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Show da banda Maldita

Eu estava em casa, e começava a ouvir um barulho muito alto vindo lá de baixo. Então pergunto pro Rê o qu estava acontecendo, e ele disse "meus amigos estão tocando aqui no prédio".
Eu digo "que estranho, parece música da banda maldita".
E então ele dizia "mas são eles mesmo, são meus amigos. Vc quer conhecê-los? Eu te apresento!"
Daí eu aceitei e nós descemos para ver o show. Fim.

Tumor na cabeça

Lembrei desse agora:

Eu sentia coceiras na cabeça, comecava a coçar e coçar, e acabava fazendo feridas.
As feridas alem de coçarem eram divertidas de arrancar a casquinha, e eu ficava o tempo todo coçando e arrancando, ate que essa coceira acabou virando um tumor na minha cabeça, enorme e com feridas. Fim.

Inimiga na sala de aula

Lembrei agora esse sonho que tive hoje:

Eu estava na escola, entrava na sala de aula, sentava no meu lugar, conversava com as amigas e estava tudo bem.
Então entrava uma menina que não gosta de mim, cumprimentava todo mundo, menos eu.
Apesar de ser uma situação extremamente constrangedora, eu não ficava triste, nem chateada, nem brava. Era como se tivesse aceitado aquilo há muito tempo. Fim.

Sonhos confusos

Nessa última semana só tenho tido sonhos confusos e difíceis de lembrar.

- Em um deles, eu era dona de uma revista, e andava pelo Brasil todo procurando pessoas com histórias interessantes para entrevistar.

- No outro, deixava meu coelho solto no corredor do predio, e ele aprendia a ler e cantar canções natalinas.

Hoje eu sonhei, mas não consigo me lembrar mais.
Teve uma hora que eu achei que o Rê tinha conversado comigo de madrugada, e eu dizia que não estava falando nada com nada, e ele dizia que eu estava dormindo. Eu sentia uma sensação muito boa.
Depois, quando eu acordei, eu perguntei se isso tinha acontecido e ele disse que não.

Briga com amigos

Eu estava em casa, precisava ir trabalhar, mas não queria.
Resolvia que ia ligar para meus amigos e fazer alguma coisa. Passava um tempo pensando quem eram os amigos que eu ainda tinha contato e que podia ligar.

Resolvo ligar para dois amigos, uma menina e um menino.
Eles aparecem e vamos juntos até o meu trabalho.
Enquanto subimos a rua, eles comentam de uma festa que foram e que não fui convidada.
Eu fico muito puta, e falo: Vocês não tem o mínimo de vergonha cara, não me convidam e comentam assim na minha frente. Nem pra ter a descência de esconder.
E digo que eu as vezes finjo que não ligo, mas na verdade isso me deixa muito chateada.

Eles falam que não me chamaram mesmo, e que a culpa é minha porque eu nunca vou. Eu digo que se não me chamam eu não tenho como ir.
Então, encontramos mais alguns amigos na rua, que também estavam na tal festa e não me chamaram.

Um deles me cumprimenta, e eu respondo "oi" bem secamente. Ele diz "deus te abençoe", e isso foi muito estranho.
Eles passam a se reunir na rua, e eu estou em frente pro meu trabalho.
Por mais que eu queira ficar ali com eles, sou impelida a entrar. E eles dizem algo como "tá vendo, a gente tá se reunindo aqui e você prefere ir embora".

Minha vontade era responder que não prefiro, que eu tenho responsabilidades e obrigações. Mas não falo nada, ignoro e vou embora. Fim.

O medalhão do menino da floresta

Era uma vez dois meninos, que foram encontrados abandonados numa floresta. Eles carregavam um livro estranho de capa vermelha, escrito num dialeto que o povo daquela aldeia não entendia.
Eles acolheram os meninos, e um deles foi criado pelo carpinteiro.

Eu (que no sonho era uma criança), brincava com meus amiguinhos, e um deles era o filho do carpinteiro. Estavamos na floresta, e um outro grupo de crianças brincava também não muito longe dali, era possível até ouvi-los de onde estavamos.

Um clarão surgiu na floresta, e todos ficaram curiosos. As crianças que brincavam comigo tiveram medo de ir até lá, mas quando viram o outro grupo se aproximando, resolveram escolher um representante para ir também.
Eu me ofereci, não estava com medo. E fui.

