Num domingo foi feito uma festa na casa da minha vó, e eu fui lá. Estávamos todos na casa como nos velhos tempos, porém as pessoas ficavam se revezando em turnos para vigiar minha vó.Não entendi o porquê, até que me foi explicado que os problemas de memória que minha vó anda tendo não é culpa da idade como imaginávamos, e sim é um espírito que encorpora nela, uma espécie de demônio. No começo, ele apenas deixava ela esquecida das coisas "reais", mas agora ele está ficando cada vez mais forte e passando a impor partes da personalidade dele nesses momentos em que ela esquece das coisas.
Ela ficava sendo constantemente vigiada, porque quanto mais forte o demônio ficava, maior a chance de não apenas se manifestar em palavras, mas também usar o corpo da minha vó para realizar seus objetivos malignos.
De início, não acreditei muito nessa história até que vi minha vó fumando uma bituca de cigarro. Primeiro a bituca estava apagada, e eu achei muito estranho, porque ela nunca foi fumante, também porque era uma bituca apgada que ela tentava fumar, ou seja, nunca conseguiria.
Porém, do nada a bituca acendeu, podia ver a brasa brilhando e era o mesmo brilho vermelho que tomou conta dos olhos da minha avó... era assim que ele se manifestava!
Então corri, e bati na mão dela fazendo com que ela derruba-se a bituca num copo dágua, apagando-a. Conforme a bituca apagou, os olhos dela foram perdendo o brilho vermelho, mas antes de se apagar por completo, ela bebeu toda a água, engolindo assim a bituca.
Fiquei desesperada, se a bituca acendesse dentro do corpo da minha vó, ela poderia sofrer graves queimadura e até morrer! Foi quando fiquei atrás dela e apertei seu esterno, fazendo a manobra que as pessoas vomitam aquilo que se engasgam. Ela vomitou a bituca e ela realmente estava acesa, mas pelo menos minha avó estava a salvo.
Quando olhei para ela, porém, não era mais minha avó, ela dava uma risada com uma voz gutural, seus olhos eram duas bolas de fogo e suas feições de velhinha simpática se tornara uma máscara demoniaca. Então, pisei na bituca fazendo-a apagar, e minha vó voltou ao normal.
Eu a abracei, assutada, com medo de perder essa pessoa tão importante na minha vida, seja perde-la para a morte, seja com ela se transformando numa pessoa diferente do que é. Fim.
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Acho que sonhei isso pois minha vó realmente está esquecendo das coisas e tendo problemas para ter uma vida autônoma como sempre teve.
Tenho medo que ela morra, tenho medo que ela sofra. É muito triste ver uma pessoa que amamos se apagar assim lentamente.
Sinto muita culpa, de não ter sido tão presente quanto gostaria, e ao mesmo tempo tenho medo de, na minha velhice, passar por isso também.
As vezes quando a vejo tenho vontade de chorar, porque ela vai morrer e está ficando uma realidade cada vez mais próxima.
As vezes eu tenho saudade dela, mas tenho medo de ligar e ela não me conhecer, tenho medo de vê-la e ouvi-la perguntando mil vezes a mesma coisa, pois fico tão triste... Sei que não resolve nada eu evitar esse contato, mas aí eu fico cada vez mais me sentindo culpada, e vira uma bola de neve.
Banheiro sexy
Era uma vez um empreendimento inovador. A idéia era preservar o ambiente, construindo banheiros comunitários e "verdes", onde as pessoas poderiam tomar banho nesses lugares mediante pagamento. A longo prazo, sairia mais barato que tomar banho em casa e ainda estaria preservando o planeta.
O problema é que as pessoas tendem a sempre preferir o conforto e a praticidade, ao invés do "correto" e o negócio estava indo de mal a pior.
Outra coisa que estava deixando a dona do empreendimento maluca era a instalação adequada do box de um banheiro especial, a idéia era fazer de vidro fosco, desses que de fora não se enxerga nada, mas de dentro pode-ser ver tudo o que acontece a sua volta. Assim, a pessoa poderia tomar banho com toda discrição e ainda admirar a paisagem.
Porém, os vidros foram colocados ao contrário e seu banheiro especial não poderia ser aberto ao público, já que quem tomasse banho ficaria exposto.
Foi aí que ela teve uma idéia que poderia salvar o empreendimento: Se tomasse longos banhos de maneira sexy no banheiro dos boxes invertidos, atrairia toda uma platéia que teria que pagar para entrar se quisesse ver o show.
E como seria feito fingindo não saber do fato do boxe estar invertido, o negócio se manteria com a proposta inicial, que é economizar água e salvar o planeta.
E assim ela fez, não apenas se salvando da falência, como também aumentando exponencialmente seus clientes na base do boca-a-boca e levando as pessoas a repensar seus hábitos. Fim.
O problema é que as pessoas tendem a sempre preferir o conforto e a praticidade, ao invés do "correto" e o negócio estava indo de mal a pior.
Outra coisa que estava deixando a dona do empreendimento maluca era a instalação adequada do box de um banheiro especial, a idéia era fazer de vidro fosco, desses que de fora não se enxerga nada, mas de dentro pode-ser ver tudo o que acontece a sua volta. Assim, a pessoa poderia tomar banho com toda discrição e ainda admirar a paisagem.
Porém, os vidros foram colocados ao contrário e seu banheiro especial não poderia ser aberto ao público, já que quem tomasse banho ficaria exposto.
Foi aí que ela teve uma idéia que poderia salvar o empreendimento: Se tomasse longos banhos de maneira sexy no banheiro dos boxes invertidos, atrairia toda uma platéia que teria que pagar para entrar se quisesse ver o show.
E como seria feito fingindo não saber do fato do boxe estar invertido, o negócio se manteria com a proposta inicial, que é economizar água e salvar o planeta.
