Pages

Anjo da Guarda

Faz uns dias já esse...

Eu estava com o Rê deitada na cama, e começava a ver umas coisas no ar. Figuras sorridentes. E ele me dizia "tá vendo, sao os anjos da guarda". Fim.

Dança da hipnose

Esse foi num cochilo que tirei agora a tarde...

Era um salão bem grande, estava junto com algumas pessoas. Eu, o Rê e alguns amigos. Enquanto conversavamos, um deles disse que tinha aprendido a hipnotizar e desvendar as runas de cada um. Eu disse que queria que ele fizesse comigo, ele me disse que tinha que ter toda uma preparacao, eu insiti e disse que tinha que ser naquela hora.
Ele me disse que o unico jeito era se fizessemos a dança da hipnose, entao eu aceitei e fomos fazer. Enquanto dançavamos um tipo de valsa, cada vez que paravamos num canto do salão, eu via uns simbolos estranhos no ar (as tais runas), e começava a sonhar... ou ia pra alguma outra realidade. Fui para um predio, uma piscina, um lugar onde tinha varios cachorros, um corredor. Cada vez que paramos foi um desses lugares diferentes.
Ao final, quando voltei a mim estavamos sentados numas mesas... estavamos num Mc Donalds. Eu olhava para os lanches e para as pessoas, mas estava tudo meio amarelado, como se fosse uma foto velha.
Meu amigo me explicava que eu ia ficar um tempo vendo meio estranho mesmo mas depois voltava ao normal. Tentava comer, mas parecia que tava tudo passado, velho... e nao conseguia comer. Fim.

Marta

Eu estava conversando com a minha ex vizinha, a Marta. Ela era loira, bonita, tinha a casa toda arrumadinha, fui apaixonada por seu filho caçula.
Conversavamos sobre viagens, shopping, calças jeans. Ela parecia tao minha amiga, como se tivesse minha idade.
Sentia gosto de maça do amor na boca enquanto conversavamos. Fim.

Sonhos com a minha mae na ultima semana

Novamente uma coletanea sobre sonhos sobre a minha mae:

1-
Eu estava em casa, onde eu morava com meus pais antes de mudar, e minha mae estava na sala assistindo tv, no lugar e do jeito que ela sempre ficava. Eu estava no meu quarto, no computador, como eu costumava ficar.
Era de tarde, estava sol. Eu levantava e dizia que ia andar de bicicleta, e descia... chegava lá fora, e o prédio que eu moro hoje. Começava a andar de bicicleta pelo quarteirao, e um cara começava a me seguir.
De inicio conversei com ele por educacao, mas ele estava agindo de modo estranho e eu deixei ele falando sozinho e voltei pro predio. Fiquei com medo dele. Ele me seguia e eu pedi pro porteiro do predio nao deixa-lo entrar.
Quando subi (era novamente o ex apto), olhei pela janela e vi que ele estava entrando no condominio. Peguei o interfone e perguntei pro porteiro porque ele havia deixado o cara entrar, ele disse que o cara conhecia nao sei quem de outro apto e nao podia impedi-lo de entrar.
Eu me certifiquei de que a porta estava bem trancada, as 2 chaves e os trincos. Desliguei a TV e expliquei a historia pra minha mae, disse que o cara noa sabia qual apto eu morava e provavelmente ele ia tentar todos, se nao tivesse nenhum barulho vindo de casa ele ia pensar que nao tinha ninguem.
Do nada já estava escurecendo, entao apaguei todas as luzes.
Minha mae ficou muito brava comigo, e comecou a brigar... disse que nao ia ficar fingindo nada, acendeu as luzes, ligou a TV e disse que quando meu pai chegasse ele ia resolver. Que nao tinha nenhum problema.
Eu me tranquei no meu quarto morrendo de medo. Ouvia o cara batendo na porta, dizendo que sabia que eu estava lá. Eu peguei o telefone e liguei pra policia, porem me deixaram na espera. E minha mae mandava ele ir embora, dizia que ele era um doido, desequilibrado, que ele nao tinha nada que ficar lá. Eles discutiam atraves da porta. Até que minha mae o convenceu de ir embora, e logo depois eu fui atendida no telefone, disse que ja tinha resolvido e desliguei.
Fui ate a sala, olhei minha mae... tao fragil, deitada no sofa assistindo tv. Como sempre ficou, como pensei que sempre ficaria. E nao pude fazer nada, alem de acordar.



2-
Eu ficava conversando com ela sentada na mesa enquanto ela cozinhava algo, e conversava, e conversava.

3-
Eu ia num medico, e ela era a medica. Estava de roupa branca, atras da mesa. Nos conversavamos e discutiamos sobre o que eu queria pra minha vida em questoes medicas.
Ela dizia que eu tinha que fazer uma coisa, e eu dizia que a vida era minha e que eu ia fazer de outro jeito. Ela dizia que do outro jeito era melhor, eu dizia que pra mim nao era... e que ela só achava que seria melhor porque noa estava na minha pele.
Pegava um guardanapo e escrevia "tira". Virava as costas e ia embora. Fim.