Chegando lá, encontrei o representante do outro grupo, que era o outro menino encontrado na floresta quando pequeno.
Nós chegamos ao local da luz, e havia dois colares pendurados na árvore, cada um com um medalhão grande.
Foi um pouco difícil tira-los da árvore, mas conseguimos.

Cada um pegou um colar, e quando olhei pro medalhão, era o rosto do menino que estava ali comigo. Eu olhei pro medalhão dele, e tinha o rosto do menino que brincava comigo que havia sido encontrado na floresta.
Nós trocamos os colares, e corremos para nosso grupo de amigos.

Quando cheguei, coloquei o colar no pescoço do menino. Os outros indagaram porque eles não ganhavam colares, e eu expliquei que estava dando para ele pois tinha seu rosto no medalhão.
Levamos aos adultos, e eles viram que além da gravura do rosto dos meninos, havia também inscrições.

Um ancião reconheceu que era na mesma língua do livro que foi encontrado com os meninos, e todo o povo foi até a casa do ancião que guardava livros, para achar o livro dos meninos.

Nessa hora do sonho muda um pouco. Agora eu já sou eu mesma na minha idade, e não estamos mais no mundo medieval, e sim numa escola. Muitas pessoas procuram um livro em várias caixas de papelão.
São todos os meus livros.

Eu estou procurando, e vejo que um livro que não era meu, que falava sobre anjos e demônios (não o livro do Dan Brown, e sim algo mais místico). E esse livro estava encapado com um papel vermelho, por um momento achei que era o livro que procuravamos, mas não era.
E esse papel vermelho era a capa de um livro que confeccionei na escola quando criança. Fiquei procurando o resto do livro (que foi todo feito a mão, com figuras coladas de revista e desenhos próprios), mas não encontrei.

Nessa hora, fiquei muito triste. Alguém havia destruido uma das minhas mais queridas memórias da infância. Então, eu olho em volta e não há mais ninguém na sala, e as caixas estão vazias, as pessoas roubaram meus livros!
Fico ainda mais triste, e acho uma lista, e está escrito assim:
- Tenho muitas faltas na escola
- Não estudo o suficiente
- Todo ano fico de DP
- Não faço nada direito
e outras coisas desse tipo.

Daí eu olho em volta, e começo a chorar. Então o Rê aparece e diz:
Você não pode deixar suas coisas assim pros outros, senão as pessoas levam embora, pois são desesperadas. Você tem que tomar mais cuidado com as suas coisas.
E essa crítica, junto com as do papel, me deixam desesperada. Fim.

Fugindo no aeroporto

Nesse fim de semana tive alguns sonhos, mas como sempre esqueço do blog no fds, acabo postando o que lembro na segunda mesmo. Vamos lá:

Nesse sonho eu era apenas espectadora.
Havia uma moça, jovem, algo entre 18 e 20 anos.
Ela estava num banheiro de lugar público, havia várias cabininhas de banheiro. Ela estava dentro de uma.
Algumas pessoas estavam do lado de fora, e falavam algo pra ela. Ela estava triste, e estava trocando de roupas, colocando um vestido vermelho meio tradicional africano.

Ela saiu do banheiro, se arrumou no espelho. Era uma moça negra, muito bonita, cabelo preso em coque no alto da cabeça.
As pessoas que a esperavam estavam sendo meio hostis com ela. As vezes caia algumas lágrimas dos olhos dela, que ela secava rapidamente, para ninguém ver.

Eles todos saíram do banheiro, e estavam num lugar, numa aldeia. Era noite.
Enquanto as pessoas se encaminhavam para algum lugar específico, ela viu um moço bonito escondido atrás de um muro.
Era o namorado dela, o namoro proibido que a família e a aldeia tentavam impedir.

Ele acenou pra ela, e ela foi ficando para trás no grupo que estava andando. Ficando pra trás, ficando pra trás, até ser a última. E correu em direção a ele, sem que ninguém percebese. E fugiram.

Agora estavam no aeroporto, era um lugar muito claro, muito iluminado. Parecia um shopping.
Ela foi ao banheiro trocar de roupa, deveria colocar uma roupa mais discreta para que não ficasse fácil de ser achada.
O namorado deixou com ela o passaporte e a passagem, e disse para que eles se encontrassem no andar de cima, em um determinado lugar, pois eles precisava despachar as malas e não tinham muito tempo.

