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Minhoca no chuveiro

Estava tomando banho e via uma minhoca andando perto do registro. Ficava com nojo e imaginando o porquê de ter uma minhoca ali, se ela estaria lá por causa da umidade. Fim.


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É o segundo sonho que tenho sobre minhoca nessa última semana.
Pesquisei sobre o significado de sonhar com minhoca. Pelo que li, a minhoca é um animal da terra e isso mostra que terá mudança para algo estável, algum empreendimento positivo..

Não acredito muito nessas pre definições de significado de sonho, porque apesar de existirem significados comuns entre as pessoas, também existe como cada pessoa vê o mundo, com suas particularidades.
Por exemplo, uma pessoa sonhar com coelhos pode significar fertilidade, já que na nossa sociedade eles são o símbolo da fertilidade, por terem muitos filhotes.
Porém, no meu caso que tenho coelhos em casa, não tem o mesmo significado, já que para mim eles tem todo um outro conjunto de significados particulares.

 Nesse caso das minhocas, pode até ser que seja isso mesmo. Pois estou esperando uma notícia de uma mudança duradoura.

Batida de carro

Eu estava dirigindo desesperada, uma emergência aconteceu com o Rê e ele estava passando mal.
Então, nessa loucura eu bati no carro da frente. Amassou um pouco e acionei o seguro.
Nesse momento eu decido duas coisas, uma que eu não consigo dirigir sob pressão sem causar acidente. E outra que eu tenho muito azar, porque o seguro estava para vencer e novamente perdi o bônus fazendo um sinistro. Fim.

Minhoca no coelho

Eu ia brincar com um dos coelhos resgatados, e quando abria o pelo dele via um monte de pulga, aranha, formiga e uma minhoca enorme que andava em cima dele.
Fiquei desesperada, pensando em como foi parar uma minhoca nele e como fazer para limpa-lo. Ainda assim, ele estava lindo e saudável. Fim.

De praia em praia

Eu ia pra praia com o Rê e um pessoal do meu trabalho.
Depois que chegamos e curtimos a praia naquele dia, a noite resolvemos que íamos para outra praia que a Natalia e o Wagner haviam descoberto.
O Edgar estava de carona com a gente, mas ele não quis ir e ficou na primeira praia sozinha enquanto fomos embora. Fim.

Falando verdades

Eu encontrava com o pai do Reinaldo e falava várias verdades pra ele e todas as injustiças que ele faz com o Rê. Mas ele discordava de mim e ficava rindo da minha cara, e isso só aumentava mais minha raiva, até q eu decido ir embora. Fim.

Angelina Jolie dos coelhos

A Angelia Jolie estava linda e maravilhosa num hotel, e então ela saia nas ruas e um monte de coelhos passavam a acompanha-la.
Essa Angelina Jolie não adotava crianças, e sim coelhos.

Árvore-homem

Eu olhava para uma árvore, e estava esculpido nela um homem. Mas quando olhei novamente, parecia que o homem estava dentro da árvore, ou talvez ele era a árvore.

Blog de moda

Sonhei que eu tinha um blog de moda super legal e que tinha uma lista da empresas que me mandavam coisas para falar no blog. Fim

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Acho que estou lendo muito o blogueirashame.blogspot.com

Amor platônico

Um grande amigo tinha um irmão mais novo, que nutria um amor platônico por mim.
No dia dos namorados, ele me presenteava com um cartão da Turma da Mônica falando que gostava de mim.
Eu tentava explicar para a criança que um dia ele teria uma namorada, mas não seria eu e tal, sem tentar zoar o menino ou quebrar o coração do coitado.
Depois eu contava pro meu amigo e nós ríamos da situação. Fim.

Teto caindo

O teto de casa começava a inchar e cair, por toda a casa, e ficava tudo horrível. Fim.

Parede podre

A parede de casa estava toda inchada, infiltrada, com a tinta caindo. E eu ficava triste, porque gastei um grana há pouco tempo com a pintura, e aparentemente foi inútil

Durkheim no banheiro do puteiro

Eu entrava numa casa de strip para usar o banheiro, estava em algum lugar dos EUA.
O banheiro não era a coisa mais limpa e arrumada do mundo, mas eu estava tão apertada que qualquer coisa serviria.

Entrei, dei uma limpada na privada, e quando ia fazer meu xixi, entrou uma moça na cabininha do banheiro.
Ela me cumprimentou, e sentou no cantinho com um livro na mão e ficou lendo, sem nem me notar.
Pelas roupas, era obviamente uma das stripers do lugar.

Eu não consegui usar o banheiro com outra pessoa ali, e comecei a puxar papo. Ela disse que estava estudando para a faculdade antes de começar o horário de trabalho dela.
Pude notar que o livro que ela lia era de um autor chamado Durkheim, e deduzi que ela estudava algo como ciências sociais.
Comentei que já tinha lido esse autor, que eu achava interessante as coisas que ele falava sobre suicídio e ela apenas acenou com a cabeça.
Fiquei ali lendo junto com ela, enquanto tentava fazer o xixi tímido que não saia.

Então, percebi uma coisa: eu estava lendo perfeitamente em português! Daí pergunto se ela era brasileira, e ela disse que sim, mas que era segredo e não era pra eu contar pra ninguém.
Fim.

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É a segunda vez na semana que sonho com outras pessoas invadindo o banheiro e eu não consigo fazer xixi.
O que será que significa essa invasão de privacidade?

Sofa cama camuflado

Eu ia numa loja e via um sofa cama exatamente igual ao meu, mas a cor dele era camuflado, igual de uniformes do exército.
Por algum motivo, eu ficava completamente apaixonada pelo sofa cama e queria porque queria compra-lo.
O problema era o preço, 600 reais, muito superior pela qualidade do produto oferecido. Além do fato de eu não ter necessidade de comprar um novo sofá cama, considerando que já tinha um igualzinho em casa. Decidi por não comprar. Fim.

Banheiro da escola-federal-câmara-shopping

Eu estava no banheiro da minha antiga escola, mas na verdade ele ficava dentro da Federal, porém as pessoas que estavam dentro eram da Câmara, e ainda assim, fora do banheiro nos encontravamos num shopping.

O banheiro tinha um problema muito grande, além de ser misto, as portas e as paredes apareciam e sumiam.
Eu não sabia que as coisas eram assim, até que entrei na cabininha, e então tudo começou a se mover e ficar confuso.
Eu não conseguia fazer xixi com tudo aquilo e desisti e fui embora.

Resolvi voltar para a minha sala, que era na verdade e praça de alimentação do shopping. Fim.

Traição

O Re me dizia que no começo do nosso namoro ele havia me traído com todas as pessoas que conhecia. Todas, sem exceção.
Fico chocada com o que ele diz, mas ele me assegura que nunca mais fez isso e que eu poderia perdoa-lo já que é coisa do passado..
Daí eu olho pra ele e digo "e daqui 10 anos você vai em dizer que hoje em dia vc me traia com todas as pessoas que conhecemos, mas que não faz mais".
Então ele olha com aquela cara de "me pegou". Fim.

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Posso sonhar com zumbis, com médicos malucos que amputam os outros, e nem acordo com medo.
Agora isso sim é um pesadelo.

O Vale dos Amputados

Eu estudava numa faculdade que ficava em cima de um morro, estava para me formar e precisava entregar o último trabalho para um professor estranho e meio maluquinho. O laboratório desse professor ficava no subsolo da faculdade, na parte dos fundos e apesar do calor que fazia lá fora, esses túneis eram gelados e levemente úmidos.

O subsolo era muito escuro e vazio, andei muito, me embrenhando cada vez mais para dentro dos labirintos da universidade, até que achei o tal laboratório.
O professor estava lá, sozinho, mexendo em seus tubos de ensaio, provavelmente fazendo alguma experiência.
Ele me disse para entrar na porta que estava atrás dele e deixar o trabalho em sua mesa, pois se eu deixasse no laboratório ele poderia perder o trabalho.

Entrei, imaginando que atrás da porta estaria um escritório. Para minha surpresa, quando abri a porta veio uma luz muito forte, me cegando. Quando finalmente consegui enxergar, percebi que era o sol: eu estava atrás do morro que comportava a universidade. Atrás de mim a porta fora fechada e lá estava eu, com meu trabalho embaixo dos braços, em cima de uma montanha de pedras.

Bati na porta desesperadamente, ninguém parecia me ouvir ou se importar em abrir a porta. Ao longo do edifício não havia mais nenhuma porta, e percebi que teria que descer o morro e tentar dar a volta pela estrada.
Desci com muito cuidado, pois a descida era ingreme e as pedras pontiagudas deixavam o caminho perigoso.

Depois de muito esforço, terminei a descida e cheguei num vale. Lá, comecei a ver pessoas sentadas no chão e fui até elas.
Eram pessoas sem pernas e sem braços, algumas com os cotocos recém enfaixados e até com marcas de sangue.

Pude reconhecer um ou outro como alunos do mesmo ano que eu e alguns veteranos. Perguntei o que acontecia, e um jovem me respondeu:
"O professor é um cientista louco! Ele faz os alunos virem até ele, depois nos prende aqui e começa a caçada. Quando ele consegue nos alcançar, nos amputa e usa nossos membros para seus experimentos malucos! Por fim, nos deixa aqui sem possibilidade de fugir, já que a subida é muito díficil e nós, sem braços nem pernas, não temos a menor chance de escapar.
De vez em quando ele leva alguns de nós para aquele barracão e faz experimentos conosco. Alguns não voltam com vida.
Para sobrevivermos, ele deixa comida e remédios em locais estratégicos que podemos alcançar e passamos a viver aqui, nesse lugar que chamamos de o Vale dos Amputados."

Foi aí que entendi, ele sempre pega alunos que estão acabando o curso, para não ter perigo de ser procurados, já que não são mais alunos da faculdade.
Não vou permitir que façam isso comigo e começo a correr, procurando uma saída.
Então, do lugar onde estou, vejo que uma espécie de máquina está sobrevoando o vale. Ele não voa alto, e sim baixo o suficiente para "caçar".

Resolvo correr até o barracão, já que era o único local com teto, ele não poderia me pegar pelo ar. Entro e ali vejo meu maior pesadelo: uma infinidade de braços e pernas, de todos os tamanhos, cores e tipos, dentro de containers de vidro com líquidos das mais variadas luminiscencias envolvendo aqueles pedaços inertes de carne humana.
Procuro algo para me defender, e encontro uma serra cirúrgica - instrumento provavelmente usado para cortar o corpo dos alunos.
Ela está ligada na tomada e funcionando, me posto ao lado da única porta, agachada, e espero. Consigo ouvir o som vindo de fora, da máquina voadora pousando e sendo desligada.
Ouço passos. Tenho apenas um adversário, o professor.

Ele abre a porta e assim que coloca a primeira perna para dentro do galpão, uso a serra para cortar sua perna fora.
Tem sangue por todo lado agora, o jaleco branco do professor agora se tornou rubro. Ele atira na minha direção uma pistola com tranquilizante, por sorte ele erra.
Não espero que ele tente novamente me acertar e corto seu braço fora.
Eu poderia parar por aí, pois provavelmente ele morrerá por perda de sangue. Mas depois de tudo que vi, aquilo não será o suficiente.
Eu termino de cortar sua outra perna e seu outro braço. E enquanto o professor se estrebucha, inofensivo no chão, vou até o final do galpão.

Ali havia uma espécie de fornalha, com fogo crepitando. Pego um instrumento de metal enfiado no fogo e levo até o professor. Uso esse objeto para cauterizar suas feridas e assim estancar a perda do sangue.
Nesse instante ele sai do desmaio que se encontrava e acorda urrando de dor.
Quando termino, devolvo o equipamento de onde tirei, e tento levanta-lo.

