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Presente de quem não gosta de mim

Havia uma caixinha de porta jóias. Era linda, grande, pesada. Azul, de veludo.
Eu ficava olhando para aquela caixinha e a cobiçando. Queria muito que fosse um presente para mim.

Então, outras pessoas entraram na sala onde eu estava. Entre elas, uma pessoa que não gosta de mim.
Ela se levantou, me abraçou, desejou feliz aniversário e meu deu a tal caixinha azul de presente. Fiquei surpresa e contente. Fim.

Pato e Peru

Eu estava na subsolo do prédio, na garagem.
Então, eu tiro do carro um pato e um peru. Eles eram meus animais de estimação, porém eles estavam sujos e machucados.
Fico preocupada com eles, e abro uma torneirinha e começo a lava-los.

O pato está em melhor condição, só estava sujo, e após lavá-lo, ele já ficou normal.
Já o peru, coitado, estava machucado. Vi que a água estava sendo desagradável para ele.
Então levei os dois para o andar de cima, deixei o pato no sol para secar, e comecei a tratar do peru com mais cuidado, com um paninho e água boricada. Se ele não melhorasse, iria levá-lo ao veterinario. Fim.

Presente de dia dos namorados

Essa foi no dia dos namorados, mas tinha esquecido de postar.


Eu entrava no meu prédio, e me entregavam um pacote. Era bem grande.
Chegava em casa e abria. Quando via o que era, ficava extremamente feliz: eram 6 pares de sapato no shoes da Impec.
O mais engraçado é que são sapatos que estou "namorando". Fim.

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Quem quiser ver o site, é só entrar: www.impec.com.br
Procura por "no shoes".

Farmácia Vazia

Eu entrava numa farmácia, porque precisava comprar um remédio para dor de cabeça. Ia pegar daqueles nas prateleiras, para não ter que pegar fila.
Eu chegava lá e via a farmácia totalmente vazia, então aproveitava e comprava os outros remédios que eu costumo pedir pela internet. Fim.


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Eu ODEIO ter que ir na farmácia. Motivo? Filas!
É cheio de idosos que tem atendimento preferencial, que demoram 40 minutos para ver o preço de 1 remédio e nem compram. E eles tem todo o tempo do mundo pra ficar falando da vida deles pros balconistas.
Enquanto eu sei exatamente o que quero, poderia levar menos de 5 minutos pra ser atendida, acabo tendo que ficar meia hora lá em pé e perder boa parte da minha hora de almoço. Por isso, remédio eu só compro pela internet, a menos que seja estritamente necessário.
Muitas vezes eu entrei numa farmácia, vi a fila e fui embora.

Pensando assim, esse sonho foi realmente um sonho!

Dividindo a casa com a Cibele e 5 coelhos

Esse foi há alguns dias:

Eu estava voltando do trabalho, mas estava no prédio onde vivi minha infância.
Ao invés de ir ao apartamento que eu morava, entrei no apto. da minha amiga, Cibele.
E, pasmem, eu morava lá! Nos dividíamos o apto.

Tinha um monte de coelhinhos na casa, o Negão (que é meu coelho na vida real), e mais 4, de todas as cores.
A casa estava meio suja, com cocôs de coelho pelo chão. E os coelhos não paravam de pular, para lá e para cá.
O único que não corria pela casa era o Negão, porque ele é velhinho.

Então, eu via aquela bagunça, mas ficava feliz. A Cibele estava lá e começou a me falar do dia dela, e ela estava feliz como há muito tempo não vejo!
Eu falava que estava cansada e que não queria limpar a casa naquela noite, e deixávamos para o dia seguinte.

Antes de dormir, eu pegava o Negão, subia 2 andares, e levava para minha mãe vê-lo. Depois eu descia, e ia dormir. Fim.

Email de promoção

Eu chegava no serviço, abria meu email e tinha um email novo para mim.
Eu abria achando que era newsletter de algum site que acompanho, quando vejo que é o resultado de alguma promoção de internet que eu havia ganho.
Fico muito feliz. Fim.