Ela terminou de se trocar, e quando saiu do banheiro, viu as pessoas da aldeia procurando-a no aeroporto. Eles encontram, ela sai correndo. Sobe uma escada rolante, vai para o andar que deveria encontrar o namorado.
Anda pra lá e pra cá, e não consegue achar. Quando olha, vê que há muitos andares e pensa que talvez esteja no andar errado.

Ela se desespera, mas lembra que está com o passaporte e a passagem, e que em ultimo caso, eles vão se encontrar no avião.
Ela acha que viu o namorado através de um vidro, teve que dar a volta porque ali não tinha passagem, mas não o encontra, ela continua andando em direção ao local de embarque, sempre atenta para ver se não estava sendo seguida, olhando para trás o tempo todo.
Então ela esbarra numa pessoa, quando vai se desculpar, vê que é o namorado.
Eles se abraçam e vão juntos em direção ao avião. Fim.

Nenufares

Havia uma idosa, numa cadeira de rodas, olhando pela janela de um prédio. Caiam florzinhas brancas semi translucidas do céu, planando devagar, num clima tranquilo e lento. Ela estava com uma carta nas mãos. Nesse momento eu era apenas espectadora.

Então, quando deixo de ser espectadora, a cadeira de rodas está vazia. Uma pessoa diz "Não foi assassinato, foi suicidio. Além de deixar a carta, ela comeu todos os nenufares. Se fosse assassinato, teria sobrado algum. Mas como ela sabia que seria sua última refeição, ela ignorou o diabeter e comeu todos".

Os nenufares eram docinhos que estavam em cima da cômoda. A caixa estava vazia, mas eu conseguia imaginar os docinhos lá dentro, leves, branquinhos, pequenos, roliços. Então, eu senti o gosto dos nenufares na boca, e as florzinhas quase transparentes se misturaram ao doce, e era como se as flores fossem os nenufares. Fim.
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O mais engraçado é que Nenufares são flores, mas não são as flores que sonhei.
Eu sonhei com Dente de Leao, aquela flor branquinha que quando assopramos o caule, as petalas se desgrudam e saem voando.
Foto da florzinha:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Pusteblume.JPG

Bond Girl

Eu sou chamada para participar do novo filme do James Bond, para ser a Bond Girl do filme.
Acho interessante, e vou estudar a proposta.

Quando chego, me explicam que como a franquia James Bond está falida, esse novo filme será uma forma de renovar a imagem e adaptar mais ao gosto do público atual.
Disseram que, segundo pesquisas, não aguentam mais a história do espião mulherengo, e que agora o James Bond será coadjuvante.

A protagonista do filme será a Bond Girl, que também será espiã, e trabalhará eventualmente com a ajuda do James Bond. Eu aceito o convite e fico muito feliz. Fim.

Buraco

Nesse sonho eu era apenas espectadora, e os protagonistas são o Lucas e a Paola, um casal de amigos meus.

Eles estavam andando num lugar grande e descampado, bem longe da civilização. Era dia, e eles procuravam algo. O Lucas estava lá para ajudar a Paola a encontrar uma coisa que teve muito significado em sua infância, e ela queria retornar a aquele lugar, rever e talvez descobrir porque aquilo era tão importante pra ela. A única coisa que carregavam era um megafone.

Encontram finalmente um alçapão no chão de terra, o alçapão era de metal e quadrado, mas o buraco embaixo dele era redondo. A única coisa que dava pra ver era uma escada de marinheiro de metal escuro. Era muito escuro lá embaixo, e não dava para ter idéia da profundidade.

O Lucas disse pra Paola ficar na superfície, que ele ia descer e dar uma olhada para ver se era seguro ela descer. Ele desceu um pouco na escada e pegou o megafone, porém a boca do megafone era muito grande para passar pela abertura do buraco. Ele forçou, forçou, até que a terra cedeu um pouco e ele conseguiu carregar o megafone buraco a dentro.

Nessa hora eu fiquei pensando porque eles não levaram uma lanterna, e o porque do megafone, dúvidas que não foram esclarecidas.

Ela ficou um tempo sozinha na superfície, e o Lucas voltou a emergir do chão. Disse que não dava para ver nada, e que era melhor eles voltarem com algum tipo de luz. Quando ele saiu do buraco e fecharam novamente o alçapão, ouviram um barulho.