É incrível como um homem adulto fica leve sem os membros. Consigo carrega-lo até uma maca hospitalar que há no canto do galpão. Coloco-o ali e procuro pelos remédios... faço-o tomar antibióticos e remédios para dor.
Por fim, procuro em seus bolsos a chave para sair daquele vale infernal.
Com a chave em mãos, me despeço do professor:
"Já que você condenou tanta gente a viver amputado, fiz questão de deixa-lo vivo.
Agora você estará preso a uma cadeira de rodas, para sempre necessitando da ajuda de outros para fazer as coisas mais básicas."
Então, jogo o trabalho que fui entregar na fornalha, e observo as folhas virarem cinzas.
"Afinal, não consegui entregar o trabalho. Mas tudo bem, espero te ver no próximo semestre". Fim.

Um espírito baixou em minha vó

Num domingo foi feito uma festa na casa da minha vó, e eu fui lá. Estávamos todos na casa como nos velhos tempos, porém as pessoas ficavam se revezando em turnos para vigiar minha vó.Não entendi o porquê, até que me foi explicado que os problemas de memória que minha vó anda tendo não é culpa da idade como imaginávamos, e sim é um espírito que encorpora nela, uma espécie de demônio. No começo, ele apenas deixava ela esquecida das coisas "reais", mas agora ele está ficando cada vez mais forte e passando a impor partes da personalidade dele nesses momentos em que ela esquece das coisas.
Ela ficava sendo constantemente vigiada, porque quanto mais forte o demônio ficava, maior a chance de não apenas se manifestar em palavras, mas também usar o corpo da minha vó para realizar seus objetivos malignos.

De início, não acreditei muito nessa história até que vi minha vó fumando uma bituca de cigarro. Primeiro a bituca estava apagada, e eu achei muito estranho, porque ela nunca foi fumante, também porque era uma bituca apgada que ela tentava fumar, ou seja, nunca conseguiria.
Porém, do nada a bituca acendeu, podia ver a brasa brilhando e era o mesmo brilho vermelho que tomou conta dos olhos da minha avó... era assim que ele se manifestava!
Então corri, e bati na mão dela fazendo com que ela derruba-se a bituca num copo dágua, apagando-a. Conforme a bituca apagou, os olhos dela foram perdendo o brilho vermelho, mas antes de se apagar por completo, ela bebeu toda a água, engolindo assim a bituca.

Fiquei desesperada, se a bituca acendesse dentro do corpo da minha vó, ela poderia sofrer graves queimadura e até morrer! Foi quando fiquei atrás dela e apertei seu esterno, fazendo a manobra que as pessoas vomitam aquilo que se engasgam. Ela vomitou a bituca e ela realmente estava acesa, mas pelo menos minha avó estava a salvo.
Quando olhei para ela, porém, não era mais minha avó, ela dava uma risada com uma voz gutural, seus olhos eram duas bolas de fogo e suas feições de velhinha simpática se tornara uma máscara demoniaca. Então, pisei na bituca fazendo-a apagar, e minha vó voltou ao normal.

Eu a abracei, assutada, com medo de perder essa pessoa tão importante na minha vida, seja perde-la para a morte, seja com ela se transformando numa pessoa diferente do que é. Fim.
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Acho que sonhei isso pois minha vó realmente está esquecendo das coisas e tendo problemas para ter uma vida autônoma como sempre teve.
Tenho medo que ela morra, tenho medo que ela sofra. É muito triste ver uma pessoa que amamos se apagar assim lentamente.
Sinto muita culpa, de não ter sido tão presente quanto gostaria, e ao mesmo tempo tenho medo de, na minha velhice, passar por isso também.
As vezes quando a vejo tenho vontade de chorar, porque ela vai morrer e está ficando uma realidade cada vez mais próxima.
As vezes eu tenho saudade dela, mas tenho medo de ligar e ela não me conhecer, tenho medo de vê-la e ouvi-la perguntando mil vezes a mesma coisa, pois fico tão triste... Sei que não resolve nada eu evitar esse contato, mas aí eu fico cada vez mais me sentindo culpada, e vira uma bola de neve.

Banheiro sexy

Era uma vez um empreendimento inovador. A idéia era preservar o ambiente, construindo banheiros comunitários e "verdes", onde as pessoas poderiam tomar banho nesses lugares mediante pagamento. A longo prazo, sairia mais barato que tomar banho em casa e ainda estaria preservando o planeta.

O problema é que as pessoas tendem a sempre preferir o conforto e a praticidade, ao invés do "correto" e o negócio estava indo de mal a pior.
Outra coisa que estava deixando a dona do empreendimento maluca era a instalação adequada do box de um banheiro especial, a idéia era fazer de vidro fosco, desses que de fora não se enxerga nada, mas de dentro pode-ser ver tudo o que acontece a sua volta. Assim, a pessoa poderia tomar banho com toda discrição e ainda admirar a paisagem.
Porém, os vidros foram colocados ao contrário e seu banheiro especial não poderia ser aberto ao público, já que quem tomasse banho ficaria exposto.

Foi aí que ela teve uma idéia que poderia salvar o empreendimento: Se tomasse longos banhos de maneira sexy no banheiro dos boxes invertidos, atrairia toda uma platéia que teria que pagar para entrar se quisesse ver o show.
E como seria feito fingindo não saber do fato do boxe estar invertido, o negócio se manteria com a proposta inicial, que é economizar água e salvar o planeta.

E assim ela fez, não apenas se salvando da falência, como também aumentando exponencialmente seus clientes na base do boca-a-boca e levando as pessoas a repensar seus hábitos. Fim.

Alçapão da casa

Eu estava em casa, e achava um alçapão num dos quartos.
Minha casa ficava no topo de uma ladeira, e quando abri o alçapão descobri que minha casa era maior ainda, pois ela tinha construções para baixo, que na verdade eram na altura da rua, mas como era uma descida muito grande, ficava "pra baixo" da casa original.

Lá, havia mais um quarto e uma sala enormes, uma piscina e uma área gramada.
Encontrei ali dois coelhos, a Polly e a Wacca, que são coelhos de uma amiga minha. E junto dos coelhos, encontrei minha amiga correndo atrás delas, e era ela que havia me vendido a casa, como não usavamos essa área ela usava para passear os coelhos.

Essa parte da casa, como eu desconhecia dela até então, estava precisando limpar e de uma reforma. Eu e o Rê ficamos imaginando o que fazer com todo aquele novo espaço e ficamos muito felizes. Fim.

Mortes na vida de uma amiga

Eu estava no trabalho quando soube da notícia. O namorado de uma colega de trabalho deu um tiro na própria cabeça, dentro do carro do meu chefe.
Estava tudo sujo de sangue e resolvemos ajuda-lo a limpar.
Minha amiga chorava e ria ao mesmo tempo, ela não parecia triste.
Quando fui consolá-la, tocou o telefone, avisaram que o irmão dela morreu, e quando descreveram a forma, foi de forma idêntica ao namorado.
Por um momento, fiquei na dúvida se quem havia morrido tinha sido o namorado ou o irmão, mas tinha sido os dois. Quando contei pra ela, ela ria mais ainda. Fim.

Coelho na rua

Eu acordo e acho uma das coelhas que estou abrigando na  calçada. De algum modo ela conseguiu escapar do viveiro e passar pela tela do portão.
Eu corro desesperada pra pegar a chave, abro o portão e consigo pega-la.
Falo pra ela "Ainda bem que você não correu de mim, porque nunca conseguiria te achar na rua". Fim.

Amityville

Eu estava num bar tranquilo, limpo, com paredes brancas e bem iluminado, então vou ao banheiro desse lugar. Quando saio, assim que passo na porta, estou num bar antigo, cheio coisas em madeira, com cara de bar de faroeste.

Então percebo que estou igual num dos filmes Horror em Amityville, onde as pessoas passam por uma porta e se torna uma portal para outro lugar no tempo/espaço. Fim.

Casa caindo

Após a pintura de toda a casa, o teto de gesso começou a cair e as paredes ficaram fofas e começaram a cair também.
Eu fico revoltada, e falo "se eu soubesse que pintar a casa faria acontecer isso, não teria pintado, deixava como estava". Fim.

Coelhos machucados

Eu ia num lugar e tinha um monte de coelho machucado, uns 10 coelhos.
Daí eu ficava com pena e com raiva, e levava eles pra minha casa e tratava deles. Fim.

Coelhos numa caixa de sapato

Eu ia para o interior visitar um amigo. Esse amigo estava com uma calça de couro e disse que tinha acabado de se separar.
Então, ele me chama pra ver uma surpresa. Ele abre uma caixa de sapatos, e há diversos coelhinhos bebês, tão pequenos e peludos, parecia, bolinhas de algodão brancas e pretas e mescladinhas.
Fico encantada com os coelhos, e então chega a ex mulher dele e acha que estamos tendo um caso. Daí eu explico que vim ver os coelhos e nada mais.
Daí eles se reconciliam e ficamos todos felizes. Fim.

Má Educação

Estavamos em algum lugar com o pai do Rê, e eu era muito estúpida com ele. Apesar de que ele merecia o que eu estava dizendo, eu fui grossa demais, e no fim fiquei questionando se devia ter sido menos grossa. Fim

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Esse sonho é pq as vezes tenho mesmo vontade de confrontar ele, e outras pessoas, por coisa que não concordo. Mas depois acho que eu não devo, porque eu seria realmente grossa igual no sonho, e ia acabar me arrependendo depois.

Transferencia

O pai do Rê vinha aqui em casa avisar que tinha conseguido uma transferência para ele. Então, nós três nos abraçamos e pulamos em comemoração, fazendo uma espécie de rodinha. Fim.

Sangue suga

Eu ia limpar o viveiros das coelhas, e encontrava uma sangue suga enorme no chão, bem perto.
Eu ficava curiosa e com nojo ao mesmo tempo. Resolvi que nao ia tirar, que ia esperar o inseto sair sozinho, porém começo a pensar na sangue suga grudando nas coelhas... e na minha imaginação, eu me vejo penteando os animais enquanto sangue sugas pequenas estão grudadas nelas em diversos locais.
Resolvo tirar a sangue suga do chão e jogar no lixo. Fim.

Coelhos

As 5 coelhas que estão em casa eram adotadas numa feira de adoção, uma a uma, e eu voltava para casa sem nenhuma, feliz por elas terem arrumado um lar. Fim.

Professor de ingles

O presidente da Câmara resolvia que ia largar a política e seguir seu sonho: dar aulas de inglês. E todos os funcionários da Câmara eram obrigados a ir em suas aulas.
Eu fui escalada para ir na aula da noite, mas como eu estava com preguiça resolvi enrolar no banheiro. Quando sai, percebi que tinha uma fila enorme de pessoas esperando apertadas para entrar, entre elas uma colega de trabalho que falava ao celular sobre um podcast que ela participaria.
Eu estava com saia jeans bem curta uma blusa branca, e eu pensava "nossa, como eu cabi nessa roupa?", então me olhava no espelho e eu era bem magrinha. Fim.

Vó indo embora de ônibus

Minha vó era minha faxineira. Então ela terminou o trabalho e ia embora, eu ofereci de leva-la até o ponto de ônibus e ela disse que não pegava mais ônibus porque o degrau é muito alto e ela tinha dor nas pernas, então ela vai embora de metrô mesmo tendo que andar mais da estação. Fim.

O médico transtornado

Uma viagem programada, um fim de semana romântico para comemorar seus 30 anos de casados. Uma cidade do interior não muito pequena, hotéis confortáveis e preço acessível. Um casal no carro como tantos outros, mas essa viagem se tornou diferente de qualquer outra.