Dragão nas estrelas

Eu estava olhando para o céu e vi um dragão.
Quando olhei de novo, não era um dragão, e sim uma constelação que acabara de se formar, com o desenho de um dragão no céu. Fim.

Continuação do sonho do "russian factor"

Esse veio depois de eu acordar daquele outro e voltar a dormir.

Eu acordava e lmbrava do sonho do russian factor e ficava rindo. Então, me levantada e percebia que não estava em casa.
Estava na casa da minha amiga Evelize.
Eu contava para ela o sonho, ela ria e ela ia me ensinar a dirigir. Fim.

Eu esqueci do Russian Factor

Eu estava andando numa rua, tinha um fone de celular "handsfree", e estava conversando com alguém.
Então, a pessoa me passava coordenadas e o tempo estimado até eu chegar em um determinado lugar.
Era de dia, estava um pouco frio. Na rua tinha bastante gente.

Atravessei uma avenida bem grande, e continuei andando numa rua de bairro. Segundo as coordenadas que me passavam, faltava 7 minutos até o lugar que eu precisava chegar.
Então, do nada, surgiram dois caras no meio da rua, saindo de dentro de um bueiro.

Um deles era magro, baixo, cabelo loiro escorrido, e carregava uma maleta metalica.
O outro era um pouco mais alto e mais gordo, e estava vestido de bailarina (detalhe, era bailarinA, e não bailarino). E ele fazia poses de balé e dançava, enquanto o outro cara pegou um megafone e começou a gritar:

"Temos uma bomba atômica. Vamos explodi-la e matar o país inteiro se não atenderem nossas exigências"

Eu parei um pouco para olhar, achei muito bizarro, e preferi não ficar perto e continuei andando.
Mas as ruas passaram a ficar bloqueadas, e as pessoas estavam num frenesi louco de pânico.

Então eu dizia para o meu ajudante no celular "você disse que eu ia chegar em 7 minutos, agora vai demorar um tempão".
E ele me respondeu, meio irônico: "Desculpa, eu esqueci de contabilizar o Russian Factor". Fim.

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Foi extremamente engraçado.
Pra quem não sabe inglês, russian factor seria "fator russo".
Como se o fato de pessoas russas quererem explodir bombas atômicas no meio da rua fosse um fator a ser considerado no atraso de alguém, tipo como o fator trânsito, ou enchente em algumas épocas de São Paulo.

David Bowie destruiu minha vida e eu destrui a dele

Esse foi um dos sonhos mas engraçados e bizarros que já tive, principalmente porque ele tem um final. O meio está meio confuso, mas o fim é ótimo. Sou apenas espectadora, e tem vários personagens. Vamos lá:


Havia uma cantora, ela era casada com algum tipo de produtor figurão da música. Eles eram vizinhos do David Bowie num condomínio fechado, e essa amizade foi muito produtiva para nossa cantora, pois com a influência de seu vizinho e amigo e o patrocínio do maridão, ela fez muito sucesso e ficou conhecida.

Até o dia em que o marido foi pego com outra, e um processo de divórcio mal sucedido a deixou com pouca coisa. Perdeu a casa e a maior parte do dinheiro, mas fez questão de levar o carro que ele tanto amava. Custava uma fortuna, era vermelho, conversível, lindo.

Com o fim do casamento e consequentemente o fim da fortuna, nossa cantora perdeu a influência nos meios badalados da música, e passou até mesmo a ser ostracizada pelos ricos, incluindo seu ex vixinho, David Bowie, que retirou seu "apadrinhamento" à carreira dela, o que a deixou extremamente chateada e furiosa.

Então, numa noite onde já tinha tomado algumas doses a mais, nossa cantor invadiu o camarote no fim de um show do David Bowie e foi tomar satisfação.
Ela conseguiu tirar ele de dentro da casa de shows, e foram para a rua. Era uma noite quente de verão. Seu carrão vermelho estava estacionado ali na rua também.