Olharam, era um urso cavalgando um cavalo. De início, pensei que era uma pessoa vestida de urso, mas o Lucas diz para a Paola "vem, vamos subir naquela árvore, nesse lugar os ursos são inteligentes".

Eles sobem na única árvore do lugar, a única naquele campo, pelo menos até onde os olhos podem alcançar.
O urso de cavalo passa por perto deles e vai embora. Eu me pergunto porque o urso não ataca, já que ele é muito mais forte que dois humanos desarmados.
Então o Lucas diz "Ele não vai atacar a gente, porque ele não sabe se temos armas, e se tivermos ele sabe que podemos matá-lo a quilometros de distância. E se estivermos desarmados e ele nos matar, ele sabe que o ser humano é vingativo, outras pessoas virão e o caçarão até matá-lo. Se ele deixa as pessoas em paz, as pessoas também deixam ele em paz, e isso é mais vantajoso pra todos".

Quando o urso some de vista, eles descem da árvore. Começam a andar de volta para a civilização. Andam muito, já está de noite quando chegam, e estão dispostos a voltar ao buraco e descobrir o que tem dentro dele. Fim.

Mini sonhos

Esses foram mini sonhos desses últimos dias:

- Várias pessoas dentro de um ônibus sem rodas gritavam felizes, pulando pra lá e pra cá.

- Tinha um lobisomen sentado no banco em frente ao meu no trem, e ele olhava para mim.

Jacaré

Eu estava andando de ônibus, e resolvia descer. Eu tinha que atender uma ligação num telefone público que estava ali, e quando eu andei em direção ao orelhão, eu vi algo dentro de uma casa que estava com o portão semi aberto.

Resolvi entrar na casa para conferir, e havia um tipo de mini lagoa com a água bem suja, e um jacaré lá dentro. Fiquei com medo do jacaré me atacar e saí correndo.
Fui até o orelhão e liguei pra polícia e pro IBAMA, para denunciar que tinha um jacaré numa casa. Fim.

Spock na estrada

Eu estava num carro, numa estrada. Estava com fome, e resolvi parar num desses restaurantes de beira de estrada.
Enquanto estava estacionando o carro, percebi no carro ao lado que tinha um cara igualzinho o Spock (do Star Trek).

Quando desci do carro, vi o Spock no estacionamento, andando em direção ao restaurante. Eu fui falar com ele, eu disse "Você sabe quem é o Spock, do Jornada nas Estrelas? Você é igualzinho a ele". E ele apontou pra uma pulseira no braço, que tinha o rosto do Darth Vades, e respondeu "Legal, mas eu só conheço Guerra nas Estrelas, e sou super fã".

Ficamos conversando e resolvemos não ir pro restaurante, e sim para uma balada que tocava rock e música eletrônica. Nós não pagamos para entrar porque resolvemos zoar dizendo que ele era o Spock e o dono da balada era Trekker (fã de Star Trek) e deixou a gente entrar de graça. Fim.

Ajudando a chegar na escola

Eu tive vários sonhos no fim de semana e hoje, vou postando conforme eu me lembrar...

Eu estava indo pra escola, era o primeiro dia de aula do segundo ano do ensino médio, mas o caminho da escola é o caminho que eu fazia na escola que estudei até a sexta série do fundamental.
Estava andando, conversando, e reparei que tinha um menino que se arrastava.

Perguntei o que ele tinha, e ele disse que quebrou a perna, mas tinha que ir pra escola mesmo assim. Daí eu fiquei pensando em como ajudá-lo, peguei ele no colo e levei. Na subida final, coloquei ele no chão, respirei, e tomei fôlego para terminar o caminho carregando o carinha no colo. Fim.

O testamento do tio Paulinho

Eu chamava um monte de gente para ir na minha casa, pois o meu tio Paulinho havia morrido e deixado o testamento sob minha responsabilidade.
A maioria eram pessoas que eu não conhecia, com exceção dos meus primos, filhos do tio Paulinho.

Estavam todos em pé, um ao lado do outro, e reparei que o tamanho das pessoas ali presentes (muitas crianças), formava uma "escadinha". Foi aí que eu me toquei: aqueles 10 ou mais jovens/crianças eram todos os filhos que meu tio tinha, mesmo os que a gente não conhecia.

