, e o irmao a viu, deve te-la reconhecido, pois teve um ataque e teve que ser tranquilizado com medicamentos e encaminhado para uma cama. O casal foi embora, mas agora ela sabia a verdade.
E agora? Ja era tarde demais para mudar os planos para o acidente. Ela teria que continuar adiante, e o marido, mesmo inocente, seria so mais um sacrificio que faria no caminho da vinganca.

Entraram no carro, e enquanto desciam a colina os freios pararam de funcionar. O carro bateu, porem o cinto de seguranca dele estava solto e ele foi arremassado para fora do carro. Ela acorda no hospital, com alguns pontos no braco por causa do vidro, e nada mais. Entao, eles a avisaram que estava viuva. Fez o showzinho apropriado, e pediu para ser deixada sozinha.
Entao, ela pensou "acho que algumas familias parecem que sao amaldicoadas, e esse karma vai seguir adiante para cada um que tentou destruir minha vida", entao ela sorriu e dormiu o sono dos justos, porque amanha tem mais. Fim.

Novo Estadio do Corinthians

Juro que eh um sonho, baseado numa piada que li na internet.


Eu lia que o nome do novo estadio do corinthians se chamaria Andreia Albertini, que eh o nome do travesti que saiu com o Ronaldo. Entao eu ria e falava "nossa, o estadio vai ser conhecido nao como Itaquerao ou como Fielzao, e sim como Travecao". Acordei rindo. Fim.

O espirito que encarnava no domingo

O Re era adolescente, e ele morava na casa de seu pai e madrasta.
La, ele estudava muito, todos os dias, como louco. A Madrasta ajudava ele a estudar enquanto ela mesma preparava aulas e corrigia trabalhos e provas (ela eh professora).
Porem, em um dia da semana, tudo era diferente.
Todos os domingos eles eram obrigados a se exercitar e andar no parque.

Tudo comecou quando o Re era crianca... ele passou a ter febres e convulsoes todos os domingos, sem nenhum motivo. E quando isso acontecia, ele falava coisas estranhas numa voz que nao era dele. Os medicos nao sabiam o que era, pessoas religiosas disseram que ele era amaldicoado. Num grupo espirita, ele foi identificado como um medium... e o espirito que ele canalizava, por algum motivo, apenas aparecia de domingo.

Criou-se ate um certo movimento em volta do menino e do espirito dominicial. Quando ele cresceu um pouco, resolveu que nao queria ser um medium e nao queria mais perder seu domingo com o espirito.
A unica forma de nao encarnar o espirito seria fazendo atividades fisicas, por isso ele tinha que parar de estudar aos domingos e ir praticar atividas fisicas no parque. Era uma escolha, ou o espirito ou os exercicios. Fim.

Show de Truman

Eu encontrava uma pessoa que nao conhecia no facebook, porem... com outro nome. Achei aquilo muito intrigante, dizia que era um ator, mas quando eu procurava o nome do tal ator no google, nao aparecia nada.
Entao, perguntei ao carinha do trabalho se era parente do ator tal (nome que estava no facebook), pq achei a foto deles muito parecida a ponto de ser irmao gemeo. Ele desconversou, disse que nao conhecia aquela pessoa, e foi embora.
Dias depois, descubro que aquele cara pediu as contas, e isso fez com que eu me lembrasse do caso do ator de nome igual. E me fez achar intrigante.

Estava sem fazer nada na internet, e resolvo ver um portifolio de atores, quem sabe eu encontro aquele ator de novo? Afinal o google parece nao conhece-lo e o facebook deletou a conta dele, e agora meio que virou uma forma de provar a mim mesma que eu nao estou ficando louca.

Saio procurando e, para minha surpresa, baixo um portifolio de um site russo com fotos de atores brasileiro. Era um negocio meio ilegal, com fotos ate de atores pornos e coisa assim.
Era um arquivo enorme, com dezenas de milhares, mesmo assim, vou olhando... e para a minha surpresa encontro o tal ator, e tambem encontro outras pessoas que trabalham comigo! Pra ser sincera, eu encontro todas as pessoas que trabalham comigo, todas sob a mesma empresa contratante.