Começou uma discussão acalorada, e uma fã doida que passava por ali e viu tudo, resolveu tomar partido de seu ídolo. O David Bowie que não é bobo, aproveitou para escapar. E nossa cantora e a fã doida acabaram brigando aos tapas, até que caíram barranco abaixo.

Brigaram embaixo do barranco até a fã desmaiar, mas a cantora também não estava em bom estado. Ela demorou para achar a chave do carro no chão, no meio dos matinhos. Quando achou e foi indo devagar até o carro, a fã maluca acordou, entrou em outro carro e passou a bater um carro contra o outro.
E a briga continuou assim até os dois carros parecerem latinhas de refrigerante amassadas.

Agora, bêbada, sem dinheiro, com a carreira arruinada, e seu único bem valioso todo destruído, a cantora não tinha mais para onde ir ou o que fazer. Resolveu que não precisava ser apadrinhada nem ter boas conexões para cantar, pois tinha muito talento. E correu atrás.

O tempo passou, suas músicas continuaram fazendo sucesso, e agora única e exclusivamente por seu talento e paixão pela arte. Sua marca registrada se tornou aquele carrão vermelho todo amassado, que ela manteve, para sempre lembrar que ela pode ser muito mais do que os outros pensam.
A primeira música que fez muito sucesso e tocou em todas as rádios, muito mais sucesso que em sua fase pré separação, chamava-se "Sr. Bowie", e era tudo que ela gostaria de falar para ele sobre o fim de sua amizade.

Um dia, cinco anos depois de toda aquela atribulação, ela estava dirigindo e percebeu que estava em sua antiga rua, aquela onde era vizinha do David Bowie.
Então, ela resolveu ir lá. Era de madrugada, ninguém iria ver, ela só queria dar uma olhada em suas antigas casas.

Ela chegou, as duas casas, tanto sua ex casa quanto a do Bowie, estavam muito acabadas.
Ela achou estranho, e resolveu entrar. Chegou até uma janela e viu David Bowie ainda acordado, totalmente perturbado, falando sozinho. Todo aquele glamour e segurança que tinha antes, havia abandonado aquele ser.
Enquanto ela saía de lá, impressionada com o que viu, percebeu que tinha uma mulher sentada numa cadeira no quintal.

Ela olhou bem, e reconheceu. Era a fã louca que ela quase matou naquela noite fatídica, e responsável por amassar todo seu carro.
Claro que a mulher também a reconheceu.
Ela começou a contar que ela e o David Bowie se aproximaram após aquela noite, por ela te-lo defendido.

Primeiro, ele se ofereceu a dar um carro novo para ela, pois o dela também ficara destruído. Com o tempo, acabaram entrando num relacionamento.
Porém, quando a música "Mr. Bowie" chegou nas paradas, ele mudou.
Era como se aquelas palavras o tivesse tocado de alguma forma, e ele queria dar uma resposta.

Passou os últimos 5 anos esboçando uma música de resposta, e nunca conseguiu finalizar. Teve bloqueio artístico, e nunca mais conseguiu criar nada novo.
Também não via mais graça em tocar suas antigas músicas. Era como se a resposta tivesse ficado encralacrada em sua garganta, e nada mais saía de lá, nem coisas novas, nem velhas.

A fã continuo com ele, já que não tinha lugar melhor para ir, mas David Bowie era outra pessoa, apenas um fantasma do que fora.
Então a cantora agradece por ela não ter chamado a polícia pela agressão anos antes, e se desculpa pelo que fez.

A fã perdoa, e pergunta se ela pode ir embora com a cantora. Ela diz que sim, e as duas entram no carro vermelho amassado.
Quando ela está manobrando o carro para sair da ruazinha, vê um carro saindo de sua ex casa.
Ela quase bate no carro sem querer, acende o farol alto e vê que é seu ex marido.