E assim ela fez, não apenas se salvando da falência, como também aumentando exponencialmente seus clientes na base do boca-a-boca e levando as pessoas a repensar seus hábitos. Fim.
Alçapão da casa
Eu estava em casa, e achava um alçapão num dos quartos.
Minha casa ficava no topo de uma ladeira, e quando abri o alçapão descobri que minha casa era maior ainda, pois ela tinha construções para baixo, que na verdade eram na altura da rua, mas como era uma descida muito grande, ficava "pra baixo" da casa original.
Lá, havia mais um quarto e uma sala enormes, uma piscina e uma área gramada.
Encontrei ali dois coelhos, a Polly e a Wacca, que são coelhos de uma amiga minha. E junto dos coelhos, encontrei minha amiga correndo atrás delas, e era ela que havia me vendido a casa, como não usavamos essa área ela usava para passear os coelhos.
Essa parte da casa, como eu desconhecia dela até então, estava precisando limpar e de uma reforma. Eu e o Rê ficamos imaginando o que fazer com todo aquele novo espaço e ficamos muito felizes. Fim.
Minha casa ficava no topo de uma ladeira, e quando abri o alçapão descobri que minha casa era maior ainda, pois ela tinha construções para baixo, que na verdade eram na altura da rua, mas como era uma descida muito grande, ficava "pra baixo" da casa original.
Lá, havia mais um quarto e uma sala enormes, uma piscina e uma área gramada.
Encontrei ali dois coelhos, a Polly e a Wacca, que são coelhos de uma amiga minha. E junto dos coelhos, encontrei minha amiga correndo atrás delas, e era ela que havia me vendido a casa, como não usavamos essa área ela usava para passear os coelhos.
Essa parte da casa, como eu desconhecia dela até então, estava precisando limpar e de uma reforma. Eu e o Rê ficamos imaginando o que fazer com todo aquele novo espaço e ficamos muito felizes. Fim.
Mortes na vida de uma amiga
Eu estava no trabalho quando soube da notícia. O namorado de uma colega de trabalho deu um tiro na própria cabeça, dentro do carro do meu chefe.
Estava tudo sujo de sangue e resolvemos ajuda-lo a limpar.
Minha amiga chorava e ria ao mesmo tempo, ela não parecia triste.
Quando fui consolá-la, tocou o telefone, avisaram que o irmão dela morreu, e quando descreveram a forma, foi de forma idêntica ao namorado.
Por um momento, fiquei na dúvida se quem havia morrido tinha sido o namorado ou o irmão, mas tinha sido os dois. Quando contei pra ela, ela ria mais ainda. Fim.
Estava tudo sujo de sangue e resolvemos ajuda-lo a limpar.
Minha amiga chorava e ria ao mesmo tempo, ela não parecia triste.
Quando fui consolá-la, tocou o telefone, avisaram que o irmão dela morreu, e quando descreveram a forma, foi de forma idêntica ao namorado.
Por um momento, fiquei na dúvida se quem havia morrido tinha sido o namorado ou o irmão, mas tinha sido os dois. Quando contei pra ela, ela ria mais ainda. Fim.
Coelho na rua
Eu acordo e acho uma das coelhas que estou abrigando na calçada. De algum modo ela conseguiu escapar do viveiro e passar pela tela do portão.
Eu corro desesperada pra pegar a chave, abro o portão e consigo pega-la.
Falo pra ela "Ainda bem que você não correu de mim, porque nunca conseguiria te achar na rua". Fim.
Eu corro desesperada pra pegar a chave, abro o portão e consigo pega-la.
Falo pra ela "Ainda bem que você não correu de mim, porque nunca conseguiria te achar na rua". Fim.
Amityville
Eu estava num bar tranquilo, limpo, com paredes brancas e bem iluminado, então vou ao banheiro desse lugar. Quando saio, assim que passo na porta, estou num bar antigo, cheio coisas em madeira, com cara de bar de faroeste.
Então percebo que estou igual num dos filmes Horror em Amityville, onde as pessoas passam por uma porta e se torna uma portal para outro lugar no tempo/espaço. Fim.
Então percebo que estou igual num dos filmes Horror em Amityville, onde as pessoas passam por uma porta e se torna uma portal para outro lugar no tempo/espaço. Fim.
Casa caindo
Após a pintura de toda a casa, o teto de gesso começou a cair e as paredes ficaram fofas e começaram a cair também.
Eu fico revoltada, e falo "se eu soubesse que pintar a casa faria acontecer isso, não teria pintado, deixava como estava". Fim.
Eu fico revoltada, e falo "se eu soubesse que pintar a casa faria acontecer isso, não teria pintado, deixava como estava". Fim.
Coelhos machucados
Eu ia num lugar e tinha um monte de coelho machucado, uns 10 coelhos.
Daí eu ficava com pena e com raiva, e levava eles pra minha casa e tratava deles. Fim.
Daí eu ficava com pena e com raiva, e levava eles pra minha casa e tratava deles. Fim.
Coelhos numa caixa de sapato
Eu ia para o interior visitar um amigo. Esse amigo estava com uma calça de couro e disse que tinha acabado de se separar.
Então, ele me chama pra ver uma surpresa. Ele abre uma caixa de sapatos, e há diversos coelhinhos bebês, tão pequenos e peludos, parecia, bolinhas de algodão brancas e pretas e mescladinhas.
Fico encantada com os coelhos, e então chega a ex mulher dele e acha que estamos tendo um caso. Daí eu explico que vim ver os coelhos e nada mais.
Daí eles se reconciliam e ficamos todos felizes. Fim.
Então, ele me chama pra ver uma surpresa. Ele abre uma caixa de sapatos, e há diversos coelhinhos bebês, tão pequenos e peludos, parecia, bolinhas de algodão brancas e pretas e mescladinhas.