Entao, fico pensando... sera que sou a estrela de um programa do tipo o Show de Truman? Comeco a procurar, e sim... todas as pessoas que um dia foram importantes pra mim estao la! Ate mesmo pessoas nao tao importantes, eram listadas como figurantes daquela empresa.

Decido que vou dormir e no dia seguinte ver o que faco quanto a isso. Afinal, minha vida toda foi uma fraude... isso significa, ao mesmo tempo, que tudo que eh bom eh mentira, mas tambem tudo que eh ruim tambem. Sou finalmente livre, as regras nao se aplicam a mim.

Quando acordo, chego a algumas conclusoes. Nao seria possivel falsificar a internet e nem a televisao. Ou seja, o mundo eh sim uma merda, nao eh uma ilusao. Mas estou relativamente protegida de tudo de ruim. Sair do show so vai me fazer uma pessoa perdida naquele mundo ruim la de fora, entao so me resta uma coisa: aproveitar o que tenho.

Resolvo, entao, fazer tudo o que quero sem me preocupar com mais nada. Largo o emprego, vou viajar pelo mundo e ter a vida que sempre quis.
Numa dessas viagens, estava numa praia, e encontro novamente aquele ator que trabalhava comigo e eu encontrei sem querer no facebook. Eu me aproximo, ele diz que nao pode falar comigo, eu digo que ja descobri a verdade, ele diz que sabe, que todo mundo sabe, e que meu show ganhou ainda mais audiencia depois disso. Eu falo pra ele que ele me deve a oportunidade de conversar com ele como uma pessoa real e nao como um personagem, ele aceita e passamos a tarde juntas.
No fim, nos despedimos e chego a triste conclusao: o personagem era muito mais legal que a pessao de verdade. E provavelmente eh assim com todos os outros. Fim.

Banheiro Misto

Eu estava num restaurante muito legal, e numa daquelas mesas enormes reservadas para eventos de empresa, encontro um amigo meu.
Ele me convida para sentar lá na mesa da empresa dele e vou.
Em algum momento, quero ir ao banheiro.
Chego lá, tem duas portas... uma escrito Feminino, só que com o desenho de um homem, e outro escrito Masculino, porém com o desenho de uma mulher.
Fico na dúvida, penso que alguém trocou os desenhos pra fazer piada, e entro no que está escrito feminino.

Quando entro, percebo que as duas portas dão pro mesmo lugar, é um grande banheiro misto.
Fico com um pouco de vergonha, e vou até a cabine de cadeirante, pois normalmente é maior e mais limpo.
Quando entro, quase vomito, pois tem cocô por todo chão e nas paredes.
Fico com medo do resto dos banheiros estarem nojentos também, mas por sorte entro numa cabine normal e está limpinho.

Então, vejo uns botões no canto da parede, e descubro que vc pode apertar o botão e ver a pessoa que está no banheiro do lado, bem como deixar ou não que te vejam.
Coloco para não me verem, mas na curiosidade aperto para ver a pessoa do lado.
O banheiro da esquerda, a pessoa pediu para não ser vista, então não aparece nada. Já o da direita, deixou ser visto, e tinha um cara lá dentro dançando. Fim

Coelho da páscoa

Era uma vez o coelho da páscoa.
Ele estava cansado de aparecer apenas 1 vez por ano, e resolveu encontrar um vórtice de espaço-tempo que permitisse que ele aparecesse quando e onde quisesse.
Estou a espera dessa ilustre criatura, tenho esperança que ele vai conseguir realizar esse sonho e me visitar mais de uma vez por ano. Fim.

Glee Club, namorado rico e a nota de 25 reais

Eu entrava para o Glee Club (um coral), e faziamos uma festa para comemorar.
A festa era feita na casa do meu namorado rico.
As outras meninas do Glee tinham inveja de mim, pois eu tinha um namorado lindo e rico, e elas não.

Então, enquanto o povo estava na festa, fomos nos arrumar no quarto, e alguém bate na porta.
Eu abro e o pessoal tá dizendo que acabou a água (e como ninguem bebe, era a única coisa que tinha), daí eu abro a carteira e dou uma nota de 25 reais para que comprem mais água.
E fico pensando "espero que meu namorado me reembolse, porque ele é rico e eu não". Fim.