Ele também está incrivelmente acabado, bêbado, sujo. Ele está tão mal que não reconhece seu antigo carro.
A fã conta que o ex marido da cantora também estava em maus lençois, havia perdido muito dinheiro na crise e passara a beber constantemente.

Então, ela faz a manobra com cuidado, para não bater no carro dele, pensando que em outros tempos, ela faria questão de bater e quebrar tudo, mas agora é outro momento, ela está por cima e não precisava se rebaixar ao nível dele.
Dá meia volta, e vai embora.

Liga o rádio e está tocando "Mr. Bowie", um dos maiores sucessos da década. Elas cantam o refrão juntas, com o vento batendo em seus rostos, cabelos soltos jogados para trás. Ambas prontas para o que a vida puder oferecer de novo, abandonando aquela rua decadente para sempre, para nunca mais voltar. Fim.

Manicure

Eu entrava num salão de beleza, e encontrava uma pessoa conhecida.
Ficava conversando enquanto ela fazia algum tratamento no cabelo. Então perguntaram se eu ia fazer alguma coisa, e resolvi fazer a mão.

Sentei, e ao invés da mulher fazer minha mão, ela começou a cortar meu cabelo. Ficou tudo torto, e eu fiquei muito revoltada, porque além de não ter ficado bonito, eu tinha pouco tempo para ficar lá e não ia mais dar tempo de fazer a mão. Fim.

Espiões roubando um avião

Esse também foi há algum dias, no fim de semana. Foi um dos sonhos mais divertidos dos últimos tempos.

Eu era uma espiã, e fui chamada para ajudar os outros espiões da minha equipe.
Os dois eram personagens do seriado Burn Notice, o Sam e a Fi.
Então, o Sam um senhor de meia idade, ex militar da aeronáutica dos EUA, era sempre chamado quando a aeronáutica precisava destruir aviões.

Eles faziam assim: chamavam um aposentado para pilotar o avião, então, quando estava no lugar certo, eles avisavam, o piloto se ejetava ou pulava de para quedas. Então, soltavam mísseis para destruir o avião.
Eles destruiam porque eram experimentais e não podiam deixar a tecnologia cair na mão de outras pessoas.

O Sam tinha o esquema dele. Nós entramos no avião junto com ele, e quando chegou no ponto que tínhamos que nos ejetar, soltamos um balão com dispostivo que no radar fazia parecer o avião.
Então, ele pilotou o avião para abaixo do poder do radar, e os mísseis destruiram o balão.
Daí ele saltou do avião para parecer real e nós, eu e a Fi, levamos o avião para nosso esconderijo. Fim.

Espiões disfarçados de equipe de limpeza

Esse foi há alguns dias. Depois que eu comecei a assistir o seriado Burn Notice eu comecei a sonhar com espiões, é muito legal.

Eu era uma espiã, e precisava que eu e minha equipe se infiltrasse numa empresa.
Nos disfarçamos de pessoal da limpeza, o que não esperavamos é que até todo mundo ir embora, tínhamos que efetivamente limpar algo.
Fomos lavar o banheiro, até que estava sendo divertido, pois estava calor e lavavamos com muita água.
A única parte ruim é que os cestos de lixo não tinham saco, e os papéis cheios de cocô grudavam no fundo e tínhamos que tirar com a mão e lavar o cesto. Fim.

Ajudando e sendo acusada

Eu estava no trabalho.

Então, vejo que um certo setor está totalmente vazio e existem pessoas a serem atendidas.
Como eu sei o trabalho, eu entro e faço o que tem que ser feito.
Quando a chefe do setor volta, eu entrego pra ela e digo que já fiz.
Então, ela diz que não precisa da minha ajuda e que eu estou querendo roubar o lugar dela.
Fico triste, porque estava fazendo para ajudar, e respondo que se ela fizesse o trabalho dela direito, que é estar no posto de trabalho, ou ela ou qualquer um dos subordinados, eu não precisaria ter feito nada, e que a culpa é dela, e também que eu não estava ajudando ela, e sim a Câmara que é um serviço público. Fim.