Fico encantada com os coelhos, e então chega a ex mulher dele e acha que estamos tendo um caso. Daí eu explico que vim ver os coelhos e nada mais.
Daí eles se reconciliam e ficamos todos felizes. Fim.
Má Educação
Estavamos em algum lugar com o pai do Rê, e eu era muito estúpida com ele. Apesar de que ele merecia o que eu estava dizendo, eu fui grossa demais, e no fim fiquei questionando se devia ter sido menos grossa. Fim
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Esse sonho é pq as vezes tenho mesmo vontade de confrontar ele, e outras pessoas, por coisa que não concordo. Mas depois acho que eu não devo, porque eu seria realmente grossa igual no sonho, e ia acabar me arrependendo depois.
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Esse sonho é pq as vezes tenho mesmo vontade de confrontar ele, e outras pessoas, por coisa que não concordo. Mas depois acho que eu não devo, porque eu seria realmente grossa igual no sonho, e ia acabar me arrependendo depois.
Transferencia
O pai do Rê vinha aqui em casa avisar que tinha conseguido uma transferência para ele. Então, nós três nos abraçamos e pulamos em comemoração, fazendo uma espécie de rodinha. Fim.
Sangue suga
Eu ia limpar o viveiros das coelhas, e encontrava uma sangue suga enorme no chão, bem perto.
Eu ficava curiosa e com nojo ao mesmo tempo. Resolvi que nao ia tirar, que ia esperar o inseto sair sozinho, porém começo a pensar na sangue suga grudando nas coelhas... e na minha imaginação, eu me vejo penteando os animais enquanto sangue sugas pequenas estão grudadas nelas em diversos locais.
Resolvo tirar a sangue suga do chão e jogar no lixo. Fim.
Eu ficava curiosa e com nojo ao mesmo tempo. Resolvi que nao ia tirar, que ia esperar o inseto sair sozinho, porém começo a pensar na sangue suga grudando nas coelhas... e na minha imaginação, eu me vejo penteando os animais enquanto sangue sugas pequenas estão grudadas nelas em diversos locais.
Resolvo tirar a sangue suga do chão e jogar no lixo. Fim.
Coelhos
As 5 coelhas que estão em casa eram adotadas numa feira de adoção, uma a uma, e eu voltava para casa sem nenhuma, feliz por elas terem arrumado um lar. Fim.
Professor de ingles
O presidente da Câmara resolvia que ia largar a política e seguir seu sonho: dar aulas de inglês. E todos os funcionários da Câmara eram obrigados a ir em suas aulas.
Eu fui escalada para ir na aula da noite, mas como eu estava com preguiça resolvi enrolar no banheiro. Quando sai, percebi que tinha uma fila enorme de pessoas esperando apertadas para entrar, entre elas uma colega de trabalho que falava ao celular sobre um podcast que ela participaria.
Eu estava com saia jeans bem curta uma blusa branca, e eu pensava "nossa, como eu cabi nessa roupa?", então me olhava no espelho e eu era bem magrinha. Fim.
Eu fui escalada para ir na aula da noite, mas como eu estava com preguiça resolvi enrolar no banheiro. Quando sai, percebi que tinha uma fila enorme de pessoas esperando apertadas para entrar, entre elas uma colega de trabalho que falava ao celular sobre um podcast que ela participaria.
Eu estava com saia jeans bem curta uma blusa branca, e eu pensava "nossa, como eu cabi nessa roupa?", então me olhava no espelho e eu era bem magrinha. Fim.
Vó indo embora de ônibus
Minha vó era minha faxineira. Então ela terminou o trabalho e ia embora, eu ofereci de leva-la até o ponto de ônibus e ela disse que não pegava mais ônibus porque o degrau é muito alto e ela tinha dor nas pernas, então ela vai embora de metrô mesmo tendo que andar mais da estação. Fim.
O médico transtornado
Uma viagem programada, um fim de semana romântico para comemorar seus 30 anos de casados. Uma cidade do interior não muito pequena, hotéis confortáveis e preço acessível. Um casal no carro como tantos outros, mas essa viagem se tornou diferente de qualquer outra.
Eles chegaram a noite, a intenção era ter esse tempo para descansar da viagem, e acordar cedo no dia seguinte para aproveitar melhor a cidade.
Estava tudo especialmente vazio, não se via vivalma, fato que acabou sendo creditado ao provincianismo local.
Chegaram ao hotel fazenda, que ficava no meio de uma estradinha de terra. A luz fraca vinda de um poste iluminava a entrada em arco, cheio de flores coloridas. O portão estava aberto, escancarado.
Estacionaram o carro em frente a uma espécie de guarita, as luzes estava acesas mas ninguém apareceu. Desceram, tocaram a campainha, nada. Parece que as coisas tinha sido largadas assim de repente, pois havia um computador ligado e até um copo de café frio no balcão.
Esperaram. Como ninguém apareceu, eles se esgueiraram atrás do balcão e pegaram a chave do chalé que haviam reservado. Resolveram que iam dormir e depois explicariam, afinal já estavam cansados e passava da meia noite.
No dia seguinte, acordaram cedo como planejado. Repararam que não havia outros carros e nem outros hóspedes. Foram ao restaurante onde um café da manhã seria servido: fechado. Na guarita, ninguém, o café frio continuava no mesmo lugar da noite.
Pegaram o carro e foram para a cidade, não sem antes tirar toda a bagagem do chalé e coloca-la de volta ao porta malas.
As ruas, a praça central, a igreja matriz. Tudo deserto, parecia uma cidade fantasma. Ligaram o rádio, apenas estática.
Rodaram as ruas da cidade, apesar da beleza do lugar a apreensão só aumentava, e finalmente resolveram voltar pra cidade grande.