Eles chegaram a noite, a intenção era ter esse tempo para descansar da viagem, e acordar cedo no dia seguinte para aproveitar melhor a cidade.
Estava tudo especialmente vazio, não se via vivalma, fato que acabou sendo creditado ao provincianismo local.
Chegaram ao hotel fazenda, que ficava no meio de uma estradinha de terra. A luz fraca vinda de um poste iluminava a entrada em arco, cheio de flores coloridas. O portão estava aberto, escancarado.

Estacionaram o carro em frente a uma espécie de guarita, as luzes estava acesas mas ninguém apareceu. Desceram, tocaram a campainha, nada. Parece que as coisas tinha sido largadas assim de repente, pois havia um computador ligado e até um copo de café frio no balcão.
Esperaram. Como ninguém apareceu, eles se esgueiraram atrás do balcão e pegaram a chave do chalé que haviam reservado. Resolveram que iam dormir e depois explicariam, afinal já estavam cansados e passava da meia noite.

No dia seguinte, acordaram cedo como planejado. Repararam que não havia outros carros e nem outros hóspedes. Foram ao restaurante onde um café da manhã seria servido: fechado. Na guarita, ninguém, o café frio continuava no mesmo lugar da noite.

Pegaram o carro e foram para a cidade, não sem antes tirar toda a bagagem do chalé e coloca-la de volta ao porta malas.
As ruas, a praça central, a igreja matriz. Tudo deserto, parecia uma cidade fantasma. Ligaram o rádio, apenas estática.
Rodaram as ruas da cidade, apesar da beleza do lugar a apreensão só aumentava, e finalmente resolveram voltar pra cidade grande.
Enquanto se dirigiam a estrada, viram um carro, correndo. Seguiram.

Era um carro bonito, esportivo. Ele subia uma rua bem larga, cheia de casas enormes, tão bonitas e caras quanto o automóvel.
Parou na frente de uma casa bem grande, provavelmente a mais bonita que já viram pessoalmente, com um quintal enorme sem muros.
Um homem de trinta e poucos anos saiu meio cambaleante do carro e entrou na casa, aparentemente a porta não estava trancada porque ele não usara chaves.

O casal se entreolhou, e com aquela comunhão de idéias que só pessoas que convivem há muito tempo tem, não precisaram falar nada: os dois resolveram que iam atrás do homem e satisfazer sua curiosidade sobre o que estava acontecendo.

A porta estava entre aberta. Era uma casa espaçosa, com decoração clean de móveis claros e paredes brancas. Uma parede era inteiramente de vidro e era tudo tão luminoso que quase doía os olhos. Parecia mais um laboratório do que uma residência.
 A casa ao invés de ser construída para cima, tinha um projeto peculiar, e o andar adjacente era para baixo, o que talvez explicasse a necessidade de tanta luz.

De onde entraram podiam ver que o homem, que usava um jaleco branco, estava no andar de baixo. Cochicharam entre si que deveria ser um médico.
Era possível vê-lo se movimentando de forma meio atribulada, derrubando ocasionalmente coisas no chão, provavelmente enquanto fazia as malas.
Ele falava, mas não era com outra pessoa. A voz que ele fazia ao falar não era uma voz que um homem adulto usa numa conversa normal, era algo meio infatilizado, ele parecia alguém falando com um cachorro.

- Você vai ficar bem, guinha. A gente vai dar o fora daqui antes que alguém faça qualquer coisa com você. A gente vai se recuperar...

Eles desceram as escadas, que ficava no meio da sala de estar e tinha degraus bem largos onde cabiam confortavelmente três adultos ao mesmo tempo. O andar abaixo tinha uma série de bancadas e recipiantes de vidro com líquidos coloridos.
Quando o médico os viu, ele se assustou, procurou algo para se defender e não achando, jogou uma mala de viagem aos pés do casal, gritando.

- Vocês não tem direito de levá-lo embora. Não estou no laboratório, estou em casa, eu tenho direitos!
A esposa começou a falar:
- Calma, não somos ladrões. Só queremos saber...
Ela foi interrompida pelo médico, que corria de um lado pro outro, e gritava:
- Não são ladrões, são do governo, dá na mesma. Vocês não podem levar o Guinha, ele não fazia parte da pesquisa. Eu deixei todos os outros no laboratório que vocês queimaram! Eram mais de 100, e vocês queimaram todos! Não vou deixar vocês matarem o Guinha. Eu vou conduzir minha experiência de maneira independente agora.

Enquanto falava, ele ia cada vez mais recuando, em direção a uma porta que tentava fechar. Pelo ângulo certo, foi possível observar o que tinha dentro daquele cômodo.
Era um banheiro com uma grande banheira. Dentro dessa banheira havia um líquido azul fosforescente e boiando nessa água turva havia uma formiga... uma formiga de quase 2 metros de comprimento!
À visão dessa aberração o esposo ficou assustado. Apesar de estar na meia idade, ainda era forte e se jogou em cima do médico, subjugando-o ao chão. Trancou a porta atrás deles, em pânico, gritando:
- Cuidado, aquela coisa ia te pegar!
- Aquela coisa é o Guinha! Ele é inofensivo...
Enquanto o médico proferia essas palavras, o homem o soltou um pouco, o que o fez colocar as mãos no rosto e chorar, incontrolavelmente.

Agora de perto, puderam observar que o médico estava com olheiras enormes, cabelo ensebado e até um pouco fedido. Parecia uma pessoa a beira do desespero e do cansaço.
A esposa sentou no chão junto deles, e o casal consolou o jovem até que ele conseguiu parar de chorar e, convencido de que eles nada mais eram do que visitantes curiosos, contou-lhes a história, ainda em meio a soluços eventuais.

O médico era um cientista que trabalhava num projeto secreto de uma parceria publico-privada entre o governo e uma grande empresa farmacêutica. A idéia era manipular o DNA de algumas espécies nativas para que, em contato com certos produtos químicos inofensivos ao seres humanos, os animais perdessem determinados atributos, principalmente a vontade de comer alguns tipos de plantas muito usadas na agricultura ou até mesmo materiais da construção civil.
Era um projeto pioneiro, que substituiria os tão temidos agrotóxicos e venenos da dedetização convencional, e que possibilitariam colheitas melhores e menor perigo de cupins e outras pragas urbanas.

Porém, o produto era muito caro. Na tentativa de barateá-lo, a empresa tirou um dos compostos de segurança, que impediam os animais de criarem mutações espontâneas em cima das mudanças genéticas.
Os testes iam muito bem, até que resolveram experimentar nas formigas. Elas tem um apetite voraz, e na tentiva de alterar esse paladar em seu DNA, uma outra cadeia da sequência foi afetada. Sem a trava que impedia a mutação, elas desenvolveram uma série de características indesejadas, entre elas o tamanho descomunal e a mudança de alimentação, que passou de açucar e fungos para carne.

Essa nova preferência alimentícia foi descoberta quando algumas formigas gigantes coordenaram um ataque a um dos cientistas, comendo-o por inteiro em apenas alguns segundos. O local foi colocado em quarentena, e logo depois destruído por completo.
O que eles não sabiam era que muitas formigas de tamanho comum escaparam do prédio, mas carregavam dentro de si a falha no DNA latente, só precisavam entrar em contato com o produto ativador.

Ao construírem suas colônias, algumas espécies de formiga criam fungos para poder se alimentar. Embora cativos, as vezes os fungos conseguem dominar algumas formigas e fazem com que elas trabalhem para tirá-los de lá e arrumem um lugar novo para viverem, são conhecidas pela ciência como as formigas zumbis.
 Por uma coincidência sinistra, esses fungos tem como habitat ideal lugares que são ricos em certos compostos químicos, os mesmos que desencadeiam a mutação das formigas.

O estrago estava feito e uma nova espécie de formigas gigantes e carnívoras foi criada. Porém, não eram formigas livres, e sim insetos autômatos, dominados por um fungo. Por sua vez, os fungos mantiveram o mesmo crescimento de antes, o que impossibilitou-os de dominar essas formigas por completo dessa vez.
A natureza, em sua tentativa irrefreável da manutenção da espécie mais apta, deu um jeito na situação, transformando a relação predatória dos fungos e das formigas numa espécie de mutualismo. Agora, as formigas carregam os fungos como hospedeiras intermediárias, mas ao se alimentarem transmitem assim os fungos para seus hospedeiros definitivos: os humanos, transformando-os em zumbis com características insectóides, pois é dessa forma que os fungos conseguem controlá-los.

O problema começou na noite anterior, e a cidade foi evacuada, mas o ataque não foi contido e está se espalhando numa escala sem precedentes.

Guinha, corruptela de formiguinha, é uma formiga gigante que o médico criou em casa por achar divertido. E agora é o último espécime das formigas mutantes não-zumbificada por fungos, e resta nesta formiga e no médico a última esperança da humanidade de controlar o ataque dos zumbis insecta.

Tocados pela dedicação do médico a essa causa, e vendo que o que aconteceu nessa pequena cidade  é apenas uma amostra do que vai acontecer no mundo todo, o casal resolve ajudar o médico.

E assim eles ganharam um presente de casamento inesquecível: a chance de salvar o mundo. Fim.

Casa para alugar

Eu estava em casa, mas minha casa era muito grande, era tipo a rua inteira e estavamos tentando coloca-la me ordem, limpa-la, etc.
Estavamos na parte da rua, dentro de um carro, tentando fazer uma mangueira funcionar. Nisso, o Re diz que vai no mercadinho da esquina comprar algo pra comer, e eu fico lá soziha.
Passa uma vizinha perguntando se eu vou fazer o muro, eu pergunto que muro ela está falando, e ela me diz que como meu terreno termina direto na rua, eu devia fazer um muro, porque as pessoas nunca sabem se estão na rua ou dentro da minha casa.
Daí fico pensando que além do que já estou fazendo, terei também que fazer um muro ali.

Eu desisto de mexer na mangueira e a desligo. Nisso, de dentro do carro abre um buraco e começa a sair algumas pessoas da minha família, como a minha madrinha. Ela diz que está indo pra uma festa, e agradeçe o uso do buraco da minha casa. Eles vão embora e eu vou na esquina ver o que o Reinaldo está comprando.

Eu vejo que ao invés de estar no mercado, ele está numa mini mercearia, e fazendo uma compra enorme. E tudo com preço caro, já que lá só é feito para você comprar coisa pequena, e não um monte de coisa de uma vez. Além disso, demora pra caramba pra pegarem e passarem as compras, e eu fico irritada porque está pagando caro e tendo um atendimento muito ruim. Vai escurecendo lá fora e eu vou ficando cada vez mais brava.

Quando termina de comprar, não tem mais sacolinhas e eu falo pro Rê com aquela cara "e aí, vai levar as compras como? Eu te disse pra não comprar as coisas aqui e vc continuou comprando...". Ele me ignorou e me fez carregar boa parte das compras, e colocou por cima o Doritos que eu estava com vontade de comer. Mas eu vi que ele só comprou o Doritos quando eu entrei e comecei a reclamar, então nem isso me apaziguou, pois ele não tinha lembrado.

Colocamos as coisas no carro, e eu o lembro que tínhamos comprado uma outra casa na mesma rua, e teríamos que arruma-la, já que o intuito era aluga-la. Só que como já estava escuro, ia ser mais difícil olhar. Ficamos pensando em o que fazer exatamente com a casa para aluguel e como por o muro na nossa casa.

Então, eu agora sou uma senhora muito velha e viúva, e lembro dessa história pensando que foi muita sorte construirmos diversas casa para aluguel nesse terreno, pois agora vivia da renda desses aluguéis, já que era muito velha e não podia mais trabalhar. Nessa nova realidade, era tudo cinza e frio, em contraste com a lembrança que era ensolarado e calor. Fim.

