Eu estava andando numa rua, tinha um fone de celular "handsfree", e estava conversando com alguém.
Então, a pessoa me passava coordenadas e o tempo estimado até eu chegar em um determinado lugar.
Era de dia, estava um pouco frio. Na rua tinha bastante gente.
Atravessei uma avenida bem grande, e continuei andando numa rua de bairro. Segundo as coordenadas que me passavam, faltava 7 minutos até o lugar que eu precisava chegar.
Então, do nada, surgiram dois caras no meio da rua, saindo de dentro de um bueiro.
Um deles era magro, baixo, cabelo loiro escorrido, e carregava uma maleta metalica.
O outro era um pouco mais alto e mais gordo, e estava vestido de bailarina (detalhe, era bailarinA, e não bailarino). E ele fazia poses de balé e dançava, enquanto o outro cara pegou um megafone e começou a gritar:
"Temos uma bomba atômica. Vamos explodi-la e matar o país inteiro se não atenderem nossas exigências"
Eu parei um pouco para olhar, achei muito bizarro, e preferi não ficar perto e continuei andando.
Mas as ruas passaram a ficar bloqueadas, e as pessoas estavam num frenesi louco de pânico.
Então eu dizia para o meu ajudante no celular "você disse que eu ia chegar em 7 minutos, agora vai demorar um tempão".
E ele me respondeu, meio irônico: "Desculpa, eu esqueci de contabilizar o Russian Factor". Fim.
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Foi extremamente engraçado.
Pra quem não sabe inglês, russian factor seria "fator russo".
Como se o fato de pessoas russas quererem explodir bombas atômicas no meio da rua fosse um fator a ser considerado no atraso de alguém, tipo como o fator trânsito, ou enchente em algumas épocas de São Paulo.
Eu esqueci do Russian Factor
Postado por
Marcinha
on sexta-feira, 11 de junho de 2010
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sonho
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