Enquanto se dirigiam a estrada, viram um carro, correndo. Seguiram.
Era um carro bonito, esportivo. Ele subia uma rua bem larga, cheia de casas enormes, tão bonitas e caras quanto o automóvel.
Parou na frente de uma casa bem grande, provavelmente a mais bonita que já viram pessoalmente, com um quintal enorme sem muros.
Um homem de trinta e poucos anos saiu meio cambaleante do carro e entrou na casa, aparentemente a porta não estava trancada porque ele não usara chaves.
O casal se entreolhou, e com aquela comunhão de idéias que só pessoas que convivem há muito tempo tem, não precisaram falar nada: os dois resolveram que iam atrás do homem e satisfazer sua curiosidade sobre o que estava acontecendo.
A porta estava entre aberta. Era uma casa espaçosa, com decoração clean de móveis claros e paredes brancas. Uma parede era inteiramente de vidro e era tudo tão luminoso que quase doía os olhos. Parecia mais um laboratório do que uma residência.
A casa ao invés de ser construída para cima, tinha um projeto peculiar, e o andar adjacente era para baixo, o que talvez explicasse a necessidade de tanta luz.
De onde entraram podiam ver que o homem, que usava um jaleco branco, estava no andar de baixo. Cochicharam entre si que deveria ser um médico.
Era possível vê-lo se movimentando de forma meio atribulada, derrubando ocasionalmente coisas no chão, provavelmente enquanto fazia as malas.
Ele falava, mas não era com outra pessoa. A voz que ele fazia ao falar não era uma voz que um homem adulto usa numa conversa normal, era algo meio infatilizado, ele parecia alguém falando com um cachorro.
- Você vai ficar bem, guinha. A gente vai dar o fora daqui antes que alguém faça qualquer coisa com você. A gente vai se recuperar...
Eles desceram as escadas, que ficava no meio da sala de estar e tinha degraus bem largos onde cabiam confortavelmente três adultos ao mesmo tempo. O andar abaixo tinha uma série de bancadas e recipiantes de vidro com líquidos coloridos.
Quando o médico os viu, ele se assustou, procurou algo para se defender e não achando, jogou uma mala de viagem aos pés do casal, gritando.
- Vocês não tem direito de levá-lo embora. Não estou no laboratório, estou em casa, eu tenho direitos!
A esposa começou a falar:
- Calma, não somos ladrões. Só queremos saber...
Ela foi interrompida pelo médico, que corria de um lado pro outro, e gritava:
- Não são ladrões, são do governo, dá na mesma. Vocês não podem levar o Guinha, ele não fazia parte da pesquisa. Eu deixei todos os outros no laboratório que vocês queimaram! Eram mais de 100, e vocês queimaram todos! Não vou deixar vocês matarem o Guinha. Eu vou conduzir minha experiência de maneira independente agora.
Enquanto falava, ele ia cada vez mais recuando, em direção a uma porta que tentava fechar. Pelo ângulo certo, foi possível observar o que tinha dentro daquele cômodo.
Era um banheiro com uma grande banheira. Dentro dessa banheira havia um líquido azul fosforescente e boiando nessa água turva havia uma formiga... uma formiga de quase 2 metros de comprimento!
À visão dessa aberração o esposo ficou assustado. Apesar de estar na meia idade, ainda era forte e se jogou em cima do médico, subjugando-o ao chão. Trancou a porta atrás deles, em pânico, gritando:
- Cuidado, aquela coisa ia te pegar!
- Aquela coisa é o Guinha! Ele é inofensivo...
Enquanto o médico proferia essas palavras, o homem o soltou um pouco, o que o fez colocar as mãos no rosto e chorar, incontrolavelmente.
Agora de perto, puderam observar que o médico estava com olheiras enormes, cabelo ensebado e até um pouco fedido. Parecia uma pessoa a beira do desespero e do cansaço.
A esposa sentou no chão junto deles, e o casal consolou o jovem até que ele conseguiu parar de chorar e, convencido de que eles nada mais eram do que visitantes curiosos, contou-lhes a história, ainda em meio a soluços eventuais.
O médico era um cientista que trabalhava num projeto secreto de uma parceria publico-privada entre o governo e uma grande empresa farmacêutica. A idéia era manipular o DNA de algumas espécies nativas para que, em contato com certos produtos químicos inofensivos ao seres humanos, os animais perdessem determinados atributos, principalmente a vontade de comer alguns tipos de plantas muito usadas na agricultura ou até mesmo materiais da construção civil.
Era um projeto pioneiro, que substituiria os tão temidos agrotóxicos e venenos da dedetização convencional, e que possibilitariam colheitas melhores e menor perigo de cupins e outras pragas urbanas.
Porém, o produto era muito caro. Na tentativa de barateá-lo, a empresa tirou um dos compostos de segurança, que impediam os animais de criarem mutações espontâneas em cima das mudanças genéticas.
Os testes iam muito bem, até que resolveram experimentar nas formigas. Elas tem um apetite voraz, e na tentiva de alterar esse paladar em seu DNA, uma outra cadeia da sequência foi afetada. Sem a trava que impedia a mutação, elas desenvolveram uma série de características indesejadas, entre elas o tamanho descomunal e a mudança de alimentação, que passou de açucar e fungos para carne.
Essa nova preferência alimentícia foi descoberta quando algumas formigas gigantes coordenaram um ataque a um dos cientistas, comendo-o por inteiro em apenas alguns segundos. O local foi colocado em quarentena, e logo depois destruído por completo.
O que eles não sabiam era que muitas formigas de tamanho comum escaparam do prédio, mas carregavam dentro de si a falha no DNA latente, só precisavam entrar em contato com o produto ativador.