Esquecida na Praia - 3 finais diferentes

Esse sonho foi no sábado, e conforme eu acordava e voltava a dormir, ele voltava num certo ponto e tinha um final diferente. Foram três ao todo.

Eu estava na praia, num condomínio fechado com meus amigos. Eramos umas 10 pessoas mais ou menos, e fomos todos num só carro, o meu (e cabia!).
A casa em que estávamos hospedados ficava a uns 4 quarteirões da praia, e íamos e voltamos de carro por preguiça.
Naquele dia, eu havia bebido e não queria voltar dirigindo.
Todos já estavam no carro instalados, e eu convenci um amigo que estava no porta malas de dirigir o carro enquanto eu ia no porta malas.
Então, ele entra no carro se instala. Quando vou entrar no porta malas, ele sai andando com o carro e me deixa pra trás.
Ele para logo em seguida, e eu vou correndo até o carro, e então ele volta a andar e me deixa lá, sozinha. E todo mundo fica rindo de mim.
Fico muito muito puta com tudo isso e começo a chorar.
O pior: não sei voltar a pé! Tenho uma idéia de como faz pra chegar, mas saber mesmo, eu não sei.
Estou perdida e muito brava.

Final 1:
Conforme vou andando, encontro umas pessoas que estudaram comigo no passado, e eles ficam preocupados comigo. Me chamam pra ir com eles à praia, eu agradeço mas não vou, e continuo indo pra casa.
Chego numa espécie de centro do condomínio, de lá eu sei me localizar... mas ainda estou brava, e resolvo tomar um sorvete.
Nisso, chega o Rê e outro amigo me procurando. Eles dizem que sabiam que eu ia estar na barraquinha do sorvete.
Ainda estou brava e penso em jogar o sorvete na cara deles, mas não faço porque seria muito infantil.
Falo pra eles que já que eles me largaram no meio do nada, não preciso de ninguém ir me buscar depois quando eu já me achei. E fico pensando em me vingar, só não sei como. Fim.

Final 2:
Eu aceito ir pra praia com os outros amigos que encontrei. Peço um celular emprestado e mando uma mensagem de texto pro Rê dizendo algo assim:
"Já que vocês me largaram sozinha, não voltarei hoje. E só estou avisando pois tenho responsabilidade conjugal, coisa que você aparentemente não tem".
E vou embora me divertir com outras pessoas. Fim.

Final 3:
Acho o centro e a loja de sorvete, mas resolvo que não vou ficar lá até me acalmar.
Volto até a casa, entro no quarto sozinha, fecho a porta.
Arrumo minhas malas, saio do quarto, ponho minhas coisas no porta malas... e aí finalmente alguém me nota e pergunta onde estou indo.
Digo que estou indo embora, e que não vou esperar ninguém assim como não me esperaram na praia.
Ligo o carro e vou embora sozinha. Fim.

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Pessoalmente, gostei mais do segundo fim. E vocês?

Na vida real, não sei o que faria... Espero nunca passar por algo assim.

Tutty e Frutty

Eu morava numa casa com quintal bem grande, e tinha dois cachorros. O Tutty e o Frutty.
Eu e o Rê treinavamos os cachorros, na verdade era um cachorro de cada. Tinha dois montes de colchões, e ficávamos em cima enquanto instigavamos os cachorros a pular em cima dos colchões.
Depois, quando ficavam com sede, dávamos água através de um garrafão enorme azul.

Meu pai tocou a campainha e veio me visitar com seu cachorro. Meu pai morava na casa da frente. Então, o Tutty e o Frutty saíram correndo atrás do outro cachorro, e juntos os três passaram a subir a rua perseguindo um caminhão que passava.

Eu ficava brava, e gritava "Tutty Frutty, voltem aqui!", e meu pai dizia:
- Deixa os cachorros, Marcia.
E eu respondia:
- Deixo nada. É perigoso eles serem atropelados.

Fim.

Spaguetti

Eu comia um Spaguetti com molho vermelho e carne moída.
Mas não era um spaguetti comum, ele tinha vazado por dentro e o molho vinha pro dentro como se fosse um canudinho. Fim.