Insetos na parrede de casa

Esse foi hoje, foi muito nojento.


Eu estava olhando a parede do meu quarto, e reparo algumas teias de aranha. Começo a me aproximar, e vejo muitas teias, e preso nas teias tem um pássaro branco. Eu não sabia se estava vivo ou morto.
Embaixo do pássaro tem uma bolota coberta de teias e pó, não dá para saber exatamente o que é, eu imaginei que era o casulo de algum inseto.

Então, o pássaro começou a se mexer, mexeu uma asa, as teias se desmacharam. Mexeu a outra asa, idem. Tirou co o bico a sujira da bolota, e apareceu um ovo. Agarrou com a pata e foi embora pela janela. O pássaro era uma águia grande e linda, e ela não estava presa às teias, e sim usando-as para descansar e segurar seu ovo.

Fico admirada com o pássaro, mas quando olho para a parede de novo, estão caindo verminhos brancos da parede até a cama. Muitos, muitos dele.
Começo a ficar com nojo e vou procurar um inseticidada. Acho vários "bom ar", e demoro para achar o inseticida. Quando acho e volto ao quarto, tem muuuuuitos vermes na cama.

Eu jogo o inseticida, mas ao invés de matá-los, faz com que eles se agrupem. E eles viram uma bola enorme de verme, mais ou menos do tamanho de uma bola de handebol.
Eu fico sem saber o que fazer com eles. Fim.

Dreamscape

Como voces puderam observar, eu mudei o layout do blog.
Usava aquele simplinho dado pelo blogger desde que criei, nao era bonito, mas tambem nao era feio.

Entao, eu estava procurando layout para o meu outro blog, e me deparei com esse que voces estao vendo aqui.
A ideia nem era trocar o daqui, pois na verdade eu me preocupo mais com o conteudo do que com o visual, sem contar que provavelmente esse blog eh mais um diario pessoal dos meus sonhos do que efetivamente um site que as pessoas visitam sempre.

Eu achei tao lindo esse layout que tive que colocar. Eh como um sonho, meio estranho, meio real.
E eu quis chama-lo de Dreamscape.

Em ingles, paisagem escreve-se landscape (land = terreno, scape = fuga), entao para mim esse blog eh como um dreamscape (dream = sonho, scape = fuga). Uma paisagem de sonho, um lugar onde meus sonhos tomam a forma de palavras e podem habitar outros seres alem de mim mesma, quem sabe ate em novos formatos e inspirando novos sonhos.

Robos

Esse foi no fim de semana. Foi bem legal, pena que acordei com o sonho na metade por causa do frio. Acordei tremendo de frio.


Eu era uma pessoa, um ser humano.
Mas em volta de mim, so tinham robos. Eram muitos. Todos eles tinham mais ou menos o tamanho do R2D2 (o robozinho redondo e engracado do Star Wars), a diferenca eh que eles eram totalmente metalicos, tipo cromados, nao tinham nenhum detalhe colorido nem nada.

O mundo tinha poucas pessoas, e os robos faziam tudo por nos, eram como escravos. A maioria das pessoas nao tinham companhia de outras pessoas, apenas de robos.
Eles eram todos pequenos e estranhos, pois as pessoas ficavam desconfortaveis com robos com formato humanoide (tamanho de pessoa, cabeca, perna e braco).

Entao eu entrava num predio, era como um shopping, mas na verdade era uma fabrica de robos. Quem trabalhava la eram mais robos. E entao, eles me sequestraram.
Eles se juntaram todos do meu lado, e eu nao conseguia andar para onde eu quisesse.

Entao, eles meio que so abriam caminho para onde eles queriam que eu fosse. Eu fui. Apesar de nao ter nada violento, nem ameacas, e na verdade nada foi dito verbalmente, eu entedia que tinha que ir com eles e que era melhor para mim se assim fizesse.