Ao construírem suas colônias, algumas espécies de formiga criam fungos para poder se alimentar. Embora cativos, as vezes os fungos conseguem dominar algumas formigas e fazem com que elas trabalhem para tirá-los de lá e arrumem um lugar novo para viverem, são conhecidas pela ciência como as formigas zumbis.
Por uma coincidência sinistra, esses fungos tem como habitat ideal lugares que são ricos em certos compostos químicos, os mesmos que desencadeiam a mutação das formigas.
O estrago estava feito e uma nova espécie de formigas gigantes e carnívoras foi criada. Porém, não eram formigas livres, e sim insetos autômatos, dominados por um fungo. Por sua vez, os fungos mantiveram o mesmo crescimento de antes, o que impossibilitou-os de dominar essas formigas por completo dessa vez.
A natureza, em sua tentativa irrefreável da manutenção da espécie mais apta, deu um jeito na situação, transformando a relação predatória dos fungos e das formigas numa espécie de mutualismo. Agora, as formigas carregam os fungos como hospedeiras intermediárias, mas ao se alimentarem transmitem assim os fungos para seus hospedeiros definitivos: os humanos, transformando-os em zumbis com características insectóides, pois é dessa forma que os fungos conseguem controlá-los.
O problema começou na noite anterior, e a cidade foi evacuada, mas o ataque não foi contido e está se espalhando numa escala sem precedentes.
Guinha, corruptela de formiguinha, é uma formiga gigante que o médico criou em casa por achar divertido. E agora é o último espécime das formigas mutantes não-zumbificada por fungos, e resta nesta formiga e no médico a última esperança da humanidade de controlar o ataque dos zumbis insecta.
Tocados pela dedicação do médico a essa causa, e vendo que o que aconteceu nessa pequena cidade é apenas uma amostra do que vai acontecer no mundo todo, o casal resolve ajudar o médico.
E assim eles ganharam um presente de casamento inesquecível: a chance de salvar o mundo. Fim.
Eles chegaram a noite, a intenção era ter esse tempo para descansar da viagem, e acordar cedo no dia seguinte para aproveitar melhor a cidade.
Estava tudo especialmente vazio, não se via vivalma, fato que acabou sendo creditado ao provincianismo local.
Chegaram ao hotel fazenda, que ficava no meio de uma estradinha de terra. A luz fraca vinda de um poste iluminava a entrada em arco, cheio de flores coloridas. O portão estava aberto, escancarado.
Estacionaram o carro em frente a uma espécie de guarita, as luzes estava acesas mas ninguém apareceu. Desceram, tocaram a campainha, nada. Parece que as coisas tinha sido largadas assim de repente, pois havia um computador ligado e até um copo de café frio no balcão.
Esperaram. Como ninguém apareceu, eles se esgueiraram atrás do balcão e pegaram a chave do chalé que haviam reservado. Resolveram que iam dormir e depois explicariam, afinal já estavam cansados e passava da meia noite.
No dia seguinte, acordaram cedo como planejado. Repararam que não havia outros carros e nem outros hóspedes. Foram ao restaurante onde um café da manhã seria servido: fechado. Na guarita, ninguém, o café frio continuava no mesmo lugar da noite.
Pegaram o carro e foram para a cidade, não sem antes tirar toda a bagagem do chalé e coloca-la de volta ao porta malas.
As ruas, a praça central, a igreja matriz. Tudo deserto, parecia uma cidade fantasma. Ligaram o rádio, apenas estática.
Rodaram as ruas da cidade, apesar da beleza do lugar a apreensão só aumentava, e finalmente resolveram voltar pra cidade grande.
Enquanto se dirigiam a estrada, viram um carro, correndo. Seguiram.
Era um carro bonito, esportivo. Ele subia uma rua bem larga, cheia de casas enormes, tão bonitas e caras quanto o automóvel.
Parou na frente de uma casa bem grande, provavelmente a mais bonita que já viram pessoalmente, com um quintal enorme sem muros.
Um homem de trinta e poucos anos saiu meio cambaleante do carro e entrou na casa, aparentemente a porta não estava trancada porque ele não usara chaves.
O casal se entreolhou, e com aquela comunhão de idéias que só pessoas que convivem há muito tempo tem, não precisaram falar nada: os dois resolveram que iam atrás do homem e satisfazer sua curiosidade sobre o que estava acontecendo.
A porta estava entre aberta. Era uma casa espaçosa, com decoração clean de móveis claros e paredes brancas. Uma parede era inteiramente de vidro e era tudo tão luminoso que quase doía os olhos. Parecia mais um laboratório do que uma residência.
A casa ao invés de ser construída para cima, tinha um projeto peculiar, e o andar adjacente era para baixo, o que talvez explicasse a necessidade de tanta luz.
De onde entraram podiam ver que o homem, que usava um jaleco branco, estava no andar de baixo. Cochicharam entre si que deveria ser um médico.
Era possível vê-lo se movimentando de forma meio atribulada, derrubando ocasionalmente coisas no chão, provavelmente enquanto fazia as malas.
Ele falava, mas não era com outra pessoa. A voz que ele fazia ao falar não era uma voz que um homem adulto usa numa conversa normal, era algo meio infatilizado, ele parecia alguém falando com um cachorro.
- Você vai ficar bem, guinha. A gente vai dar o fora daqui antes que alguém faça qualquer coisa com você. A gente vai se recuperar...
Eles desceram as escadas, que ficava no meio da sala de estar e tinha degraus bem largos onde cabiam confortavelmente três adultos ao mesmo tempo. O andar abaixo tinha uma série de bancadas e recipiantes de vidro com líquidos coloridos.
Quando o médico os viu, ele se assustou, procurou algo para se defender e não achando, jogou uma mala de viagem aos pés do casal, gritando.
- Vocês não tem direito de levá-lo embora. Não estou no laboratório, estou em casa, eu tenho direitos!