Eu lia o testamento, e ele deixava certinho uma porcentagem pra cada um. Eu ficava tentando reconhecer qual era o unico filho dele, alem dos meus primos, que eu conhecia. Imaginava que era uma criança pequena, e depois passava a contar os anos desde a última (e única) vez que o vi, e que ele já deveria ser crescido.

Minhas divagações acabam ficando pra trás quando percebo que um dos meninos, adolescente, estava olhando muito em volta, como se estivesse mapeando o lugar mentalmente. Fiquei preocupada, porque não conhecia a procedência de todas aquelas pessoas, não sabia se eram de bem.

Fiquei preocupada, pois esse menino tinha um jeito meio assim de malandro. Termino de ler o testamento e eles começam a ir embora. Como aquele menino me intrigou, eu passo a segui-lo.
Ele pega um ônibus e eu entro também, tentando fazer de tudo para ele não me ver.

Estamos num lugar já bem longe de casa, e começo a pensar se não estou ficando doida de pensar mal dos outros e sair seguindo as pessoas assim. Até que o celular toca e o Reinaldo diz que estão roubando nossa casa, mas que ele não está lá, ele viu (sei lá como ele viu, ele não explica).

Eu não tenho como voltar, e nem ele tem como ir pra lá, já que ele também está longe de casa. Eu fico procurando se eu tenho o telefone do síndico ou portaria do prédio. Eu tinha mudado pra aquele apartamento há poucos dias e não conhecia ninguém ainda.
Ligo pra portaria, e começo a explicar a história meio afobada, eles não entendem direito e dizem que estou mentindo, que as pessoas que estão na casa estão fazendo a mudança.

Fico desesperada, e percebo que cai numa armadilha, ao seguir um dos supostos filhos do meu tio, deixei o caminho livre para que outros menos suspeitos invadissem e roubassem a casa. Então, o menino que eu segui, que estava no mesmo ônibus que eu, sorri maquiavelicamente pra mim e desce do ônibus. Fim.

A mão armada

Eu estava no carro com meus pais, , era noite, e estavamos levando minha vó Cida para a casa dela. Meu pai dirigia, minha mãe estava do lado dele. Eu sentava atrás da minha mãe e minha vó atrás do meu pai.

Quando entramos numa ruazinha que liga a rua dela com a avenida, um homem veio correndo de bicicleta e começou a bater na janela do carro, do lado da minha vó.
Ela ia abrir e eu disse "não abre, vó, eu acho que é assaltante". E eu grito pro meu pai pra ele correr, porém a ruazinha dava na avenida, e tinha farol. Estava vermelho e não tinha pra onde correr.

O cara começa a bater nos vidros e meu pai ameaça jogar o carro em cima dele. Então ele dá a volta, fica de frente pro carro e aponta uma arma pra nós. Eu me abaixo, e coloco as mãos no ouvido, chorando, porque não quero ouvir o tiro.
Ele atira na direção que minha mãe estava sentada, porém por algum motivo eu sei que ele vai acertar meu pai.

Então, eu saio de debaixo do banco, e o dia está claro, céu azul aberto, estamos todos no carro, numa estrada. Estamos felizes, conversando, tranquilos. Fim.

Inveja e briga com minha mãe

Era dia, eu estava com com meus pais no carro. Nós levávamos minha vó Trine e meu vô Paulo para a casa deles.
Quando chegamos, encontramos um dos netos dos meus avós (são avós de consideração, por isso seus netos não são meus primos), que estava saindo de um carrão bonito e muito caro.

Então minha mãe espera meus avós saírem e diz pra mim: Tá vendo, se tivesse estudado como ele, poderia ter um carrão desses. E esse é o mais pobrinho de todos os irmãos. Como não estudou, tem que andar com a gente pra lá e pra cá.

Eu fico com muita raiva pela injustiça que ela estava cometendo comigo, e começo a explicar que boa parte do que os netos dos meus avôs tem, foi porque o pai deu, inclusive a super casa que ele mora, e que é muito mais fácil quando se tem ajuda e não precisa se preocupar em pagar as coisas mais básicas.