Roubaram meu Addes Frape de Coco

Eu abria a geladeira e nao achava meu Addes sabor Frape de Coco.
Ficava procurando desesperadamente, até que achava só a emabalagem vazia na pia da cozinha.
Perguntava pro Rê se ele tinha tomado, e ele diz que sim. Eu começo a reclamar que ele nem me avisou, nem pediu, nem deixou um pouco pra mim, e ele é bem estúpido comigo. Fico muito chateada. Fim.

Pitico na garagem

Resolvi que vou postar todos os sonhos antigos que nao postei, mas por acaso eu lembro.
Um deles foi muito importante pra mim, faz cerca de 1 ano:

Eu estava nessa casa onde moro hoje. Numa espreguiçadeira na garagem com o notebook no colo, e então um coelho marrom e pequeno vinha correndo e me rodeava que nem louco. E então eu dizia:
- Rê, olha o Pitico! Ele não para! Olha o Pitico!
Fim.
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Agora as partes estranhas desse sonho:
- Nós não sabíamos ainda se ia dar pra mudar pra essa casa mesmo, só tinhamos vindo visitar. E deu certo.
- Eu nao tinha o Pitiquis na época. E quando ele chegou, ele era igualzinho ao do sonho!
- Nós achavamos que o Pitiquis era menina e a chamavamos de Pitica, e depois descobrimos que era macho, por pouco não o chamamos de Pitico.

Se eu fosse supersticiosa, diria que foi algum tipo de premonição. Mas sei que eu já estava apaixonada pela casa, e que em breve arrumaria um coelho. O nome veio do sonho, e a cor foi coincidência.
Ainda assim, é muito gozado tudo isso.

Em tempo: eu não deixo o coelho na garagem e nem tenho uma espreguiçadeira.

Conhecendo o hotel pela entrade de serviço

Estávamos almoçando na casa da minha sogra, e nesse dia foi uma mulher que era amiga dela e a filha almoçar também. Ficamos amigos da filha dela, e ela nos diz que trabalha num hotel que abriram recentemente, que é o hotel mais chique do Brasil inteiro, deixando pra trás até outros hotéis da mesma rede.

Então, eu e o Rê lembramos da vez que nos hospedamos num desses hotéis da mesma rede, e que invadimos um quarto chique com piscina e quase fomos pegos.
Daí ela oferece de nos mostrar o hotel por dentro e aceitamos.
Todas as memórias da vez que aproveitamos o outro hotel escondido me vem enquanto chegamos nesse novo hotel.

Chegamos na recepção e falamos que somos amigos da moça, e nos dirigem até a entrada de serviço, onde ela vem nos buscar. Subimos por um elevador de serviço e ela nos leva pra ver os quartos por dentro.
São realmente impressionantes, mas com exceção da suíte presidencial (que ela não pode nos mostrar pois só tem uma e estava ocupada), nenhuma delas tinha piscina própria, o que eliminou um pouco o encanto.

No final agradecemos o passeio. Ela volta a trabalhar, e ficamos na frente do hotel, numa passarela, andando pra lá e pra cá olhando pro prédio majestoso e lembrando do que aprontamos no passado e de como poderíamos aproveitar a amizade com a moça para invadir esse hotel também. Mas não chegamos a nenhuma forma legal, e desistimos. Fim

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Esse sonho foi muito engraçado porque ele era realmente uma continuação do outro sonho que postei agora, e era tão real...
Fico pensando que no mundo dos sonhos, alguns deles fazem parte do mesmo cenário, do mesmo universo.
Não é a primeira vez que sonho continuações ou lembro de outros sonhos dentro do sonho, mas foi a primeira vez que lembrei de um sonho de muito tempo atrás e sem maiores significados.

Invadindo quarto de hotel

Esse foi um sonho que tive ha muito tempo e nao havia postado, mas como tive um sonho subsequente a esse, estou postando agora:

Eu e o Re nos hospedavamos num hotel bem chique, so que ficavamos no quarto mais simples que eles tinham. Era so a cama e um banheiro, e o quarto era muito pequeno mesmo.
Enquanto olhavamos pela janela, percebemos que todos os andares eram bem grandes e neles tinham de todos os tipos de quartos que o hotel oferecia.
Alguns quartos desses minusculos, alguns maiores e tambem um super legal que era duplex e tinha uma piscina propria.

Ficamos fascinados por esse quarto enorme, que tinha uma piscina e uma varanda enorme, e passavamos varias horas na janela "namorando" o quarto. Nisso, notamos que o quarto do nosso andar estava vazio.
O Re tem uma ideia louca da gente sair pela janela, ir andando pelo parapeito do predio ate entrar no quarto fodão e ficar lá aproveitando.
Eu digo que a idéia é ruim, pois provavelmente íamos cair lá de cima e morrer, e que seria muito mais inteligente se entrassemos pela porta da frente.

Ele achou que seria impossível entrar pela porta, mas ela estava apenas encostada, e não trancada. Eu disse que as portas de hotel só ficavam trancadas quando tinham hóspedes, do contrário ficavam encostadas para facilitar a limpeza e tal.

O quarto era o máximo, lindo, tinha uma cama enorme e macia e ficava no segundo andar. Era tipo um loft, onde do segundo andar voce podia olhar o primeiro. No primeiro andar havia essa piscina maravilhosa na sacada e uma area de descanso, televisões gigantes e uma cozinha.

Passamos o dia inteiro lá curtindo o quarto, estávamos deitados na beira da piscina de boa quando ouvimos a porta abrindo e um casal entrando com as malas.
Ficamos desesperados, com medo de eles nos acharem lá dentro e chamarem a polícia, ou de nos cobrarem pelo uso do quarto, o que certamente não teríamos como pagar.

Então, fugimos pela sacada, andando pelos parapeitos do prédio até chegar na nossa janela, do jeito que o Rê queria que tivessemos ido. No fim, não caímos, mas passamos um belo susto. Fim.

Vó especialista em celular

Minha vó era especialista em celular, e quando perguntavamos as coisas, ela ficava falando sobre as especificações dos celulares e ninguém entendia nada.
Numa dessas vezes, ela começou a falar e eu parei de prestar atenção. E então, por um momento, eu me senti culpada, pois ela está velha e em breve não estará mais entre nós, e resolvi que ia ouvir mesmo sendo chato, que iria aproveitar todo o tempo com ela. Fim.

Coelhos na garagem

Eu acordava e estava um dia ensolarado muito bonito.
Então, eu solto os coelhos na garagem e eles começam a comer as plantas.
Nessa hora eu percebo que as plantas da antiga dona da casa ainda está aqui, e que eu não gosto de plantas e pretendo devolvê-las a antiga dona. O irmão dela passa na frente da casa, e me diz para colocar as plantas num elevado que tem na garagem, dizendo que ficaria mais bonito. Eu coloco.
Os coelhos correm por todo o lado, eram dois, o Pitiquis e um machinho bebê muito pequeno.
A entrada da casa não era reta, e sim num formato octogonal, e o sol batia de uma maneira meio alaranjada.
Eu tenho medo que os coelhos passem pela grade e vão para a rua, então os coloco para dentro novamente. Fim.

O ataque dos zumbis insectas

Era noite ja avançada, estava num ônibus de viagem voltando para São Paulo. Apesar do cansaço, estava ansiosa para chegar logo. O ônibus estava na Marginal Pinheiros, e eu olhava a imagem iluminada da cidade que se espelhava no rio.
De repente, o motorista parou o ônibus. Podiamos ver bloqueios em toda Marginal, e ele nos avisa que a cidade esta sitiada a partir daquele ponto, e que deveriamos esperar a liberação para podermos entrar. Disse também que não era nada grave e que em breve deveríamos ser liberados.

Então, somos levamos a uma padaria bem grande de três andares para esperar. Ligo para casa, e peço para ser buscada, já que não pretendia ficar esperando um tempão ali estando tão perto de casa.
Subo para o último andar com meu café, e enquanto o saboreio ouço um barulhão vindo dos andares mais baixo.
Olho pela escada em espiral, e vejo outros passageiros do ônibus sendo atacados por pessoas ensandecidas, com roupas ensanguentadas, que os mordem... e essas pessoas começam a subir as escadas.
Aproveito que estou no último andar e procuro algum tipo de saída de emergência, e encontro uma porta que leva para uma escada marinheiro externa. Chamo as pessoas que estão ali, mas ninguém me dá ouvidos, eu viro as costas e vou desço as escadas.

Ao chegar no chão, consigo ouvir os gritos vindos de lá de dentro e resolvo correr pela rua, procurando algum tipo de lugar para me proteger. Fico pensando que esse deve ser o motivo de porque a cidade esta sitiada... está acontecendo um ataque zumbi, e aparentemente os bloqueios não estão conseguindo contê-los.
Resolvo voltar ao ônibus, provavelmente minha melhor chance seria sair da cidade.

Enquanto vou decendo a rua, os zumbis que estavam na rua começam a me perseguir. Percebo que eles andam mais rápido em linha reta e ficam meio confusos quando tem que mudar a direção, e passo a correr em zig zag para ter mais chance de sobrevivência.
Nessa correria, pego um pedaço de pau no chão e quando eles chegam perto, dou pauladas na cabeça deles com o intuito de assustá-los ou mesmo matá-los, porém eles aparentemente não sentem nenhum tipo de dor e um deles, mesmo com a cabeça estourada, continuou andando atrás de mim.

Fui decendo a rua em zig zag, me desviando dos zumbis, enquanto tentava planejar um caminho mais seguro de chegar no ônibus de viagem que ficara parado na avenida.
Os zumbis estão aumentando muito em quantidade, se aproximando cada vez mais, e eu não estou mais perdendo meu tempo batendo neles, pois perdi a esperança de conseguir abatê-los.
Ao final da rua, perto da esquina, vejo um carro semi aberto. Entro dentro dele e tranco as portas, com a intenção de despistar os zumbis e ter mais chance de fugir.

Enquanto estou dentro do carro, tento ligar novamente para casa, mas agora ninguem atende minha ligação. Temo pelo pior.
Coloco o celular no modo silencioso, para não ter perigo de ele tocar enquanto estou escondida e chamar atenção para mim, quando vejo um homem tentando entrar no carro desesperado. Fico assustada, mas percebo que ele parece normal e que os zumbis estão vindo na direção dele. Ele tenta olhar dentro da janela, e eu abro a porta para ele. Se a porta do carro estava aberta antes, provavelmente é porque tinha um dono.

 Ele entra e logo fecha a porta atrás de si. Não dou tempo que ele tente me expulsar do carro, e já vou dizendo que temos que ir até o ônibus de viagem para fugir dessa cidade infernal, quando ele me pergunta se tentei ligar o carro. Digo que não, e ele diz calmamente que está sem gasolina, que ali foi o maximo que ele conseguiu chegar dirigindo e havia saído procurando um posto, como não achou estava voltando para o carro para se refugiar dos zumbis que estavam lá fora.

Eu digo onde está o ônibus, não é longe, é apenas um quarteirão para chegar na Marginal e que podemos alcançar lá se corrermos. Por sua vez, o homem me diz que veio de lá e que está infestado de zumbis, sendo virtualmente impossível ir a pé.
Ele me mostra que a casa ao lado de onde o carro está estacionado tem um muro meio baixo, e que poderíamos subir em cima do carro, subir no muro e ir por cima do telhado das casas, afinal os zumbis não parecem ser escaladores.

Esperamos um momento mais propício, com poucos zumbis por perto. Saímos do carro, subimos no capô e pulamos para cima do muro da casa ao lado. Enquanto executavamos essa manobra, os zumbis começaram a se aproximar e imitar nossos passos, de forma que passaram a nos seguir em cima das casas também.

Ao percebermos que os zumbis nos seguiam, também reparamos que no meio da rua havia um zumbi muito maior que os outros. Ele além de ser mais alto e mais robusto que os outros, parecia que sua pele estava quase estourando por não suportar sua própria essência. Além disso, ele estava em avançado estado de putrefação e brilhava levemente azulado, mas como era de noite sua luminosidade não era tão sutil.