A esposa começou a falar:
- Calma, não somos ladrões. Só queremos saber...
Ela foi interrompida pelo médico, que corria de um lado pro outro, e gritava:
- Não são ladrões, são do governo, dá na mesma. Vocês não podem levar o Guinha, ele não fazia parte da pesquisa. Eu deixei todos os outros no laboratório que vocês queimaram! Eram mais de 100, e vocês queimaram todos! Não vou deixar vocês matarem o Guinha. Eu vou conduzir minha experiência de maneira independente agora.
Enquanto falava, ele ia cada vez mais recuando, em direção a uma porta que tentava fechar. Pelo ângulo certo, foi possível observar o que tinha dentro daquele cômodo.
Era um banheiro com uma grande banheira. Dentro dessa banheira havia um líquido azul fosforescente e boiando nessa água turva havia uma formiga... uma formiga de quase 2 metros de comprimento!
À visão dessa aberração o esposo ficou assustado. Apesar de estar na meia idade, ainda era forte e se jogou em cima do médico, subjugando-o ao chão. Trancou a porta atrás deles, em pânico, gritando:
- Cuidado, aquela coisa ia te pegar!
- Aquela coisa é o Guinha! Ele é inofensivo...
Enquanto o médico proferia essas palavras, o homem o soltou um pouco, o que o fez colocar as mãos no rosto e chorar, incontrolavelmente.
Agora de perto, puderam observar que o médico estava com olheiras enormes, cabelo ensebado e até um pouco fedido. Parecia uma pessoa a beira do desespero e do cansaço.
A esposa sentou no chão junto deles, e o casal consolou o jovem até que ele conseguiu parar de chorar e, convencido de que eles nada mais eram do que visitantes curiosos, contou-lhes a história, ainda em meio a soluços eventuais.
O médico era um cientista que trabalhava num projeto secreto de uma parceria publico-privada entre o governo e uma grande empresa farmacêutica. A idéia era manipular o DNA de algumas espécies nativas para que, em contato com certos produtos químicos inofensivos ao seres humanos, os animais perdessem determinados atributos, principalmente a vontade de comer alguns tipos de plantas muito usadas na agricultura ou até mesmo materiais da construção civil.
Era um projeto pioneiro, que substituiria os tão temidos agrotóxicos e venenos da dedetização convencional, e que possibilitariam colheitas melhores e menor perigo de cupins e outras pragas urbanas.
Porém, o produto era muito caro. Na tentativa de barateá-lo, a empresa tirou um dos compostos de segurança, que impediam os animais de criarem mutações espontâneas em cima das mudanças genéticas.
Os testes iam muito bem, até que resolveram experimentar nas formigas. Elas tem um apetite voraz, e na tentiva de alterar esse paladar em seu DNA, uma outra cadeia da sequência foi afetada. Sem a trava que impedia a mutação, elas desenvolveram uma série de características indesejadas, entre elas o tamanho descomunal e a mudança de alimentação, que passou de açucar e fungos para carne.
Essa nova preferência alimentícia foi descoberta quando algumas formigas gigantes coordenaram um ataque a um dos cientistas, comendo-o por inteiro em apenas alguns segundos. O local foi colocado em quarentena, e logo depois destruído por completo.
O que eles não sabiam era que muitas formigas de tamanho comum escaparam do prédio, mas carregavam dentro de si a falha no DNA latente, só precisavam entrar em contato com o produto ativador.
Ao construírem suas colônias, algumas espécies de formiga criam fungos para poder se alimentar. Embora cativos, as vezes os fungos conseguem dominar algumas formigas e fazem com que elas trabalhem para tirá-los de lá e arrumem um lugar novo para viverem, são conhecidas pela ciência como as formigas zumbis.
Por uma coincidência sinistra, esses fungos tem como habitat ideal lugares que são ricos em certos compostos químicos, os mesmos que desencadeiam a mutação das formigas.
O estrago estava feito e uma nova espécie de formigas gigantes e carnívoras foi criada. Porém, não eram formigas livres, e sim insetos autômatos, dominados por um fungo. Por sua vez, os fungos mantiveram o mesmo crescimento de antes, o que impossibilitou-os de dominar essas formigas por completo dessa vez.
A natureza, em sua tentativa irrefreável da manutenção da espécie mais apta, deu um jeito na situação, transformando a relação predatória dos fungos e das formigas numa espécie de mutualismo. Agora, as formigas carregam os fungos como hospedeiras intermediárias, mas ao se alimentarem transmitem assim os fungos para seus hospedeiros definitivos: os humanos, transformando-os em zumbis com características insectóides, pois é dessa forma que os fungos conseguem controlá-los.
O problema começou na noite anterior, e a cidade foi evacuada, mas o ataque não foi contido e está se espalhando numa escala sem precedentes.
Guinha, corruptela de formiguinha, é uma formiga gigante que o médico criou em casa por achar divertido. E agora é o último espécime das formigas mutantes não-zumbificada por fungos, e resta nesta formiga e no médico a última esperança da humanidade de controlar o ataque dos zumbis insecta.
Tocados pela dedicação do médico a essa causa, e vendo que o que aconteceu nessa pequena cidade é apenas uma amostra do que vai acontecer no mundo todo, o casal resolve ajudar o médico.
E assim eles ganharam um presente de casamento inesquecível: a chance de salvar o mundo. Fim.
Casa para alugar
Postado por
Marcinha
on domingo, 26 de fevereiro de 2012
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Eu estava em casa, mas minha casa era muito grande, era tipo a rua inteira e estavamos tentando coloca-la me ordem, limpa-la, etc.
Estavamos na parte da rua, dentro de um carro, tentando fazer uma mangueira funcionar. Nisso, o Re diz que vai no mercadinho da esquina comprar algo pra comer, e eu fico lá soziha.