Daí eu percebo que estou gastando saliva a toa, já que ela sabe de tudo isso, e tudo que eu falar como justificatva vai entrar por um ouvido e sair pelo outro. Então eu viro pra ela triunfante digo "Se você tivesse estudado como o pai deles, você não estaria aqui hoje invejando o filho dos outros". Fim.
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Eu sempre acordo transtornada quando tenho esses sonhos, como se minha mãe tivesse viva. Eu pessoalmente acredito que esse tipo de cena desagradável seria totalmente plausível de acontecer se ela estivesse por aqui.
O que é muito triste, porque fui ensinada a não falar mal dos mortos, já que eles não estão aqui para se defender.

Eu me sinto culpada por pensar que ela era uma pessoa ruim as vezes, e por não acreditar que ela pudesse mudar. Sem contar quando sinto que foi melhor ela ter morrido do que a gente continuar brigando até hoje.

O pior de tudo, é que mesmo morta, ela continua brigando comigo nos meus sonhos. Ela sempre aparece para me atazanar.
Eu tenho medo da visão que eu guarde dela seja uma visão muito imatura, é claro que quando eu tinha 20 anos eu não enxergava coisas que enxergo hoje, e quanto mais tempo eu viver, mais complexidades serei capaz de perceber.

Tenho medo de endeusa-la só porque morreu, ou de sataniza-la por imaturidade.

O proximo sonho é uma continuação desse, embora não seja exatamente a mesma história.

Sumiço de um documento

Eu estava no trabalho, sentada na minha mesa e minha chefe me chama. Ela pergunta de um papel, e diz que "o pessoal da disney tá cobrando".

Daí eu começo a procurar o papel nas minhas coisas, na gaveta, no meio dos processos, e não acho.
Fico desesperada, depeno a gaveta inteira e não consigo achar, e todo mundo fica olhando feio pra mim porque eu perdi o papel. Fim.

Sonhos pequenos dos últimos dias

Esses foram algumas cenas sem continuidade que sonhei recentemente:

- Eu estava bebendo pinga pura com o Jonas, não tinha gosto ruim. Ele estava sentado no chão, e eu em pé com o copo apoiado num balcão de bar.

- Eu encontrava um ovo de páscoa de pelo menos 1kg na geladeira, era grande e lindo, e eu ficava feliz de ter esquecido de come-lo e partia para devora-lo.

- Meu diretor, que é petista, dizia que ia votar no Alckmin, que amou o governo dele, sempre se identificou e que inclusive acha ele bonito. E ele não falava zoando.

Shows perdidos

Eu estava com o Re de viagem em outro país, e passamos em frente a uma casa de shows. Estava anunciando para aquele dia show de três bandas: Hammerfall, Megadeth e Tristania. (são uma das bandas que eu mais gosto)

Daí ficavamos com vontade de ir ver o show, mas depois dava um desânimo e não íamos. Acabavamos fazendo outra coisa, mas sempre ficavamos pensando que teria sido mais legal ir ver as bandas.

Então fazemos um pacto: nunca mais vamos deixar de ir em show de banda que gostamos apenas por preguiça. Fim.

Labirinto

O Kenny, um amigo meu, morava num galpão enorme. Como ele não tinha o que fazer com o espaço, ele o transformou num labirinto, cheio de salas isoladas onde a pessoa tinha que conseguir sair para ir para a próxima fase.

Eu estava passando a maioria das fases com facilidade. Até que cheguei em uma que começava a cair água e inundar a sala, e ratos apareceram também. Fiquei com nojo e medo de pegar leptospirose, mas entendi a dica: seguir os ratos. Eles acharam a saida, um cano, e foram embora fugindo da água.

Eu consegui entrar nesse cano, era apertado, e eu me arrastei nele até sair. A saída era ao ar livre, na porta da casa do Kenny. E o Re me esperava lá, me dando parabéns, dizendo que fui a primeira a sair do labirinto, que eu tinha completado o desafio em "apenas" 2 semanas. Fim.

Muitos sonhos

Esse fim de semana eu sonhei muito, 3, 4 sonhos por noite, mas quantidade não quer dizer qualidade, e eram todos confusos e quase não consigo lembrar de nenhum.
Se eu lembrar de alguma coisa, eu posto mais tarde, por enquanto vai uma música:

"I shant think of her when i'm awake
However in sleep i can't escape
(...)
All i ask is please stay out of my dreams"

- Type O Negative, Stay out of my dreams -