Além de ser um zumbi que se destacava no meio dos outros, ele ficava parado e parecia que, de alguma forma, ele conduzia os outros zumbis. Não tive dúvidas e atirei um pedaço de telha quebrada nele. O golpe não foi dos mais fortes, mas percebi que enquanto seu corpo recuava com o impacto, o corpo dos outros zumbis menores também recuaram da mesma forma.

Foi aí que percebi: eles são zumbis insectas! Seus corpos são coordenados por uma única mente, assim como uma colônia de formigas são coordenadas pela formiga rainha. O segredo seria não apenas alcançar o ônibus, como usá-lo para atropelar e destruir o zumbi-rei.
Enquanto pensava nisso e andava sobre o teto das casas, tomando cuidado para desviar dos cabos elétricos que poderiam nos eletrocutar, vejo que meu companheiro foi agarrado pelos zumbis que nos alcançaram. Já estávamos na metade do quarteirão, e ele grita para que eu vá e me salve, enquanto ele tentará segurar os zumbis o máximo que puder.

Continuo o caminho sem olhar para trás, até que chego no fim quarteirão. Não há tantos zumbis daquele lado, eles aparentemente estão todos reunidos ao redor do carro tentando subir por onde subimos. Pelo visto, eles aprendem apenas pela observação.
Não há forma segura de descer do telhado, eu me seguro nas grades do muro o máximo que consigo e me jogo ao chão. Caio um pouco sem jeito, ralando o joelho e as mãos, mas por sorte sem nenhum dano sério.

Corro o mais rápido que posso, ainda em zig zag, até o ônibus. Ele está vazio, com exceção do corpo do motorista totalmente devorado nas escadas de entrada. Com pressa, puxo o que resta de seu corpo para dentro do ônibus e aperto o botão de fechar a porta. Ela se fecha na cara do primeiro zumbi que chega no ônibus. Por enquanto estou segura.

Procuro nos bolsos daquele cadáver destroçado a chave do ônibus, e a encontro. Sento no banco do motorista, coloco a chave na ignição e torço para que dirigir um ônibus seja parecido com dirigir um carro, pois nunca dirigi algo tão grande antes na vida.
Apesar da dificuldade, o princípio é o mesmo. Fazendo muita força, consigo virar o volante e entrar na rua da qual sai.
O rei-zumbi-insecta ainda está no meio da rua com seu horripilante brilho azul.

Vou pegando velocidade com o ônibus conforme vou avançando, e sem dó nem piedade eu atravesso aquele corpo inchado e brilhante. Ele bate no vidro do ônibus e vai escorregando devagar pra baixo dele, deixando uma marca de um líquido azulado. Vou procurando a ré, enquanto so zumbis começam a rodear o ônibus, tentando proteger seu mestre.

Recuo com o ônibus, e vejo que o rei insecta ainda está pulsando, vivo, no chão. Avanço novamente, agora com cuidado para que ele não apenas seja atacado pelo impacto do ônibus, mas para que seja esmagado por debaixo de suas rodas.
Sinto o estremecimento do veículo, como se tivesse passado em cima de uma lombada. Sinto outra vez, quando passo com a roda traseira. Dou ré novamente, só para garantir que meu trabalho esteja completo, apesar de já perceber que os outros zumbis estão caídos no chão, mortos.
Não sei exatamente quantas vezes atropelei o rei-zumbi-insecta, mas foi o suficiente para que ficasse macerado, até que seu líquido azul gosmento parasse de brilhar há muito.

E então, em nome do herói anônimo que se sacrificou para que eu vivesse, sigo para a cidade, a procura de outros reis-zumbis-insectas para serem esmagados pelo meu ônibus assassino. Fim.

Velorio da Carmella

Levavamos a coelha Carmella morta para o veterinario, e ele dizia que ela estava morta mesmo. Entao, passavamos a noite la velando o corpo, e quando começa a ficar de manhãzinha, ela levanta e começa a andar.
Chamamos o veterinario, e ele diz que ela teve narcolepsia e estava viva, que podiamos leva-la para casa. Ficavamos muito felizes, e prometiamos a nos mesmos nunca mais confiar se ela "fingisse" de morta. Fim.
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Bem que eu queria que a coelha tivesse acordado... enquanto pegava o corpinho dela quantinho, fiquei tentando assoprar na boquinha dela, e apertar o pulmao/coraçãozinho dela, tentando reanima-la em vao. Ainda tinha a esperança de chegar na clinica e o medico dizer que ela estava em coma e logo voltada, mas nao foi o que aconteceu.
Ainda assim, foi legal ve-la viva no sonho... acordei menos triste.

Dragao Chines

Eu estava num treino de kung fu, e entao apareceram duas entradas, cada uma separada por uma divisoria.
Dai chamaram as pessoas conforme o estilo que treinavam, e eram divididos entre essas duas entradas. Em cada uma, as pessoas entrariam em formacao para se fantasiar de uma parte de um dragao chines. Haveria dois dragoes, o vermelho e o verde.
Eu torci para ser do vermelho, mas o meu estilo ia ser do verde. Ainda assim fiquei contente de participar. Fim.

Carmella se foi



Carmella
Chegou em: 02-01-2012
Partiu em: 17-02-2012

Era uma vez uma coelha de cor caramelo, tao pequena e fragil que apanhava dos proprios irmaozinhos coelhos. Ela foi tirada de sua mae coelha enquanto era ainda muito pequena, ainda mamava, e foi colocada numa cestinha com seus irmaozinhos na porta de uma pessoa.
Uma moca muito legal chamada Otavia pegou os coelhinhos, e passou a cuidar deles e alimentando-os com NAN para substituir o leite materno, pois eram pequenos demais para comer.
Eles foram crescendo, mas a coelhinha de cor caramelo era uma das menorzinhas, e junto com sua irmazinha que tinha cor igual uma vaquinha malhada, acabava ficando de lado entre a coelhada.
Entao, a Otavia as separou da ninhada, para que elas pudessem se desenvolver melhor.

A primeira vez que a vi em foto, fiquei apaixonada. Acabei optando por adotar uma outra coelha ja adulta, a Polly, pois filhotes tem mais facilidade para arrumar um lar, e eu queria uma companhia para o meu coelho, o Pitiquis, e nao me importaria de ser uma coelha ja com idade.
A Polly nao se deu bem com o Pitiquis, e tive que devolve-la. No dia que a levei de volta, tinha sonhado que pegava a coelha caramela e que colocava seu nome de Carmella. Foi triste deixar a Polly, e eu voltei pra casa sem o filhote, pois queria tirar o cheiro da outra coelha daqui de casa.
Assim que cheguei, o Re disse "cade o filhote?". Expliquei que nao tinha trazido, e ele falou "vai la buscar a coelha agora, vc esta triste pq nao trouxe, vamos la buscar".

Apesar de no comeco ele ter sido contra essa adocao, ele acabou aceitando e depois se apegando tambem. Ela era pequena e assustada, era tao menor que o Pitiquis que passamos a chama-la de "o bebe", assim mesmo, no masculino... talvez para contrastar com o fato de chamarmos o Pitiquis de "a Pitiqueira" as vezes.

O bebe e a pitiqueira se deram bem logo de cara. Se cheiravam curiosos, se lambiam. Em poucos dias ja faziam tudo juntos, comiam e bebiam do mesmo pote, na mesma hora. Dormiam juntos embaixo do sofa. Deitavam um do ladinho do outro, com as perninhas encaixadas. Labiam um ao outro.
Ela foi engordando e ficando um pouco mais escura, chegou num ponto que ambos tinham praticamente o mesmo tempo e a mesma coloracao.
Nao fosse a juba do Pitiquis e as machinhas brancas da Carmella, eles seriam identicos. As vezes chegava a confundi-los quando os via de costas.

Ela tinha a ponta das duas patinhas brancas, o papo e metade da boquinha. Na minha imaginacao, ela encontrou um pote de liquido branco e achou que era leite, mas na verdade era tinta. Entao ela foi correndo beber o liquido, bebeu tanto que ate escorreu no papo. Quando percebeu que nao era leite, tentou limpar com as patinhas e so conseguiu limpar um pedaco da boca, o resto do corpo acbaou pintado de branco.
De qualquer forma, era uma coelha bonita e extremamente macia, tinha um pelo muito fofo e lustroso.

No comeco ela nao gostava muito de mim, fugia quando eu chegava perto. Depois passou a aceitar carinho, e com o tempo chegava a vir perto quando eu assobiava. Mas foram nos ultimos dias que ficamos amigas...
Foi quando decidimos que iamos castra-la. Apesar do coelho ja ser castrado, resolvemos opera-la para evitar problemas futuros no utero, ou se algum dia adotassemos um outro macho, nao teria perigo de engravidar.
Foi operada no sabado, nos dias subsequentes nao sentia fome e tive que alimenta-la com seringa. Era como se fosse nosso pequeno ritual, todo dia de manha colocava ela em cima da mesa e fazia uma papinha e dava na boca dela. De dia ficava usando o colar elizabethano, pois no primeiro dia acabou arrancando os pontos e agora tinha que ficar com o colar.
A noite, ficava com do e tirava o colar, alimentava e passava o maximo de tempo que eu aguentava acordada pra que ela pudesse ficar mais a vontade. Ela andava, bebia agua, me lambia, ficava no colo, so a comida mesmo que eu tinha que obrigar.

Mesmo assim, toda a atencao nao foi suficiente. Hoje chegamos em casa para nos deparar com seu corpinho estiradinho assim de lado, mortinho. Ainda estava quente. Corremos para o veterinario, mas ja estava morta.
Levamos o Pitiquis para que ele se despedisse, e foi incrivel ver como ele entendeu que ela morreu, ele a cheirou inteira, empurrou, e depois a cobriu com o proprio corpo, assim de lado, de um jeito que nunca antes tinham ficado. Por fim, pulou no meu colo pedindo para ir embora.
Guardei uma mexinha de seu pelo macio de recordacao. Vai ficar junto com os pelos do Negao.

Estou muito triste, mas meu maior sentimento eh o de culpa.
Culpa de te-la levado para castrar, de nao te-la feito comer mais, de nao te-la levado em outro veterinario, de nao ter procurado ajuda pelo fato da falta de apetite. Culpa por nao ter brincado tanto com ela, por nao ter sido tanto amiga dela, por nao ter feito tanto carinho nela, por nao ter pego ela no colo mais vezes.
Culpa por ela ter tido uma vida tao breve, e eu fico pensando nas mil coisas que eu poderia ter feito para evitar esse fim tragico.
So espero que ela tenha se sentido amada, que ela tenha se sentido em casa.

Gostaria de me desculpar a algumas pessoas:

Primeiro, ao Reinaldo. Voce nao queria que eu pegasse outro coelho, eu fui la e peguei, e voce acabou se apegando a ela. Sei que voce nao queria que eu a castrasse naquele dia, talvez voce tenha tido algum tipo de pressentimento. Eu fui la e fiz mesmo assim. E agora te fiz sofrer =/

Em segundo, a Otavia. Voce cuidou de todos os filhotes com todo carinho e amor do mundo. Voce os alimentou como uma mae, e embora seja comum alguns filhotes nao vingar, voce fez com que todos crescessem lindos e sadios. Eu peco desculpas por, mesmo sem querer, nao ter honrado o trabalho que voce teve com ela.

Em terceiro lugar, ao Pitiquis. Coelhinho, me desculpa por ter trazido uma coelha pra dentro de casa, feito voces se apaixonarem e se tornarem inseparaveis, pra que depois ela morresse. Eu espero que voce nao sofra o que eu estou sofrendo, porque voce nao merece sofrer. Espero que voce seja forte e supere tudo isso.