Passa uma vizinha perguntando se eu vou fazer o muro, eu pergunto que muro ela está falando, e ela me diz que como meu terreno termina direto na rua, eu devia fazer um muro, porque as pessoas nunca sabem se estão na rua ou dentro da minha casa.
Daí fico pensando que além do que já estou fazendo, terei também que fazer um muro ali.
Eu desisto de mexer na mangueira e a desligo. Nisso, de dentro do carro abre um buraco e começa a sair algumas pessoas da minha família, como a minha madrinha. Ela diz que está indo pra uma festa, e agradeçe o uso do buraco da minha casa. Eles vão embora e eu vou na esquina ver o que o Reinaldo está comprando.
Eu vejo que ao invés de estar no mercado, ele está numa mini mercearia, e fazendo uma compra enorme. E tudo com preço caro, já que lá só é feito para você comprar coisa pequena, e não um monte de coisa de uma vez. Além disso, demora pra caramba pra pegarem e passarem as compras, e eu fico irritada porque está pagando caro e tendo um atendimento muito ruim. Vai escurecendo lá fora e eu vou ficando cada vez mais brava.
Quando termina de comprar, não tem mais sacolinhas e eu falo pro Rê com aquela cara "e aí, vai levar as compras como? Eu te disse pra não comprar as coisas aqui e vc continuou comprando...". Ele me ignorou e me fez carregar boa parte das compras, e colocou por cima o Doritos que eu estava com vontade de comer. Mas eu vi que ele só comprou o Doritos quando eu entrei e comecei a reclamar, então nem isso me apaziguou, pois ele não tinha lembrado.
Colocamos as coisas no carro, e eu o lembro que tínhamos comprado uma outra casa na mesma rua, e teríamos que arruma-la, já que o intuito era aluga-la. Só que como já estava escuro, ia ser mais difícil olhar. Ficamos pensando em o que fazer exatamente com a casa para aluguel e como por o muro na nossa casa.
Então, eu agora sou uma senhora muito velha e viúva, e lembro dessa história pensando que foi muita sorte construirmos diversas casa para aluguel nesse terreno, pois agora vivia da renda desses aluguéis, já que era muito velha e não podia mais trabalhar. Nessa nova realidade, era tudo cinza e frio, em contraste com a lembrança que era ensolarado e calor. Fim.
Estavamos na parte da rua, dentro de um carro, tentando fazer uma mangueira funcionar. Nisso, o Re diz que vai no mercadinho da esquina comprar algo pra comer, e eu fico lá soziha.
Passa uma vizinha perguntando se eu vou fazer o muro, eu pergunto que muro ela está falando, e ela me diz que como meu terreno termina direto na rua, eu devia fazer um muro, porque as pessoas nunca sabem se estão na rua ou dentro da minha casa.
Daí fico pensando que além do que já estou fazendo, terei também que fazer um muro ali.
Eu desisto de mexer na mangueira e a desligo. Nisso, de dentro do carro abre um buraco e começa a sair algumas pessoas da minha família, como a minha madrinha. Ela diz que está indo pra uma festa, e agradeçe o uso do buraco da minha casa. Eles vão embora e eu vou na esquina ver o que o Reinaldo está comprando.
Eu vejo que ao invés de estar no mercado, ele está numa mini mercearia, e fazendo uma compra enorme. E tudo com preço caro, já que lá só é feito para você comprar coisa pequena, e não um monte de coisa de uma vez. Além disso, demora pra caramba pra pegarem e passarem as compras, e eu fico irritada porque está pagando caro e tendo um atendimento muito ruim. Vai escurecendo lá fora e eu vou ficando cada vez mais brava.
Quando termina de comprar, não tem mais sacolinhas e eu falo pro Rê com aquela cara "e aí, vai levar as compras como? Eu te disse pra não comprar as coisas aqui e vc continuou comprando...". Ele me ignorou e me fez carregar boa parte das compras, e colocou por cima o Doritos que eu estava com vontade de comer. Mas eu vi que ele só comprou o Doritos quando eu entrei e comecei a reclamar, então nem isso me apaziguou, pois ele não tinha lembrado.
Colocamos as coisas no carro, e eu o lembro que tínhamos comprado uma outra casa na mesma rua, e teríamos que arruma-la, já que o intuito era aluga-la. Só que como já estava escuro, ia ser mais difícil olhar. Ficamos pensando em o que fazer exatamente com a casa para aluguel e como por o muro na nossa casa.
Então, eu agora sou uma senhora muito velha e viúva, e lembro dessa história pensando que foi muita sorte construirmos diversas casa para aluguel nesse terreno, pois agora vivia da renda desses aluguéis, já que era muito velha e não podia mais trabalhar. Nessa nova realidade, era tudo cinza e frio, em contraste com a lembrança que era ensolarado e calor. Fim.
Roubaram meu Addes Frape de Coco
Eu abria a geladeira e nao achava meu Addes sabor Frape de Coco.
Ficava procurando desesperadamente, até que achava só a emabalagem vazia na pia da cozinha.
Perguntava pro Rê se ele tinha tomado, e ele diz que sim. Eu começo a reclamar que ele nem me avisou, nem pediu, nem deixou um pouco pra mim, e ele é bem estúpido comigo. Fico muito chateada. Fim.
Ficava procurando desesperadamente, até que achava só a emabalagem vazia na pia da cozinha.
Perguntava pro Rê se ele tinha tomado, e ele diz que sim. Eu começo a reclamar que ele nem me avisou, nem pediu, nem deixou um pouco pra mim, e ele é bem estúpido comigo. Fico muito chateada. Fim.
Pitico na garagem
Resolvi que vou postar todos os sonhos antigos que nao postei, mas por acaso eu lembro.