Peixe boi

Havia dois peixes boi, porém não tínhamos água suficiente para eles. Então, eles passaram a flutuar pela casa... era lindos, mansos, e eu os abraçava e flutuava junto.

Cocô nas calças

Eu estava numa festa, que era feita numa casa enorme com um quintal gigante.
Então, um menino muito bonitinho de uns 10 anos estava correndo de outras crianças, com cara de choro e se trancou numa mini casinha que tinha no fim do quintal.
As crianças gritavam e batiam, querendo entrar.
Percebi que as crianças estavam querendo fazer algum mal para o menino, então os expulsei e bati na porta, falando que podia ajuda-lo.
Ele me deixou entrar, e então ele me disse que fez cocô nas calças e perguntou se eu podia trocar a fralda dele.

Fiquei numa sinuca de bico: primeiro, eu não ai trocar fralda de ninguém, muito menos de moleque de 10 anos.
Mas, o que fazer? Se o menino usa fralda, ele deve ter alguma doença, ou algum retardo mental, e eu disse que ia ajudar.
Por outro lado, a mãe devia ter ensinado o menino a se virar, porque 10 anos é idade suficiente. Fim.

Tumblr

Fiz um Tumblr, apenas com fotos de coelhos.
Se quiserem visitar, aqui está o link:

http://rabbitpalooza.tumblr.com/

6 mil em gasolina

Eu estava num posto de gasolina, e havia uma promoção que quem pusesse mais gasolina no carro naquele dia, ia ganhar gasolina grátis por toda a vida.
Pensei que seria interessante, pois eu poderia vender essa gasolina como uma forma de investimento.
Então, eu coloco 6 mil reais em gasolina, pensando que as pessoas apenas colocariam o que cabe no carro.
Naquele momento fui mesmo a pessoa que mais comprou gasolina, mas logo em seguida outras pessoas passaram a comprar valores absurdos de gasolina e me passaram para trás.
Então, me deu um desespero: nossa, como eu fui burra em fazer isso! Uma idéia muito idiota, e agora perdi 6 mil reais com uma gasolina cara que vai demorar anos pra eu usar tudo.
Daí acordei, e fiquei aliviada que foi apenas um sonho.

Festa em varios andares

Era uma festa de onde trabalho, ao inves de ser na Camara, era numa especie de predio de tres andares, porem nao haviam pares, apenas chao e teto.

No andar terreo tinha uma mesa gigante, onde todos comemos juntos. Apos o almoco as pessoas se dispersaram para os outros andares e para os arredores do predio.

No segundo andar, estava acontecendo algum tipo de jogo de baralho e fui convidada a jogar com as outras duas pessoas.
Jogamos e foi muito divertido, e alem disso eu vestia uma roupa muito estranha que lembrava vagamente a roupa de banho do cara do filme Borat, embora ninguem parecesse notar. Fim.

Barriga com hematoma

Minha barriga doia muito.
Entao, tirei a calca e percebi que minha barriga estava com hematomas enormes e muito roxos. Percebi tambem que eles apareceram porque eu engordei absurdamente em alguns minutos, e o fato de estar usando uma calca agora de numeros menores fez com que a pressao do meu corpo contra a calca criasse os hematomas. Fiquei muito assustada e achei que fosse morrer. Fim.

Problemas resolvidos com chiclete de uva

Era uma manha chuvosa, havia chovido tanto que uma enchente muito grande devastou a cidade.
Nem isso me impediu de ir aonde eu precisava ir.

Entro na estacao de metro, a agua esta bem alta, acima do meu joelho. Continuo andando, passo a catraca. Vejo que tem corpos mortos em cima das catracas, pessoas que morreram afogadas na enchente.

Continuo meu caminho e desco as escadas rolantes. Eu fico surpresa quando vejo o metro vazio, pois dias de chuva e enchente normalmente fazem do metro um lugar mais lotado do que ja costuma ser.

Entro no vagao, e encontro meu amigo Arthur. Mais uma surpresa, ja que nem eu nem ele moramos desse lado da cidade.
Nos cumprimentamos e comeco a contar pra ele que quero largar a faculdade.
Apesar de estar pegando metro de manha cedo, cumprindo com as minhas obrigacoes, tudo o que quero eh ir para casa dormir.
Nao aguento mais e nao vejo porque continuar nesse calvario.