Por fim, quero pedir desculpas a Carmella, aonde quer que voce esteja. Me desculpa por nao ter sido melhor, por ter deixado voce morrer, por ter te feito sofrer uma cirurgia enquanto tudo que voce queria era saltitar por ai e ser feliz. Gosto de pensar que voce esta em algum lugar bom com o Negao te fazendo companhia. Me desculpa por nao ter te proporcionado uma vida melhor.

Todos os males do mundo

Era uma vez uma caixa. Eu estava mexendo numas coisas e acho essa caixa, não a reconheço e fico curiosa, pego pra mim, mas não a abro.
Então, sou teleportada para outro lugar... um lugar etéreo, sem chão, sem céu, onde não posso enxergar mais nada além de mim e da caixa. Aqui, ao invés de uma caixinha pequena e decorada, eu vejo uma caixa enorme, magnanima.
E da caixa sai uma voz, não necessariamente audível, mas uma voz que fala comigo dentro da minha cabeça.

- Você encontrou a caixa que contém todos os males do mundo. Ela é sua agora, e é sua também a escolha de quem vai receber esse mal. Ao abri-la, você deverá escolher o quanto desse mal é seu, e o quanto é do mundo todo.

Por um momento fico intrigada com tudo isso, e quero começar do básico e pergunto onde estou.

- Você está fora do espaço tempo. E aqui você ficará até fazer sua escolha sobre o conteúdo da caixa.

- Quem é você?

- Sou a personificação da caixa em sua mente.

- E se eu não escolher nada?

- Ficará aqui para sempre.

Vejo que tem uma falha nessa história e arrisco:

- A caixa ainda está fechada, então não preciso escolher o destino dela.

- Realmente, você não precisa, mas ficará aqui com a caixa até abri-la e então liberar seu conteúdo.

- Se eu abrir a caixa tenho como consequência a responsabilidade de decidir sobre o mal do mundo, certo?

- Sim.

- Se eu não abri-la, então, não tenho dever nenhum sobre isso.

- Sim.

- Então, porque devo ficar nesse lugar?

- Pois esse é o lugar que pertence a caixa, e consequentemente, o dono da caixa. Ao abri-la, você se liberta da condição de dona da caixa e de responsável por todos os males do mundo.

- Você é a caixa de Pandora?

- Pandora foi uma das suas predecessoras sim, provavelmente a mais famosa. Mas não sou mais a caixa dela, agora sou sua.

- Quero abrir mão da condição de dona da caixa.

- Você não pode fazer isso, pois é a única pessoa aqui, só há você e a caixa, então ela deve ser sua.

- Então eu me recuso a abri-la e espalhar o mal que tem nela.

- Se não abrir, ficará presa aqui por toda a eternidade.

- A caixa não é justa. Se eu não escolho o destino de seu conteúdo, fico aqui para sempre presa, ou seja, é como se eu tivesse escolhido algum mal para mim também, embora eu tenha me recusado a fazer a escolha.

- A justiça não faz parte das atribuições da caixa. A regra é simples: você é responsável pelo conteúdo da caixa ao abri-la, e enquanto não abrir não pode voltar a sua vida normal.

- Você está tentando jogar a sua própria responsabilidade para mim. Se a única opção que você me dá é libertar o mal, a culpa dos males serem libertos é sua, e não minha que sou sua refém.

- Você pode escolher ficar com todo o mal para você, se é isso que te incomoda.

- Se eu escolher ficar com todo o mal, terei minha vida arruinada e nenhum agradecimento, pois a natureza humana é egoísta, e ninguém se importará com meu sofrimento. Não vejo como uma escolha viável.

- Então jogue o mal para o resto do mundo, afinal você mesmo diz que ninguém se importará com você.

- Se eu  liberar o mal para o mundo, ele desmoronará a minha volta, e todas as pessoas que conheço e amo estarão sofrendo. Carregarei para sempre a culpa de que poderia ter feito algo para amenizar o sofrimento deles, mas escolhi ser egoísta.

- Você sabe as consequências de sua escolha, basta escolher.

- Todas as consequências dessa escolha terível que você imputa a mim é o sofrimento. Se pego os males, eu sofro. Se libero os males, eu sofro pelos outros. Se eu fico aqui e me recuso a fazer a escolha, acabo sofrendo por toda a eternidade, sem ter direito a minha vida.

A caixa fica muda. Eu começo a pensar que deve existir uma possibilidade de sair dessa situação que não estou enxergando. Depois de algum tempo - quanto tempo? horas? dias? anos? aqui o tempo não existe e tudo parece eterno - decido como agir. Até então a caixa fez as regras, agora é minha vez de tomar as rédeas da situação.

- Já fiz minha escolha.

- Pode falar.

- Não abrirei a caixa, nunca, jamais, em hipótese alguma.

- Então você ficará eternamente aqui até resolver abrir a caixa.

- Já escolhi que não vou abrir a caixa, essa é a decisão final. E ao menos que VOCÊ não queira ficar aqui por toda a eternidade sem ser aberta, segurando todos os males do mundo sozinha, podemos negociar uma outra opção além daquelas que você já me apresentou.

- Não há outra opção. O dono da caixa deve abri-la e escolher o destino de seu conteúdo, isso é inegociável.

- Mas você pode transitar entre isso aqui e o mundo real?

- Sim.

- E você quer ser aberta?

- Sim.

- Pois então tenho uma proposta para você.

- Fale.

- Não vou abrir a caixa. Porém, você quer ser aberta, e eu quero voltar a minha vida normal. Você, sendo minha, virá comigo, seguirei minha vida, guardarei você. Um dia, em menos de 80 anos, morrerei, pois o ser humano raramente vive mais do que um centenário. Meus pertences automaticamente passarão a pertencer a outra pessoa. Você terá uma chance de ser aberta, uma chance maior de ser aberta em menos de 100 anos do que se ficar aqui comigo por toda a eternidade. Essa é a minha proposta, é pegar ou largar. Qualquer outra opção é, como você mesma diz, inegociável.

- Aceito.

Fim.

Morte em 6 semanas

O Rê estava viajando, e eu estava numa sala cheia de computador, como se fosse um laboratório de informática.
Então, ele aparecia na webcam e dizia pra mim que tinha passado pelo médico e que ele tinha apenas 6 semanas de vida.
Eu ficava desesperada, não sabia o que fazer, ele disse que ia dormir pois estava muito cansado, e que voltaria pra casa no dia seguinte.
Fico sozinha, pensando na vida, que eu não teria mais a pessoa que eu mais gosto perto de mim.
Então, a mãe dele chega e eu conto a notícia, ela me abraça e choramos juntas. Ela diz que não aceita perder o filho, que ele é a pessoa mais bonita do mundo, e que pessoas bonitas não deviam morrer assim. Eu concordo com ela.

Estou em casa, deitada na cama, e não consigo dormir. Pego o celular, penso em mandar uma mensagem de texto, mas resolvo não atrapalhar o sono dele, afinal ele vai morrer, não precisa morrer com sono. Me revolto por todo o tempo que podíamos ter passado juntos e estavamos dormindo ou fazendo outras coisas.
Fico pensando "estou sozinha agora, não é tão ruim, será que será assim? que eu não vou sentir diferença?" e daí me lembro que mesmo quando estou sozinha, toda vez que penso em alguma coisa, ou aprendo, vejo algo novo, ou mesmo tenho um sonho, a primeira coisa que quero é contar pra ele... e só terei 6 semanas pra fazer isso... depois, não terei pra quem contar minhas coisas e dividir minha vida. Começo a chorar. Fim.

Mulheres Ricas

Eu estava no meu antigo prédio, olhando pela janela, e percebo que está acontecendo uma filmagem para o programa mulheres ricas na parte interna do prédio.
É muito estranho, pois era um prédio bem simples, não é o lugar que você espera que pessoas ricas apareçam.
Então, eu saio da janela e percebo que a produção do programa havia deixado os cachorros das mulhericas no meu apto, mesmo sem pedir permissão nem nada.. e os cachorros estavam sujando tudo!
Fiquei muito brava, peguei as coleiras dos cachorros que estavam largadas num canto do chão (eles não estavam usando as coleiras), e fui na janela e joguei nelas. Assim que atingiu, começaram a fazer um escandalo e o povo começou a me procurar, e eu fugi. Fim.

Amigos desmaidos no show de rock

Estava andando em direção a entra do show de rock, e encontro alguns amigos que não via há muito tempo sentados na calçada. Um deles estava desmaiado.
Pergunto o que aconteceu, e eles dizem que desmaiaram de tanto cansaço, pois os shows eram ininterruptos de uma semana inteira, e eles estavam lá sem dormir e sem comer desde o dia que começou (era o 5º dia).
Deixo eles lá, e entro pra ver o show que queria ver. Fim.

Valeska Popozuda e sua dublê

A Valeska Popozuda resolvia que deveria partir para uma carreira internacional. Tentou aprender a falar inglês, mas não conseguia, não tinha jeito, as músicas ficavam totalmente incrompreensíveis.
Então, teve uma idéia: iria contratar uma dublê de corpo para cantar por ela, enquanto ela dança.

Fez diversas entrevistas, e resolver contratar uma moça de cabelos pretos, para contrastar com ela e não ser confundida. Escolheu finalmente a moça ideal, cabelo preto e de corpo não tão avantajado quanto o dela. Agora, estava pronta para gravar seu primeiro video clipe em inglês. Foi gravado numa cobertura de um prédio, em frente a uma piscina.

Esse clip fez tanto sucesso, que ela foi contratada para fazer o comercial de uma bebida. Nesse clip, apenas Valeska aparecia, fazendo playback de sua cantora contratada. Fim.

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Na boa? Como que eu fui sonhar com isso?
Nem funk eu gosto! huauhauha

O Cortador de Grama

Durante a infancia quis ser astronauta, cresceu e percebeu que nao seria, exigia muito estudo e sua situacao financeira nunca lhe permitiria. Virou mecanico. 
Um dia, mexendo num cortador de grama, resolveu fazer dele um foguete e o mandou para o ceu estrelado, onde sempre sonhara ir... realizara seu sonho atraves de um cortador de grama. Fim

 

A Ilha

Era um dia de sol, bonito, calor. Eu estava saindo da estacao de metro. Ao fundo, ouvi o som de um aviao, mais alto do que deveria estar. Acho estranho, pois estamos na Ilha e aqui nao eh rota de avioes, e comeco a observar.
Vejo que ele esta voando de maneira irresponsavel, e aponto. Outras pessoas ao meu redor param para olhar, com um misto de admiracao e preocupacao pelo que esta se passando nos ceus.
O aviao comeca a perder altitude, parece que vai cair quando surge um outro aviao, maior que o primeiro, com aspecto militar, e passa a ficar embaixo dele, como que segurando o aviao de cima, impedindo que ele caia.

Comeco a lembrar das noticias de ataque terroristas com avioes por todo o mundo. Estamos num dos maiores cartoes postais do pais - a estacao de metro que serve de ligacao entre o continente e a Ilha - um ponto vital e possivelmente um alvo valioso. Se o aviao for jogado na estacao da praia, alem de afetar o transporte da cidade causando um caos incontrolavel, vai matar muita gente importante, pois aqui nao temos apenas trabalhadores bracais, e sim as maiores mentes do pais.
Talvez a nossa unica chance de sobrevivencia seria correr para a praia. Nao seria possivel salvar a estacao, mas a vida de todos que estao na rua observando sera poupada.
Estando na agua, ela ira amortecer os estilhacos e uma possivel explosao e fogo vindo do metro.

Entao, comeco a gritar pras pessoas irem pra praia e entrar no mar.
Entramos, muita gente mesmo, de roupa e tudo, na agua, ficamos de maos dadas para apoar uns aos outros. Pra todo lado que se olha tem gente, o mar esta calmo e isso encorajou ainda mais as pessoas a entrarem, e tentarem se proteger com esse escudo hidraulico.