Percebi que estava acontecendo uma revolucao dos robos contra os humanos, e que eu havia sido poupada por causa do meu robozinho de estimacao. Eu o tratava como um animal de estimacao, com carinho. E ele era o lider da revolucao.
Como sempre o tratei com respeito, fui poupada.

Entao, me levaram para um salao enorme, com centenas de televisoes por todas as paredes. Elas ligaram todas ao mesmo tempo, e comecaram a passar imagens de pessoas destruindo robos por diversao, arrastando-os por carros para ver qual ainda funcionava depois de serem deteriorados no asfalto, entre outras coisas. E mesmo sabendo que eles eram apenas maquinas, aquilo me comoveu de alguma forma, e eu resolvi entrar na revolucao dos robos, por um tratamento humano aos nossos irmaos maquina. Fim.


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Se vc nunca viu o R2D2, veja nesse link para ter uma ideia dos robos:
http://www.google.com.br/images?q=r2d2

Terroristas

Esse foi meio estranho, pois nao faz muito sentido, quando acordei ja nao entendia muito o que tinha acontecido. Mas vamos la, quem sabe ao escrever eu me lembro.

Eu era terrorista, ou espia, como queiram.
Tinha um trabalho para fazer no cinema.
Eu chegava no shopping, comprava o ingresso, a pipoca. Estava sozinha.
Aguardava a hora do filme, eu pude identificar algumas pessoas que trabalhavam comigo ali no cinema tambem, provavelmente agindo na mesma operacao: explodir o cinema.

Entrei na sala, era grande, principalmente para os lados, e cheia de gente. Era muito clara.
Eu me sentei num lugar e coloquei um dispositivo embaixo de uma cadeira.
Me levantei, sentei em outro lugar, fiz o mesmo. Os lugares haviam sido falados para mim, nao era em qualquer lugar que eu quisesse.

Entao, quando o filme comecou, eu sai supostamente para ir ao banheiro.
Entrei no banheiro, e depois fui embora do shopping.

Entrei num caminhao, fui dirigindo ate um armazem.
La eu encontrei alguma das pessoas que identifiquei no cinema,
La tambem haviam o lider da operacao, que nos dizia que foi tudo como o esperado.
Quando ele acabou de falar e dispensou as pessoas, eu entrei no galpao, estava escuro. E o lider entrou atras de mim.
Nos tinhamos um caso.

Ficamos juntos la, escondidos. Dava para ouvir alguem manobrando o caminhao, saindo de la.
Entao eu disse que tinha que ir, ninguem poderia nos ver juntos daquele jeito.
Ele me abracou uma ultima vez, e eu fui embora, entrei no caminhao, dessa vez como carona, o motorista deu a partida e eu fui para nunca mais voltar.
A sensacao era de um pesar muito grande por deixa-lo para tras, mas tambem uma sensacao de alivio, de me livrar de um compromisso impossivel para um fora da lei. Fim.

Medula quebrada

Eu estava no Rio de Janeiro, na porta de um hospital, mas eu nao estava entrando nem saindo, apenas passando em frente.
Entao eu encontro um casal de amigos meus, a Paula e o Felipe.
Nos nos cumprimentamos, faz um bom tempo que nao nos vemos. Entao eles dizem que estao indo para o hospital, pois a Paula havia quebrado a medula.

Fico assustada e pergunto se ela esta bem, ela disse que sim, que foi um acidente de carro, mas estava bem, andando normal, e que nem doia. Mas ela tinha que ir no hospital regularmente para colocar a medula no lugar.
Eu achava aquilo absurdamente bizarro, pois nunca tinha ouvido falar de alguem que havia quebrado a medula, e pelo que eu entendia, quem quebrava coisas na coluna ficava sem andar, mas ela parecia muito bem.

Entao, eu entrava com eles, e ela era internada num quarto. Parecia um quarto de hotel, tinha ate varanda. Fico la um pouco, e quando vou para a varanda, vejo um outro predio, de um outro hospital, e me lembro que estava indo fazer algo naquele outro hospital, me despeco e vou embora.

Eu saio andando na rua, desco um quarteirao estou na Av. Atlantida em frente ao mar, ando mais um quarteirao nela, e subo na proxima rua. Subo tres quarteiroes e entro num hospital que tem ali.
Subo no elevador, e encontro o medico. Entrego a ele varios atestados, 2 de medicos diferentes, umas receitas de remedios e um atestado com o nome da minha tia Ray como "testemunha" de doenca.

Entao o medico diz que aqueles atestados sao de um outro hospital, e que eu tenho que ir la primeiro pegar um novo atestado que me permita usar nesse outro hospital.
Eu fico meio chateada com tanta burocracia, ja estou cansada.
O medico diz que o hospital que eu preciso ir eh naquela rua mesmo, descendo a rua, no primeiro quarteirao dela. Eu penso que passei na frente do hospital vindo para esse outro hospital.

Desco a rua, e comeco a procurar o lugar e nao acho. Entao, eu fico com uma visao de satelite, igual no google maps, vendo de cima. E acho o predio. Ele era um predio com uma fachada normal, nao parecia um hospital.
Entro, vou falar com um medico. Ele me leva para um quarto da clinica medica enquanto ve os atestados e escreve um novo.
Nesse quarto, tem uma varanda, e eu consigo ver o quarto da Paula no outro hospital. Fim.

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O mais bizarro eh que eh a segunda vez que sonho que encontro com a Paula e que ela tem um problema, tudo com meses de diferenca.
No outro sonho ela estava numa cadeira de rodas. Agora ela teve a medula quebrada.
Duas coisas que afetam a mesma area do corpo. O que sera que isso significa?

Eu nao acredito em premonicoes. Deve ter um significado psicologico.
Se alguem souber o que singifica sonhar que a pessoa tem um problema na coluna me avisem.

Trabalho em buenos aires

Faz um tempinho que nao posto, pois meus sonhos andam mais confusos do que costumam ser, e muitas vezes eu nao consigo nem descreve-los.
Hoje tive dois sonhos diferentes e com certo nexo, entao vou postar.

Eu trabalhava numa empresa, fazia muitas reunioes, e essas reunioes eram muito importantes.
Era tudo muito corrido e tinhamos pouco tempo para preparar as coisas.
Entao, eu estava num aviao, morrendo de sono, porem nao podia dormir, pois tinha que terminar de ler relatorios para poder apresentar um trabalho na reuniao.
Estava eu e um homem, que no caso era meu chefe. Ele era muito frenetico, sempre inventando um trabalho em cima do outro, e eu era a unica funcionaria que conseguia acompanha-lo.
Isso era bom, pois eu o acompanhava para todos os lugares e era imprescindivel na empresa. Mas por outro lado, era ruim, porque eu trabalhava demais e quase nao tinha tempo para mim.

Quando chegamos em Buenos Aires, ele foi resolver toda a burocracia do hotel que ficariamos e da sala de conferencia, e disse pra eu continuar me preparando para a reuniao.
Eu fiquei no quarto de hotel, sozinha, lendo relatorios e mais relatorios.
Quando chegou a hora, eu estava pronta, totalmente preparada. A reuniao foi um sucesso e nos fechamos mais um negocio.

Entao, quando acho que vou pelo menos poder sair essa noite para comemorar, na linda cidade que eh Buenos Aires, ele chega com a noticia de que tudo saiu tao bem, que no dia seguinte de manhazinha teriamos mais um reuniao com uma outra empresa que se interessou, e que a tarde ja voltariamos para o Brasil.

Por um lado eu fiquei feliz, porque era mais uma comissao bem gorda para mim. Mas por outro lado, ficava triste de nao ter tempo para curtir a viagem.
Eu comentava com alguem "ainda bem que ja conheco Buenos Aires, senao ia ser um despedicio muito grande vir ate aqui e nao conhecer nem um pouquinho do lugar". Fim.