Um deles foi muito importante pra mim, faz cerca de 1 ano:
Eu estava nessa casa onde moro hoje. Numa espreguiçadeira na garagem com o notebook no colo, e então um coelho marrom e pequeno vinha correndo e me rodeava que nem louco. E então eu dizia:
- Rê, olha o Pitico! Ele não para! Olha o Pitico!
Fim.
__________________
Agora as partes estranhas desse sonho:
- Nós não sabíamos ainda se ia dar pra mudar pra essa casa mesmo, só tinhamos vindo visitar. E deu certo.
- Eu nao tinha o Pitiquis na época. E quando ele chegou, ele era igualzinho ao do sonho!
- Nós achavamos que o Pitiquis era menina e a chamavamos de Pitica, e depois descobrimos que era macho, por pouco não o chamamos de Pitico.
Se eu fosse supersticiosa, diria que foi algum tipo de premonição. Mas sei que eu já estava apaixonada pela casa, e que em breve arrumaria um coelho. O nome veio do sonho, e a cor foi coincidência.
Ainda assim, é muito gozado tudo isso.
Em tempo: eu não deixo o coelho na garagem e nem tenho uma espreguiçadeira.
Um deles foi muito importante pra mim, faz cerca de 1 ano:
Eu estava nessa casa onde moro hoje. Numa espreguiçadeira na garagem com o notebook no colo, e então um coelho marrom e pequeno vinha correndo e me rodeava que nem louco. E então eu dizia:
- Rê, olha o Pitico! Ele não para! Olha o Pitico!
Fim.
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Agora as partes estranhas desse sonho:
- Nós não sabíamos ainda se ia dar pra mudar pra essa casa mesmo, só tinhamos vindo visitar. E deu certo.
- Eu nao tinha o Pitiquis na época. E quando ele chegou, ele era igualzinho ao do sonho!
- Nós achavamos que o Pitiquis era menina e a chamavamos de Pitica, e depois descobrimos que era macho, por pouco não o chamamos de Pitico.
Se eu fosse supersticiosa, diria que foi algum tipo de premonição. Mas sei que eu já estava apaixonada pela casa, e que em breve arrumaria um coelho. O nome veio do sonho, e a cor foi coincidência.
Ainda assim, é muito gozado tudo isso.
Em tempo: eu não deixo o coelho na garagem e nem tenho uma espreguiçadeira.
Conhecendo o hotel pela entrade de serviço
Postado por
Marcinha
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Estávamos almoçando na casa da minha sogra, e nesse dia foi uma mulher que era amiga dela e a filha almoçar também. Ficamos amigos da filha dela, e ela nos diz que trabalha num hotel que abriram recentemente, que é o hotel mais chique do Brasil inteiro, deixando pra trás até outros hotéis da mesma rede.
Então, eu e o Rê lembramos da vez que nos hospedamos num desses hotéis da mesma rede, e que invadimos um quarto chique com piscina e quase fomos pegos.
Daí ela oferece de nos mostrar o hotel por dentro e aceitamos.
Todas as memórias da vez que aproveitamos o outro hotel escondido me vem enquanto chegamos nesse novo hotel.
Chegamos na recepção e falamos que somos amigos da moça, e nos dirigem até a entrada de serviço, onde ela vem nos buscar. Subimos por um elevador de serviço e ela nos leva pra ver os quartos por dentro.
São realmente impressionantes, mas com exceção da suíte presidencial (que ela não pode nos mostrar pois só tem uma e estava ocupada), nenhuma delas tinha piscina própria, o que eliminou um pouco o encanto.
No final agradecemos o passeio. Ela volta a trabalhar, e ficamos na frente do hotel, numa passarela, andando pra lá e pra cá olhando pro prédio majestoso e lembrando do que aprontamos no passado e de como poderíamos aproveitar a amizade com a moça para invadir esse hotel também. Mas não chegamos a nenhuma forma legal, e desistimos. Fim
__________________
Esse sonho foi muito engraçado porque ele era realmente uma continuação do outro sonho que postei agora, e era tão real...
Fico pensando que no mundo dos sonhos, alguns deles fazem parte do mesmo cenário, do mesmo universo.
Não é a primeira vez que sonho continuações ou lembro de outros sonhos dentro do sonho, mas foi a primeira vez que lembrei de um sonho de muito tempo atrás e sem maiores significados.
Então, eu e o Rê lembramos da vez que nos hospedamos num desses hotéis da mesma rede, e que invadimos um quarto chique com piscina e quase fomos pegos.
Daí ela oferece de nos mostrar o hotel por dentro e aceitamos.
Todas as memórias da vez que aproveitamos o outro hotel escondido me vem enquanto chegamos nesse novo hotel.
Chegamos na recepção e falamos que somos amigos da moça, e nos dirigem até a entrada de serviço, onde ela vem nos buscar. Subimos por um elevador de serviço e ela nos leva pra ver os quartos por dentro.
São realmente impressionantes, mas com exceção da suíte presidencial (que ela não pode nos mostrar pois só tem uma e estava ocupada), nenhuma delas tinha piscina própria, o que eliminou um pouco o encanto.
No final agradecemos o passeio. Ela volta a trabalhar, e ficamos na frente do hotel, numa passarela, andando pra lá e pra cá olhando pro prédio majestoso e lembrando do que aprontamos no passado e de como poderíamos aproveitar a amizade com a moça para invadir esse hotel também. Mas não chegamos a nenhuma forma legal, e desistimos. Fim
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Esse sonho foi muito engraçado porque ele era realmente uma continuação do outro sonho que postei agora, e era tão real...
Fico pensando que no mundo dos sonhos, alguns deles fazem parte do mesmo cenário, do mesmo universo.
Não é a primeira vez que sonho continuações ou lembro de outros sonhos dentro do sonho, mas foi a primeira vez que lembrei de um sonho de muito tempo atrás e sem maiores significados.