Os dois avioes continuam na batalha, o de cima, menor, perdendo altitude, e o de baixo tentando levanta-lo e empurrando-o para o lado. Ficamos na agua assistindo ao espetaculo, quando pecebemos que os dois avioes estao indo em direcao a praia.
Nesse momento ja eh tarde para fugir, e os dois avioes caem no mar. Por alguns segundos parece que saimos ilesos, o barulho eh amortecido pela agua e nada acontece. Todos se entreolham, assustados porem felizes, afinal o aviao maior conseguiu evitar a tragedia da destruicao da comunicacao da Ilha com o continente.
Entao, de repente, vem uma onda muito alta, mas ela nao quebra, e todo mundo consegue boiar, sendo levado para cima. E de cima, podemos ver que ela funcionou mais ou menos como um tsunami, e comeca a invadir as ruas com agua. A onda se formou devido a queda do aviao, afinal a agua teve que se deslocar para algum lugar, e passou a inundar tudo.
Ao mesmo tempo, pedacos do aviao em chamas comecam a cair por todos os lados, acertando as pessoas.
Apos alguns segundos de calmaria, a agua volta para o fundo, puxando numa correnteza muito forte, derrubando e engolindo os desavisados, desde os que estavam na agua, ate as pessoas que se encontravam nas ruas.

Estou aguentando firme, e comeco a perceber o quanto fui ingenua, nao haveria escapatoria. O aviao menor seria arremessado contra a estacao para arrasar o sistema de transporte da Ilha mais importante do mundo, porem possivelmente como um plano B, no caso de ser interceptado por um aviao militar robusto, ele iria aproveitar o peso dos dois para criar uma inundacao e destruir a ilha por completo.
Na tentativa de fugir do aviao, levei as pessoas para o mar, e sem saber, levei-as para o centro do ataque. Da mesma forma que o piloto do aviao maior, pensando em desviar o aviao terrorista da estacao do metro, jogou-os onde nao havia ninguem, sem prever que uma inundacao mataria a todos afogados.
Enquanto isso se passa na minha cabeca, mais uma onda enorme veio de tras, eu perco a mao que me dava apoio. Ainda podia ver as pessoas, mas ja estou distante de qualquer alma viva. O fogo continuava caindo do ceu, as pessoas gritam desesperadas... para mim, esse som esta bem ao longe, os segundos parecem se estender por muito tempo na pequena calmaria entre uma onda e outra.
Quando agua volta novamente, puxando pro fundo a adrenalina torna a correr nas minhas veias, enquanto sou arrastada e engulo muita agua. Ja nao consigo enxergar nada, ha sal e fumaca em meus olhos. Sinto apenas a agua salgada com gosto de areia na boca. Uma nova onda enorme, dessa vez ela quebra bem onde estou, parece que levei uma chicotada e sou carregada pela agua, momento em que perco a consciencia.

Acordo, a ultima coisa que lembro eh do gosto de areia na boca. Nao consego enxergar nada, tem uma luz muito forte em meu rosto, tudo comeca a rodar. Desmaio.
Acordo de novo, percebo que estou num hospital, tento falar e nao consego.
"Sera que estou muito fraca ou sera que me machuquei seriamente? Posso estar em coma ou paralisada. O que sera que houve com as outras pessoas? O que aconteceu com a Ilha e seu projeto altamente confidencial?"

Foi durante esses questionamentos que comecei a perceber a passagem do tempo. Sinto que fiquei muito tempo desacordada. Todas as coisas assustadoras e secretas que sao realizadas na Ilha provavelmente foram destruidas, ou pior, descobertas. O trabalho da vida de tanta gente, inclusive a minha, jogado fora naquela fatidica tarde. Suponho que nao vale a pena viver num mundo onde o trabalho da Ilha foi destruido... e, ainda mais assustador, concluo que um mundo onde os segredos da Ilha foram descobertos nao tem lugar para pessoas como eu. Escolho perder a consciencia novamente, e dessa vez para sempre. Fim.

Amigos abandonando minha casa

Eu fazia uma festa em casa, e chamava todos os meus amigos.
Eles estavam todos lá, alguns no computador, outros assistindo filme, outros numa piscina que havia no quintal.
E então, toca a campainha e chega uma amiga que não vejo há muito tempo.
Fico tão feliz de vê-la, e aviso a novidade: "surpresa, olha quem chegou!"
Então, meus amigos começam a dar desculpas e ir embora da minha casa, e no final a festa esvazia e fica só eu e ela.
No fim, eu penso "nossa, estraguei a festa, não devia ter chamado". Fim.

Sobrinho mais velho

Eu estava brincando com meu sobrinho mais velho, e ele ainda era pequeno.
Eu pegava ele e jogava ele pra cima e pegava quando caia, ele ria muito e eu dizia "ja já você cresce mais e a tia não vai mais aguentar jogar você assim pra cima e pegar".
Daí ele perguntava: "Mas tia, se eu cresco, sua força também não cresce?"
E eu respondo "Minha força já cresceu e agora estagnou". Fim

Sobrinho novo

Eu e o Rê íamos na maternidade conhecer nosso sobrinho novo.
Era em algum momento de um futuro um pouco longíquo e as tecnologias médicas haviam avançado bastante.
Tanto que, quando entramos, minha cunhada estava super bem, se sentindo normal, apesar de ter acabado de parir.
A criança, por sua vez, nasceu já com cerca de 1 ano de idade, já falava e era muito bonita, cabeludinha e muito esperta. Fim.

O irmão

Era uma vez uma família que consistia numa Mãe solteira e seus numerosos filhos. Sara nunca foi filha única, ela sempre teve um irmão mais velho, Marcos, e apesar de fazer muito tempo ela ainda se lembra de quando era a caçula.
Sara sempre adorou Marcos, ele brincava com ela sempre que podia, sempre que estava por perto. A Mãe sempre esteve muito ocupada, trabalhando ou cuidando dos filhos, quase nunca tinha tempo para ela, nem ao menos para conversar.

Depois de Sara, outras crianças vieram: Lúcia, Joaquim, e o gêmeos Ricardo e Henrique. Marcos era praticamente uma figura paternal para eles, já que nenhum deles tinha pai, e a Mãe se recusava a falar sobre isso.
Conforme ia crescendo, Sara notava que Marcos, de tempos em tempos, desaparecia e voltava. Ele apenas dizia que tinha que cuidar de alguns problemas num lugar distante e nada mais, e sempre que partia parecia muito triste e chateado, mas quando reaparecia, era sempre o Marcos alegre e brincalhão que ela se lembrava. Esse provavelmente era mais um segredo dessa família estranha, outro assunto que a Mãe nunca aceitou conversar.

A Mãe era uma mulher muito rígida e organizada, e talvez por isso nenhum dos filhos jamais teve coragem de desafiá-la ou ao menos questioná-la. Sara supunha que os desaparecimentos de Marcos eram algum tipo de revolta, visto que ele ia embora triste, provavelmente era algo que o incomodava tanto que o fazia ir embora.
Sara sempre se lembrou de Marcos como um irmão muito mais velho que ela, já adulto quando ela era criança. Porém, conforme o tempo foi passando, ele não parecia mais tão velho assim, ele continuava parecendo um jovem adulto, enquanto ela passava da infância para adolescência e muitas transformações ocorriam em sua vida.

Um dia, no auge da rebeldia adolescente, ela resolveu confrontar a Mãe. Marcos tinha sumido novamente há poucos meses, e agora ela já sabia distinguir os sinais: a Mãe estava novamente grávida, carregando mais um filho sem pai, que sobraria para ela, Sara, ajudar a cuidar. Ela ligou os pontos finalmente, todas vez que Marcos desaparecia também coincidia com a data aproximada do nascimento de cada um deles.
Será que ele, por também ser um filho sem pai, se revoltava pela Mãe fazer isso com cada um deles e por isso ia embora? Então, porque ele voltava? Ou melhor, já que ele sempre foi mais velho e sábio, porque nunca a confrontou com aquilo que o incomodava?

Sara fez essas perguntas à Mãe, não com delicadeza, mas com a crueldade de quem se vinga de seu algoz. Eles eram condenados há viver no limiar da pobreza por serem uma família muito numerosa sem ninguém para ajudar. Nunca conheceram um parente, a Mãe nunca teve um amigo. Nenhum deles tivera um pai na vida, nem presente, nem ao menos sabiam um nome ou uma história para explicar essa ausência. Nem um rosto, pois nunca viram a Mãe com nenhum homem, dentro ou fora de casa. Nada.
Sara, por ser a mais velha, tinha que usar seu tempo livre fora da escola para cuidar de seus irmãos mais novos. Essa ocupação a distanciava ainda mais da realidade das pessoas "normais", e ela tinha medo de se tornar como a Mãe: uma pessoa fria, cheia de obrigações, sem amigos nem tempo para qualquer tipo de distração.
Os únicos momentos que a Mãe parecia feliz era quando Marcos estava por perto, e no fundo Sara sentia inclusive um certo ciúme. Será que a mãe amava mais ao Marcos do que a ela, ou aos outros irmãos?

Depois de ouvir essa teoria conspiratória, a Mãe se sentou e chorou. E choro se transformou num riso, um riso nervoso e insano. Ela então tirou uma chave que usava no pescoço como pingente e levou Sara para seu quarto. Abriu um cofre que ficava preso à parede.
Dentro desse cofre, a Mãe tirou um artefato estranho, que parecia um relógio antigo, desses de bolso. Quando abriu o visor do objeto, via-se que não era um relógio, e sim uma espécie de marcador. Uma barra onde um líquido verde viscoso mostrava que estava quase cheio.

"Marcos não nasceu aqui, como vocês. Ele é de outra época, outro tempo. Ele é um físico que trabalha num laboratório experimental. Um dia ele conseguiu uma brecha no tempo e espaço e foi assim que nos conhecemos. Marcos não é seu irmão.
Essa brecha não se mantém aberta sozinha, e por isso ele precisa voltar de tempos em tempos. Porém, o tempo que ele passa lá é percebido diferente aqui, poucos horas ou mesmo dias podem virar anos desse lado, por enquanto envelheço e vocês crescem, ele continua jovem. Ele não pode simplesmente fechar a brecha e ficar aqui, pois perderia sua conexão com a existência, sua massa não se sustentaria e ele deixaria de existir.
Em seus estudos, Marcos descobriu que a única forma de se manter aqui sem a brecha ser usada como cordão umbilical, seria ter ele uma ligação com esse lado. Esse visor mostra o quanto ele está conectado com nosso mundo. Essa conexão está sendo feita com o nascimento de cada um de vocês, vocês são a ligação que Marcos tem com esse universo e esse tempo, e assim que eu der à luz a essa última criança, o visor ficará completo, e Marcos poderá finalmente estar aqui para sempre. Marcos é seu pai." Fim.

Julgamento

Eu era intimada a comparecer a um certo endereço para ser testemunha sobre um evento que ocorreu na época do colegial.
Chego no endereço, e reencontro muita gente que estudou comigo, muita gente mesmo.
A maioria estava sentado em grandes sofás, também esperando para ser chamado.
Eu esperava receber uma recepção mais calorosa, com abraços e tal, mas meus amigos da época nem se levantam pra falar comigo. Eu também resolvo não dar o braço a torcer e sento em outro lugar, mas fico chateada.
O Re vai comigo, mas ele não pode sentar nos sofás por não ser uma testemnha, e fica meio perdido andando pra lá e pra cá. Fim

Ciume na conversa

Eu estava conversando com um amigo, e entao o Re aparece e fica com ciume. Dai eu explico pra ele que ele nao precisa ficar com ciume, que eu posso conversar com outras pessoas e continuar amando-o. Dai ele se acalma como se fosse uma coisa obvia que nunca havia pensado, dai vai embora e eu continuo conversando com meu amigo.