Trilha do Amor - o sonho

Esse sonho eu apenas assistia, foi bem confuso:

Cartas eram trocadas, e um dia seus remetentes se encontram. A curiosidade virou paixao, e eles pegaram um carro e fugiram. Andaram a esmo, por estradas de terra, trilhas... de amor!
Muito tempo e muito depois do local de onde partiram inicialmente, pararam finalmente para comprar algumas coisas numa feira a ceu aberto.
Lá, pandas e coalas estavam a venda para abate. Presos pelos pés, de ponta cabeça porem ainda vivos. Quando alguem queria comprar, o vendedor pegava um dos animais, cortava a cabeça e entregava o animal morto para o comprador.
Podia-se ouvir o choro dos que continuavam vivos quando um era morto, e no canto da barraca uma embalagem que cobria as carcaças dos animais já mortos, com a foto de um bebe panda e estava escrito assim "my panda father went to hunt and didnt come back, i will starve to death" (meu pai panda foi caçar e nao voltou, vou morrer de fome).
Uma propaganda em ingles contra a matança de animais selvagens, sendo usada como embalagem para as carcaças desses proprios animais por alguem que nao sabe ler ingles! Que ironico. É como as imagens de pessoas doentes nas embalagens de cigarro.
E o casal entrou no carro e foi embora, indiferente a sua propria vida antes de se encontrar e a vida dos animais.

Trilha do amor - uma crônica

Todos conhecemos a história do cupido. Um ser alado que dá flechadas de amor nos corações alheios. O que poucos sabem é que existem dois cupidos.
Um deles só solta flechas duplas, envenenadas... tudo pode começar como uma amizade ou até mesmo uma desavença, mas aos poucos se torna amor e é mutuo.
O outro solta flechas de fogo, fogo esse que se consome rapidamente e logo desaperece, mas enquanto ele existe faz um grande estrago. Esse cupido nao se importa quantas flechas ele ataca: uma, duas, muitas. São corações incautos, peões nos jogos mesquinhos desse ser brincalhão.
Quando alguem toma uma flechada, nao sabe reconhecer que tipo de flecha se tornara alvo: do lento e profundo veneno do amor ou do inquietante fogo da paixao. E caem facilmente nesse jogo, de corações sedentos a procura de algo para se completar...

Havia uma carta, de inicio sem maldade, escrita por motivo de informacao. Oi, tudo bem, formalidades, mas uma leve amostra de quem estava escrevendo, um pequeno toque de personalidade. Interessante. Uma resposta, formalidades, personalidade.
Com o tempo abriu-se mao de toda formalidade e as cartas se tornaram de cunho pessoal. Cartas sem rosto, apenas dois nomes. Um nome de homem, um nome de mulher.
Sem rosto, sem voz. Facil de se abrir, contar sonhos e inseguranças. Coisas que a muralha da intimidade nao permite, aquelas coisas que só se fala sem olhar nos olhos.
Cada um imaginava pra aquele nome as qualidades que gostaria de ver. E a perfeição tomava forma.
Inquietude. Uma loucura. Uma proposta: vamos fugir. Uma recusa: gosto de você, mas não vou largar minha família. Um hiato. As cartas cessaram.
O arrependimento. Uma viagem. Oi, sabe quem eu sou?
E o fogo queimou rápido, corações em ruínas, totalmente desolados. O inferno e o paraíso, tanto juntos como separados.

Poderia ter sido eu, poderia ter sido você.

Egito

Ao ponderar sobre as peculiariades das dinastias do egito antigo, compro um livro ilustrado explicando sobre cada faraó e suas épocas e fico de boca aberta sobre as coisas que nao aprendemos na escola.

Andando de moto nas nuvens

Eu estava num lugar bem amplo, nao conhecia as pessoas mas me sentia em casa. Quando reparei, o chao era de nuvens e nos estavamos andando sobre elas.
Eu encontrava um cara, de barba e bastante cabelo e ele dizia que ia me ensinar a andar nas nuvens. Começavamos a andar por lá, ele me explica sobre a rua e as calçadas, e que o lugar mais seguro era na sarjeta, que de lá nao tinha como cair.
Depois ele me explicou que quando a nuvem estava bem rarefeita era possivel cair dela, mas que eu nao ia morrer, ia acabar caindo numa nuvem menor embaixo e ia ter de subir de volta pra essa.
Quando eu finalmente aprendi a andar nas nuvens, ele sobe numa moto e eu subo na garupa e nos damos varias voltas de nuvens em nuvens... consigo ouvir de longe o barulho do escapamento de uma outra moto, e sei que o Re esta aprendendo a andar de moto nas nuvens tambem e que em breve andaremos juntos.

Shadowman - Tristania

"At night - asleep
Nightmares - not dreams
Drag me through the dirt
There is no place to run - nor hide

He holds the blame
He's in my veins

I've never seen his face
But I have felt his breath so many times"


Sabe aquela pessoa que esta nos seus sonhos mas que nao existe?
Sem rosto, sem voz. Apenas aquela estranha familiaridade, aquele que decifra suas vontades e te tortura com seus medos... mas no final, ele sempre deixa vc ganhar.