Entao ele me diz para fazer o que eu quero, me da um chiclete de uva e me manda pra casa dormir. Desco na estacao Se e faco baldeacao em direcao a minha casa e nao em direcao a faculdade. Problema resolvido com gosto de uva... decido que vou largar a faculdade e seguir - literalmente - meu sonhos. Fim.

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Esse sonho foi em relacao a faculdade que fazia em 2007-2008, que acabei largando sim, mas porque passei num concurso e nao teria como estudar e trabalhar ao mesmo tempo.
Apesar de gostar muito da faculdade (senti muita falta das aulas no comeco), sei que fiz uma escolha mais vantajosa. Porem, sempre fica aquela sensacao de que larguei mais uma coisa pelo caminho...

Meus sonhos recorrentes em relacao a escola tem evoluido muito. Parei de ter o sonho de sempre que eu sempre falhava em alguma coisa, que eu repetia de ano ou simplesmente nao conseguia acompanhar as aulas. Acho que superei o ensino medio quando consegui terminar o tecnico em contabilidade em 2010.

Agora tenho que superar ter largado a faculdade... prevejo duas coisas: terei esse sonho mais vezes, e superarei no fim de 2011 quando me formar na faculdade que estou fazendo agora.

Super heroína

Eu sou uma super heroína, posso voar e transformar qualquer animal em coelho.

69 eyes

Devido a eu ter perdido o show do 69 eyes no ano passado, foi me oferecido um prêmio de consolação: toda vez que eu for trabalhar, terei show ao vivo do 69 eyes no trem e no metrô até eu chegar no meu destino. Fim.

Psicopata

Era uma tarde nublada, eu e o Re estavamos andando numa rua movimentada. Ele - o psicopata - mandou novamente uma mensagem pra nós, pelo celular.
Ele dizia que teria mais 4 vítimas, e que nós não escaparíamos dessa vez.

Ficamos desesperados. E agora?
Ter escapado uma vez tinha sido muita sorte. Um raio não cai duas vezes no mesmo lugar! Dessa vez íamos morrer!

- Rê, vc tem férias pra tirar?
- Tenho. Por que?
- Vamos tirar férias e sair do país, até... até ele ser preso.
- Não podemos parar de viver por causa de um lunático.
- E o que vamos fazer? Viver com medo?
- Nós vamos atrás dele. Escuta: vc se lembra como ele nos pegou da primeira vez?
- Claro! Estava chovendo, fomos comprar um guarda chuva e então já tínhamos sido levados... foi tudo muito rápido.
- Vc se lembra do rosto do vendedor?
- Não muito. Ele era jovem, usava um boné preto, cabelo despenteado... Não sei. Vc sabe que não sou boa fisionomista.
- Nós vamos descobrir quem ele é!

Fiquei pensando no que teríamos que fazer enquanto isso. Talvez abandonar a casa, morar num quartinho com uma única entrada. Comprar uma arma, e fazer turnos de vigilância. Era o único jeito.

Começou a chover. Paramos parar comprar um guarda chuva num camelô.
- Vai escolhendo enquanto eu pago.
- Ok.
(...)
- Rê? Rê? Cadê você?

E então ele e o vendedor de guarda chuva haviam sumido.
Em volta, tudo o que eu via eram guarda chuvas abertos, não conseguia reconhecer ninguém. E a água caindo do céu se misturava às minhas lágrimas enquanto eu percebia a realidade: o psicopata chegou antes. Fim.

Wrap Your Troubles in Dreams

"Life goes on without any breaks
I got it baby what it takes
Dreaming on and on of better days
So many things to get done
(...)
WRAP YOUR TROUBLES IN DREAMS
It ain't that hard it seems"
- "Wrap Your Troubles in Dreams", The 69 Eyes -

Passei a manhã inteira day dreaming, estou mais animada e mais feliz! :)

Escola

Eu estava na escola que estudei quando era pequena (dos 6 aos 12 anos).
Ela estava sendo reformada para virar uma faculdade, e eu iria estudar lá.
Andei por seus corredores, por suas salas, e estava tudo muito maior e mais bonito. Enquanto fazia esse "tour" uma funcionária da escola dizia que ainda iam construir mais andares em cima, e que ia ficar muito maior do que já estava. Fim.