Festa, briga e o caminhao

Eu morava numa casa mais ou menos igual a que moro hoje, misturada com a ex casa da praia do pai do Re.
Na frente, tinha um portao de madeira e uma garagem grandinha de grama.
La dentro estava rolando uma festa muito animada com meus amigos.
Meu amigo Joselito levou uma coelha, que era a coelha de estimacao dele. A ideia era que ela brincasse com meus coelhos, porem eles nao se deram bem e tive que deixa-la em outro comodo.

Deixei a coelha num quarto com agua e racao, e ela falava comigo, era algum tipo de comunicacao meio rudimentar. Ela perguntava porque tinha que ficar sozinha, eu explico, e digo pra ela fazer as necessidades dela so num cantinho que aponto, e ela diz que tudo bem, que eu sou uma pessoa legal e por isso ela vai fazer certinho. Fico com inveja do Joselito, porque meus coelhos nao falam comigo e eu nao entendo o que eles sentem.

Entao, no meio da festa chega um caminhao, com uma mulher dirigindo. Essa mulher trazia uma encomenda que eu havia feito para uma empresa que eu era dona ou socia. Entao, ela me entregava e falava o preco. Era um preco absurdo, algo como umas 3 ou 4 vezes o preco normal do produto.
Eu reclamo do preco, ela diz que ela sabe que estou precisando, e que se eu nao pagar esse preco, ela vai embora e eu vou ficar com mais prejuizo ainda, pois nao encontrarei outro daqueles pra comprar tao cedo.

Acabo aceitando, apesar do contra gosto. Era uma mulher muito irritante, e eu nao estava feliz com o jeito debochado que ela me tratava, mas como estava precisando dela, nao podia fazer nada alem de aceitar.
Ela foi pegar o produto no caminhao, mas acaba esquecendo de puxar o freio de mao e o caminhao entra no portao e amassa um pouco.

Dai foi a gota dagua, pois eu tinha certeza que ela fez aquilo de proposito. Entao, digo pra ela que vou na delegacia fazer um B.O. contra ela, e que ela tera que pagar meu portao e tambem responder por querer destruir minha casa com o caminhao.
Inicialmente ela comeca a pedir que eu nao faca o B.O., comeca a dizer que foi sem querer, que foi um acidente, e que ela vai se prejudicar muito na empresa por causa disso. Eu digo que o problema nao eh meu, que quando ela quer me vender produto super faturado ela nao pensa se isso vai me prejudicar ou nao, entao tambem ano vou ajuda-la, se vai prejudica-la nao eh problema meu.

Entao ela fica louca e comeca a gritar comigo:
- Vc pode fazer o B.O. que vc quiser, eu vou falar que eh mentira, e eles nao vao acreditar em vc.
- Se vc falar que eh mentira... -  cheguei bem perto do rosto dela - FODA-SE! - e entao o "foda-se ecoa 3 vezes - Nao sou mentirosa como vc, vou alertar as autoridas e vc que se vire com eles, se quiser mentir vai mentir pro delegado, e nao pra mim, vc que se vire com a justica.

Ela sai de la furiosa.
No dia seguinte ela esta num escritorio com alguns colegas de trabalho, e ela comeca a falar mal de mim, que nao sabe como o Reinaldo me atura, ja que sou insurportavel e maltrato todo mundo. Eu sou uma mosquinha que ouve tudo e da risada, porque quem ri por ultimo ri melhor. Fim.

Professores roubam um bebê

Era uma vez um grupo de três professores de biologia, dois homens e uma mulher, que resolveram roubar uma criança que nasceu numa cidade do interior.
Eles enganaram os pais da criança ainda no hospital, se passando por médicos/enfermeiros, e levaram o bebê embora.

Por algum motivo, eles acreditavam que aquela criança tinha alguma mutação prejudicial a espécie humana. Mesmo depois de muito discutirem entre si, chegaram a conclusão que a única forma de fazerem os testes e descobrirem era roubando o bebê.

Depois de terem cometido o delito, estavam os três com o bebê no carro, e já estava sendo anunciado no rádio que a polícia estava procurando o trio que roubou o bebê. Era filho de um casal muito rico e influente na cidade, e por isso nenhum esforço foi poupado, e a tensão entre eles aumentava a cada momento.

Chegaram na capital, porém seus rostos já estavam na TV, seus nomes eram conhecidos, eram o assunto do Brasil todo. O bebê já começava a chorar, possivelmente com fome e sujo, e os professores não tinham como cuidar, pois não tinham planejado com antecedência.

Resolveram ligar para o pai da criança avisando que iam devolver, com o intuito de ganhar tempo. Enquanto um deles falava ao telefone, um transeunte ouviu a conversa e deduziu que eram os professores com o bebê, e começou a gritar, chamando a polícia.
Eles pegaram o carro e foram pra cima de um viaduto. Vendo que não teriam como escapar e seriam presos, deixaram o bebê no carro, numa cestinha, em segurança, e se jogaram da ponte para a morte certa. Adeus mundo cruel.

Os pais recuperaram a criança e deram entrevistas ao jornal, do desespero de perderem o filho, do alívio de reencontra-lo e da incognita da motivação dos sequestradores, que nunca pediram dinheiro. A população logo esqueceu o caso e nunca ficou sabendo o motivo dos professores que levaram a criança, e porque eles preferiram morrer do que ser presos.
Mas alguém sabia.

Alguém sabia que os professores preferiram morrer porque a aberração causada nessa criança traria para o mundo algo pior que a morte rápida. Uma chaga no código genético, que daria a um ser inocente a capacidade de dizimar populações inteiras.
Ninguém sabia, mas os pais do bebê eram cientistas que se conheceram trabalhando no projeto de condificação no genoma. Que desenvolveram uma relação muito íntima ao trabalharem para empresas que fazem alimentos transgênicos em laboratório. E juntos desenvolveram seu maior projeto.

Quem sabia a verdadeira motivação dos professores eram os próprios pais da criança, que a idealizaram com propósitos grotescos e com o intuito de controlar o poder do filho a seu bel prazer.
E então, depois de dar todos os esclarecimentos necessários a polícia e a imprensa, os pais foram embora, levando seu filho no colo e um sorriso malicioso na boca.
Adeus mundo cruel.

Doente, carro caindo do viaduto

Eu estava muito doente e pedia para o meu pai me levar ao hospital. Ele me deixa lá e vai embora, não acreditando que estou doente.
No hospital, eles também não acreditam que estou doente e falam que não vão me atender, até que eu desmaio no chão e começo a vomitar em mim mesma.
Então, me levam para uma salinha e me dão Dramin para que eu não vomite mais e me mandam embora.
Eu tento argumentar, dizendo que Dramin é só pra não vomitar, e que eu estou passando mal de verdade, que não adianta tentarem desviar dos sintomas se a doença ainda está instalada.
Ninguém me ouve, e eu provavelmente não consigo falar direito, pois estou muito mal e com sono que o Dramin causa, e acabo tendo que ir embora de carro sozinha.
Pego o carro, vou dirigindo e começo a passar mal de novo. De repente, estou em cima de um viaduto, como se tivesse dormido por um tempo e só acordado ali, e me lembro que não me deram atestado no hospital, e que nem adianta eu voltar pra pedir, pois mal quiseram me atender, quem dirá me dar um atestado. Estou tão fraca e desesperada, que não consigo dirigir e olhar pra frente ao mesmo tempo, e acabo jogando o carro do viaduto, que quica várias vezes antes de parar ao cair no chão. Fim.

Ano novo, template novo

Olá!

Feliz ano novo pra você que lê meus sonhos :)
Mudei o template, o Reinaldo me ajudou (obrigada rizoto!)... estava precisando renovar, e nada mais justo que começar o ano assim diferente.

Espero que goste, embora o conteúdo seja o mesmo de sempre, mudei a capa.

Ano passado até que escrevi bastante, alguns meses eu negligenciei o blog, estive com problemas e tive um ano difícil, mas ainda assim não foi tão ruim. Acredito que eu melhorei na qualidade, embora tenha caído a quantidade.
Esse ano pretendo melhorar mais em ambos.

Estou tentando escrever melhor as histórias que sonho.
Dizem que quando se escreve, é 1% inspiração e 99% transpiração. Eu nunca tinha entendido isso direito, achava que era tudo inspiração e pronto.
Recentemente estava lendo um livro chamado "A Revolta de Atlas" e tem uma cena (não é spoiler), um cara diz que tem potencial para escrever um best seller, mas como que as pessoas querem que ele escreva se ele tem que usar uma máquina de escrever velha, se ele tem que fazer comida, se ele tem que limpar a casa, se ele não está num lugar lindo e maravilhoso e inspirador, e que o fato de não sair nada não é culpa dele, e sim do mundo.

Então, quando se lê isso, chega-se a conclusão "nossa, que cara idiota". E daí eu me pego fazendo exatamente a mesma coisa em várias áreas da minha vida... dando desculpas pra não fazer as coisas, como se a culpa não fosse minha, como se eu tivesse esperando a solução cair do céu. Mas peraí, a culpa é minha sim, as coisas não surgem do nada, e se eu quero algo, eu tenho que correr atrás.

Portanto, resolvi que não adianta eu escrever meu sonhos como se eu tivesse contando pra um amigo no bar. Se eu realmente acho algumas histórias que sonho tão fodas assim (porque algumas são mesmo), esse é meu 1% de inspiração, e eu tenho que aproveita-los e usar meus 99% de transpiração pra transformar numa coisa tão legal a altura do que aquilo se parece na minha mente.

Eu tenho muita sorte de ter esse 1% de inspiração, acho que eu acordada não consigo pensar em metade das coisas maravilhosas que habitam minha vida enquanto durmo. E elas vem pra mim de forma tão espontânea, eu quero dividir com o mundo as coisas maravilhosas que surgem nos meus sonhos, as vezes eu acho que essas histórias querem ser contadas e se eu puder inspirar uma pessoa que seja por cada uma delas, já tô feliz! :)

Essa é uma das minhas metas de 2012: todo dia vou escrever um pouco, vou transformar meus sonhos mais elaborados em contos bem escritos e postar aqui. Elas conterão a tag "conto", além da tag "sonho" que já levam normalmente. Atualmente tenho uma história em andamento chamada "A amante do imperador", espero que em breve esteja pronta e eu possa colocar aqui, estou escrevendo um pouquinho por dia conforme vai sobrando um tempinho.

Ok, é isso então. Beijos e um feliz ano novo pra nós!

Ritual com sacrificio de um cachorro

Estava acontecendo um ritual de magia negra, e um cachorro seria sacrificado para esse ritual.
Eu assistia a tudo não como se eu estivesse lá, e sim como se fosse um filme. Mas ainda assim, eu sentia uma grande indignação dentro de mim.
Quando pegaram o cachorro, colocaram uma espécie de oléo fervente e cera derretida em seus rostinho, e a pele que antes era dos olhos/pálpebras e do focinho, também se liquefazia, e ele ficava com o rosto todo reto, sem "detalhes", como se a carne se moldasse conforme o bruxo queria.

E, por mais incrível que fosse, além do cachorro parecer não sentir dor, também parecia que ele estava se entregando voluntariamente a aquilo, como se ele tivesse sido hipnotizado ou algo assim.
Eu ficava aliviada pelo fato do cachorro não sentir dor, mas ainda assim a indignação continuava, pois um animal não tem noção do que está acontecendo com ele, mesmo que tivesse sido hipnotizado pra aceitar, continua sendo um abuso. Fim.

Carmella

Sonhei que adotava uma coelha de cor caramelo, igualzinho ao Pitiquis, e colocava o nome dela de Carmella. Fim.

Esse é o Pitiquis: