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A mão armada

Eu estava no carro com meus pais, , era noite, e estavamos levando minha vó Cida para a casa dela. Meu pai dirigia, minha mãe estava do lado dele. Eu sentava atrás da minha mãe e minha vó atrás do meu pai.

Quando entramos numa ruazinha que liga a rua dela com a avenida, um homem veio correndo de bicicleta e começou a bater na janela do carro, do lado da minha vó.
Ela ia abrir e eu disse "não abre, vó, eu acho que é assaltante". E eu grito pro meu pai pra ele correr, porém a ruazinha dava na avenida, e tinha farol. Estava vermelho e não tinha pra onde correr.

O cara começa a bater nos vidros e meu pai ameaça jogar o carro em cima dele. Então ele dá a volta, fica de frente pro carro e aponta uma arma pra nós. Eu me abaixo, e coloco as mãos no ouvido, chorando, porque não quero ouvir o tiro.
Ele atira na direção que minha mãe estava sentada, porém por algum motivo eu sei que ele vai acertar meu pai.

Então, eu saio de debaixo do banco, e o dia está claro, céu azul aberto, estamos todos no carro, numa estrada. Estamos felizes, conversando, tranquilos. Fim.

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