Series Finale de Breaking Bad

2 avisos:
1- foi um sonho, então não tem nada a ver com a série de verdade... alias, Breaking Bad não acabou e foi até renovada para mais temporadas.
2- quem nunca assistiu e quer assistir, ou está assistindo mas ainda não está "em dia" com a série, melhor não ler o sonho a seguir pq vai ter spoiler.
[SPOILER ALERT]
Ok, agora vcs leem por sua conta e risco.
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Era o final da série Breaking Bad.
Foi um final muito inusitado e ao mesmo tempo legal, eu terminei de ver com aquela sensação de que valeu a pena ter acompanhado até o fim.

A série é sobre um professor de química (Mr. White) que descobre que tem cancêr terminal, e para não deixar a família passando necessidade, usa seus conhecimentos de quimica junto a um ex aluno (Pinkman) para fazer drogas e ficar rico.
Claro que durante os episódios nada é tão simples assim, e ele só se ferra.

No último episódio, o Pinkman percebe que a vida desgarrada que ele tem não vai levá-lo a lugar nenhum, e ele usa o dinheiro que ganhou com a venda das drogas para fazer faculdade de química, seguindo então os passos do Mr. White.

Mr. White consegue finalmente se aposentar e deixar um bom pé de meia para a família. A Skyler aceita ele de volta, e ele pode viver o resto de vida que lhe sobra criando os filhos tranquilamente. Fim.

Escassez de sonhos

Estou passando por um período de escassez de sonhos.
Não sei porque, andei meio triste por causa da morte do coelho, também estou um pouco desgostosa de algumas coisas da vida... Já estou aqui onde trabalho há 2 anos e meio e a rotina começa a se instalar, parece que a morosidade daqui acaba pegando a minha vida e me deixando igual.

Eu me sinto muito cansada, quando deito durmo instantaneamente. Mal tenho tempo de sonhar direito, nem mesmo sonhar acordada. Estou usando meu tempo de folga para ler, até que estou lendo bastante, mas não tenho mais tempo para divagar, pensar, sonhar. Parece que o mundo é grande demais, e eu tenho que fazer mil coisas pra alcança-lo... e ao mesmo tempo, fico cansada demais pra fazer qualquer coisa.

As fadas, criaturas essencialmente do mundo dos sonhos, quando envelhecem correm o risco de cair na banalidade para sempre, e elas esquecem que são fadas. Acho que se eu fosse fada teria esse problema.

Clone

Eu estava conversando com o Reinaldo, mas não era exatamente ele, era uma pessoa quase igual, um clone, ou uma sósia.
Eu subi num murinho para ficarmos da mesma altura, foi aí que percebi que não era o Rê.
Disse pra ele que não queria uma cópia, queria o original, e ele ficava tentando me convencer que pra mim ia dar no mesmo.
Então eu disse: talvez você até sinta por mim o mesmo que ele, mas eu nunca vou sentir por você o mesmo que sinto por ele, então é muito injusto o que você está tentando fazer com você mesmo. Eu nunca largaria ele pra ficar com você ou com ninguém.

Então cada um de nós foi para um lado. Fim.

Padaria

Eu estava numa padaria com meu amigo Arthur.
Pegávamos diversas coisas, como pães e baguetes recheadas, doces e alguns bolos.
Quando íamos pagar, queriam cobrar um valor maior do que estava no preço dos produtos.
Reclamamos, e a atendende disse que o preço escrito era na verdade "uma idéia de preço" e não o preço real.
O Arthur disse para irmos embora sem comprar nada, mas eu fiquei tão revoltada que fiquei gritando que ia processá-los, pois o código do consumidor dizia que eles tinham que cobrar o valor mais baixo sempre. Fim.

Monocelha

Era um mundo onde as sobrancelhas não existiam. Todas as pessoas tinham monocelhas e eramos felizes assim. Éramos todos um pouco Frida Kahlo. Fim.